O que as empresa buscam, independentemente do seu porte ou do seu segmento, é obter um bom desempenho junto ao consumidor. Em outras palavras, a ideia é alcançar um nível de qualidade e de produtividade que seja capaz de alcançar uma boa quantidade de clientes, mantendo-os plenamente satisfeitos. Isso é o que torna uma empresa verdadeiramente competitiva, com boas chances de sobreviver e de prosperar.

No entanto, de tempos em tempos, é comum que as empresas identifiquem alguns processos ou hábitos que parecem prendê-la e prejudicar as suas conquistas. Por isso, é necessário identificar esses gargalos e propor modificações que aumentem a sua eficácia e a sua eficiência. Esse processo recebe o nome de reestruturação empresarial e é composto por diferentes etapas. Neste artigo, vamos compreender como ocorre cada fase. Siga em frente e tenha uma ótima leitura!

O que é a reestruturação empresarial e qual é a sua importância?

A reestruturação empresarial é uma avaliação que é feita acerca de uma empresa, a fim de identificar quais processos devem ser mantidos, quais devem ser cancelados e quais devem ser substituídos ou modificados. A ideia é verificar não apenas as falhas das atividades da organização, mas também as possibilidades de melhoria — o que é possível fazer para aumentar a produtividade, elevar as receitas, reduzir os custos etc. A análise SWOT é essencial para identificar as oportunidades e ameaças no processo.

A reestruturação empresarial é importante para que a empresa se atualize e se aperfeiçoe. Isso depende da compreensão das suas forças e fraquezas internas, bem como das oportunidades e ameaças do meio externo. É fundamental acompanhar essas questões e promover as modificações necessárias para manter-se competitiva diante da concorrência. A reorganização, a inovação, a modernização, o planejamento estratégico, o fim dos desperdícios e o ganho de eficácia são as metas a serem alcançadas.

Quais são as etapas da reestruturação empresarial?

As fases do processo de reestruturação empresarial podem variar bastante, dependendo do tipo da empresa e da complexidade das suas operações. No entanto, podemos simplificar um modelo para qualquer organização, consistindo em 4 etapas. Conheça-as na sequência.

1. Diagnóstico do momento vivido

A primeira etapa consiste no diagnóstico do momento vivido, ou seja, na compreensão do estado atual da empresa. Essa etapa depende de uma análise minuciosa de todos os departamentos e processos da empresa, compreendendo as suas forças (o que vai bem) e as suas fraquezas (o que vai mal) no ambiente interno. Isso permite que a empresa seja capaz de identificar situações de crise, reconhecendo os sintomas desse acontecimento, bem como o seu grau de severidade.

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O diagnóstico também deve contemplar uma análise do ambiente externo. Nesse caso, estamos falando de fatores políticos, econômicos, ambientais, socioculturais, tecnológicos e legais que podem representar tanto oportunidades como ameaças à organização. É essencial que a empresa reconheça essas questões externas e que monitore a concorrência e o seu público-alvo, a fim de obter um diagnóstico mais completo e preciso.

2. Elaboração do plano estratégico de reestruturação

A partir do diagnóstico obtido na etapa anterior, os analistas da empresa devem executar um plano estratégico de reestruturação. Esse plano consiste em uma série de medidas que envolvem alterações nos processos e na própria estrutura da empresa, a fim de consertar as fraquezas identificadas, bem como de potencializar as forças e as oportunidades encontradas. O plano é estratégico, pois as modificações propostas são sempre organizadas e gradativas, sem ideias impulsivas.

Esse plano depende da definição de objetivos a serem alcançados pela organização, permitindo que ela saia da crise em que se encontra e possa progredir. Para isso, o plano geralmente contempla 3 aspectos fundamentais: reestruturação estratégica, reestruturação operacional e reestruturação financeira. Em outras palavras, é preciso reorganizar a maneira como a empresa lida com os seus colaboradores, sócios, fornecedores, clientes, processos, estruturas, departamentos, contas, pagamentos etc.

3. Estabilização e recuperação

A terceira fase consiste na adoção das primeiras medidas do plano estratégico, isto é, daquelas que têm como objetivo estabilizar a empresa, consertando as falhas e propondo modificações diante das atividades com baixa eficiência operacional. A ideia é restabelecer a liquidez da empresa, recuperando o seu desempenho financeiro. Essas atividades incluem a redução de custos e despesas, abrindo mão de tudo aquilo que não for essencial às operações ou que gere algum tipo de desperdício.

Essa fase também inclui abordagens mais estratégicas no que diz respeito aos produtos, serviços, canais de vendas, mercados e clientes. A empresa deve identificar em cada um desses aspectos quais são os itens que têm dado retorno, que devem ser continuados, bem como aqueles que não têm oferecido os resultados esperados, devendo ser descontinuados.

4. Recuperação do crescimento

Uma vez solucionados os pontos críticos, a empresa conseguirá recuperar a sua estabilidade operacional e financeira. Somente quando isso tiver acontecido, será possível pensar em inovações, modificações e novos processos e produtos, a fim de aumentar as vendas, conquistar novos clientes, enfim, recolocar a organização no caminho do crescimento. A ideia é sempre descontinuar as estratégias que não surtem efeitos esperados, substituindo-as por novas ações, que sejam mais promissoras.

No entanto, esses incrementos estratégicos a serem adotados pela empresa dependem da sua reestruturação financeira. Por isso, a fase 4 depende de uma fase 3 muito bem consolidada. Não vale a pena arriscar-se em novos negócios enquanto os antigos sistemas não estiverem plenamente restabelecidos e não houver novos recursos materiais, financeiros e tecnológicos.

A reestruturação empresarial é um processo que deve acontecer de tempos em tempos, mesmo que a organização não esteja em crise. Ela é fundamental para identificar falhas e oportunidades perdidas, propondo uma reorganização dos processos, a fim de identificar novas oportunidades e corrigir as falhas encontradas. É um mecanismo que recupera a confiança e a competitividade da organização frente aos seus concorrentes.

E você, querida pessoa, percebe se há momentos de reestruturação no seu local de trabalho? Como eles são conduzidos? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!