A investigação apreciativa é uma metodologia que tem como objetivo a realização de mudanças, tanto a nível pessoal quanto social e empresarial, e que tem como base uma abordagem positiva. Seu principal objetivo é se concentrar em identificar e melhorar o que já está indo bem, ao invés de procurar por problemas e tentar consertá-los. Ao dar um maior destaque para os pontos fortes, torna-se possível reformular o futuro e obter resultados muito mais satisfatórios do que se o foco ficasse apenas no que vai mal.

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Como Funciona a Investigação Apreciativa?

Mesmo após mais de trinta anos desde a sua criação, a investigação apreciativa continua sendo considerada como uma ferramenta altamente eficaz para indivíduos, grupos e organizações que desejam realizar mudanças positivas em seu comportamento e melhorar seu desempenho. Como o próprio nome sugere, consiste em buscar conhecer melhor a si mesmo ou ao grupo do qual faz parte com o objetivo de encontrar pontos fortes e valorizá-los.

Dessa forma, as coisas que estão indo bem ganham ainda mais atenção e passam a ser utilizadas para criar uma visão positiva em relação ao futuro. É importante dizer que as falhas do passado não são simplesmente ignoradas, o que acontece é que os indivíduos são encorajados a enxergarem suas qualidades e, assim, encontrarem soluções de maneira natural, sem focar diretamente nos problemas.

O processo se dá através da comunicação, que pode acontecer por meio de entrevistas ou mesmo conversas informais entre os envolvidos. Então, são feitas perguntas poderosas que levam as pessoas a refletirem para enxergarem o melhor de si e, dessa forma, se tornarem mais motivadas a darem o seu melhor, seja na vida pessoal, profissional ou em sociedade, construindo um futuro de sucesso e realizações.

Os Diferenciais da Investigação Apreciativa

A investigação apreciativa se diferencia de outros tipos de abordagens de melhoria principalmente pelo fato de focar nas soluções e não nos problemas. E o que parece ser um mero detalhe faz dela algo extremamente eficaz e capaz de trazer resultados fantásticos. Veja, a seguir, quais são os principais diferenciais dessa metodologia.

  • O foco não está no que precisa ser corrigido, mas sim nos pontos que já são bons e que podem ser desenvolvidos ainda mais;
  • Dá destaque para determinados pontos, mas mantém uma visão abrangente, a fim de identificar as origens daquilo que já está dando certo e utilizar essas informações com inteligência;
  • Traz à tona uma visão positiva em relação ao futuro, o que é altamente motivador e faz com que as pessoas se tornem engajadas a se tornarem cada vez melhores;
  • A intenção não é a de mudar as pessoas e sim fazer com que elas enxerguem o que de melhor são capazes de realizar;
  • É um convite para que todos participem da construção da empresa, comunidade e realidade em que desejam conviver;
  • É um processo de transformação que não ignora as experiências passadas, mas sim se baseia nos pontos fortes para construir o futuro;
  • A investigação apreciativa considera o fato de que as pessoas se sentem mais confiantes em relação ao futuro quando levam consigo memórias relacionadas ao passado.

Os 4 Estágios da Investigação Apreciativa

Uma das formas mais conhecidas de colocar a investigação apreciativa em prática é através do modelo 4D, que é formado pelos seguintes tópicos: Discovery (descoberta), Dream (sonho), Design (planejamento) e Destiny (destino). Continue acompanhando e saiba mais detalhes a respeito de cada uma das etapas do processo.

1 – Discovery (descoberta): aqui as pessoas envolvidas interagem entre si através de um diálogo ou de uma entrevista, buscando e analisando os sucessos que já experimentaram em sua trajetória, seja na vida pessoal ou na empresa da qual fazem parte.

Alguns exemplos de questionamentos incluem: quais são as experiências mais significativas da minha vida? Onde as coisas estão indo bem? Onde estou fazendo a diferença?

2 – Dream (sonho): depois de refletirem a respeito de seus sucessos e se tornarem conscientes em relação aos seus pontos fortes, chega o momento de considerarem o que podem tornar ainda melhor e onde podem chegar. Nesse momento, o futuro ideal é imaginado, deixando de lado crenças limitantes que comprometem a autoconfiança e, consequentemente, o desenvolvimento.

3 – Design (planejamento): aqui os sonhos são transformados em planos realizáveis para que se tornem realidade. Para isso, é necessário criar um planejamento, que deve ser dividido em fases. Nessa etapa, o grupo precisa sugerir ideias que os aproximem ou a empresa em questão do futuro desejado.

4 – Destiny (destino): por fim, vem a etapa em que tudo o que foi dito começar a ser, de fato, praticado e o processo de mudança se inicia. Nesse ciclo, todos devem se comprometer com as coisas que desejam alcançar. No caso de empresas e comunidades, a união da equipe se torna fundamental para que os resultados aconteçam.

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A Relação Entre a Investigação Apreciativa e a Psicologia Positiva

A investigação apreciativa se baseia em conceitos da psicologia positiva e, por isso, dá ênfase para os pontos fortes de um indivíduo ou organização ao invés de apontar as falhas. Com isso, tem o poder de fazer com que as pessoas reconheçam seus próprios talentos e se sintam mais motivadas a buscarem ser cada vez melhores dentro do contexto no qual estão inseridas.

Assim como a psicologia positiva, a investigação apreciativa se concentra naquilo que já está funcionando dentro de uma família, organização ou comunidade. Dessa forma, torna-se possível vislumbrar o futuro, juntamente com as estratégias que serão utilizadas para chegar até ele. Além disso, a metodologia permite que as pessoas expressem as suas ideias e sejam ouvidas, o que as torna parte importante do processo.

Resumindo, a investigação apreciativa é capaz de promover mudanças através de uma abordagem que possui uma nova perspectiva e que considera todos os aspectos sob uma ótica positiva e baseada nos pontos fortes de cada um. Essa metodologia nos oferece a oportunidade de ampliar nossas perspectivas e, assim, criar resultados efetivos e duradouros.

Você já tinha ouvido falar a respeito da investigação apreciativa? Já vivenciou essa prática? Compartilhe sua experiência e opinião a respeito da prática nos comentários abaixo!

 

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