A palavra egocentrismo geralmente não está associada a comportamentos agradáveis. As pessoas que são consideradas egocêntricas tendem a nunca abrir mão da própria opinião, acreditam que somente suas histórias são importantes, enxergam-se como superiores em relação aos outros, são arrogantes e exaltam muito suas próprias qualidades.

Características como essas que citei acima irão influenciar de forma negativa na vida profissional de um colaborador, pois elas ferem as relações interpessoais antigas e novas, dificultam as entregas em grupo, enfraquece o marketing pessoal e contribuem para manchar sua reputação.

Continue lendo o texto para entender mais sobre como identificar o egocentrismo e várias formas em que ele pode dificultar sua vida.

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Tipos de pessoas egocêntricas

Sigmund Freud foi um médico neurologista mais conhecido como o pai da psicanálise. Os estudos dele explicam o ego como uma instância da personalidade que seria o nosso “eu” mais perceptível. Essa perspectiva considera o ego como a consciência que possuímos de nós mesmos, que é expressa conforme os conceitos que adquirimos ao longo de nossas experiências, bem como de nossos valores e cultura.

A partir do ego, cada um percebe os acontecimentos a sua volta de forma particular e isso influi no comportamento. A  intensidade com a qual isso acontece varia de pessoa para pessoa. Por esse motivo, podemos dizer que existem dois tipos de pessoas egocêntricas: aquelas que conduzem seu ego de forma positiva, visando apenas os seus benefícios na maioria das situações; e as que canalizam de forma negativa, apresentando uma baixa autoestima e se considerando inferiores aos demais.

PSC

No sentido profissional, as pessoas egocêntricas predominantemente positivas costumam ser mais confiantes e eficientes para atingir objetivos. Elas se esforçam mais para manter o seu perfil em evidência e se destacam pela sua competência. Esses pontos ajudam e muito no desenvolvimento da carreira e no marketing pessoal positivo, desde que sejam bem dosados para não se tornarem negativo. Afinal, exagero nunca é bom!

Já os indivíduos que possuem ego negativo são muitas vezes vistos sem grandes expectativas no mercado de trabalho principalmente por serem muito introvertidos e se sentirem inferiores em relação aos seus colegas de trabalho. Essas características podem gerar menos rendimento e até contribuir para o desânimo de outros colegas no time.

Em ambos os casos, as pessoas egocêntricas não conseguem identificar o tamanho do seu ego e apresentam principalmente problemas com relacionamento interpessoal. Em algum momento, esse perfil influenciará de forma sabotadora na carreira e impedirá que o profissional seja focado e alcance objetivos.

Então, possuir certa dose de egocentrismo não é necessariamente ruim, dependendo do caso. Quando as pessoas conhecem seu próprio potencial, passam a acreditam que podem desempenhar determinadas tarefas com perfeição e assertividade, sem hesitações e com determinação e foco. Já quando o profissional não apresenta confiança em si mesmo para realizar determinada tarefa, pode ter esse peso influenciando negativamente em suas escolhas e no resultado final.

Tanto grande doses de egocentrismo, quanto pequenas são prejudiciais à vida profissional e pessoal. Por isso, é necessário alcançar equilíbrio emocional em que a autoestima predomine, sem exaltar o ego. Como já disse: exagero nunca é bom.

Aspectos negativos do egocentrismo

Os colaboradores que possuem um ego elevado costumam oferecer trabalhos com mais qualidade, portanto são bem vistos no mercado de trabalho. Ao mesmo tempo, considerar-se o centro de todos os interesses pode prejudicar o relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho.

Os líderes com essa característica causam medo e não dão espaço para que os outros proponham ideias ou se desenvolvam. Já quem não é líder pode querer se sobressair e ganhar destaque a todo custo e a todo o momento. Uma organização é feita da colaboração de várias pessoas, por isso esses indivíduos tendem a prejudicar o trabalho em equipe.

Portanto quem já sabe que tem ego positivo deve saber trabalhar esse traço para não acabar escorregando no relacionamento com seus colegas e ter que arcar com as consequências disso. Confira algumas recomendações do que prestar atenção:

  • Desgaste das relações interpessoais: ao se portar como o centro das atenções e enaltecer sua superioridade perante aos demais, o indivíduo transmite arrogância e egoísmo, o que pode causar conflitos e influenciar negativamente no clima organizacional.
  • Diminuição da visão sistêmica: quando um profissional passa a trabalhar sozinho sem dar espaço à colaboração dos outros ou delegar funções pode prejudicar as atividades da empresa. Não se esqueça de que cada profissional possui uma habilidade específica e está ali para aplicá-la em prol dos resultados.
  • Afastamento das pessoas: pessoas egocêntricas geralmente se preocupam apenas com suas próprias necessidades, ignorando as vontades e desejos dos demais. Essa falta de assistencialismo provoca o afastamento os outros, pois todos necessitam e gostam de se sentir amparados. Isso pode ser visto com repúdio pelos seus colegas e contribuir para não conseguir o apoio deles em diversas situações.

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Diagnóstico pessoal

Realizar um diagnóstico pessoal significa olhar para si e refletir sobre todos os aspectos de sua vida. É um grande exercício de autoconhecimento. O indivíduo egocêntrico tem dificuldade em fazer esse exercício, pois não possui a capacidade de olhar pelo ponto de vista de outras pessoas.

Os gestores devem ficar atentos para identificar comportamentos egocêntricos que estejam prejudicando os resultados. A realização de feedback é a forma mais adequada para isso. Esse exercício ajuda o profissional a perceber como ele está agindo e quais seriam os melhores caminhos para mudar essa situação.

Coaching contra o egocentrismo

Por meio da aplicação de ferramentas e métodos específicos, o coaching oferece às pessoas a possibilidade de construir uma nova percepção sobre si mesmo, abandonando o egocentrismo e conseguindo constituir uma nova forma de lidar com os outros.

Investir em coaching é uma forma de investir em desenvolvimento de pessoas e, consequentemente, investir no progresso dos resultados. Um colaborador que é reconhecido tanto por seus méritos quanto por seus pontos a melhorar tende a trabalhar com mais afinco e vontade de entregar.

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