Uma empresa é uma organização composta por indivíduos exercendo funções profissionais, recursos materiais, conhecimentos, tecnologias e objetivos a serem alcançados. Entre esses objetivos, o principal é oferecer à sociedade algum produto ou serviço que resolva os desejos ou as necessidades das pessoas.

Toda empresa, por mais organizada que seja, lida eventualmente com problemas. Para que essas organizações prosperem, é fundamental conhecer as adversidades mais comumente enfrentadas nesse meio e o que é possível fazer para solucioná-las ou preveni-las. Neste artigo, reunimos os 7 problemas mais comuns nas empresas. Para saber mais sobre o assunto, é só continuar a leitura a seguir!

1. Desmotivação dos colaboradores

A falta de motivação nos colaboradores é um problema muito grave, pois desencadeia vários outros: queda de produtividade, faltas, atrasos e maior rotatividade de funcionários. Ela surge quando o colaborador está insatisfeito com as condições de trabalho, com a remuneração, com o clima organizacional ou com as atividades que lhe são solicitadas.

Para resolver essa questão, é fundamental manter a empresa organizada, oferecendo a cada trabalhador a estrutura necessária para desempenhar as suas funções. Também é essencial definir regras internas, que criem um clima organizacional de harmonia. Por fim, é preciso que a remuneração desses indivíduos seja atrativa.

2. Trabalho de baixa qualidade

Além das questões de motivação e produtividade, outro problema comum nas empresas se dá quando aquilo que os seus colaboradores entregam não apresenta a qualidade esperada. Isso ocorre quando a orientação não é clara, quando as contratações de profissionais não são criteriosas ou quando não há um desenvolvimento contínuo oferecido aos colaboradores.

Portanto, para resolver essa questão, é necessário que as empresas sejam mais precisas nos processos seletivos, verificando de fato quem é o candidato mais adequado à cultura da empresa e à vaga em questão. Além disso, as competências técnicas e comportamentais precisam ser desenvolvidas continuamente, por meio de programas de capacitação (cursos e treinamentos). Em complemento, as ordens das lideranças devem ser claras e bem explicadas.

3. Clima organizacional negativo

PSC

Você já trabalhou em uma empresa em que os funcionários são vistos como máquinas? Em que a vida pessoal e a saúde das pessoas não são respeitadas? Em que os líderes são autoritários e humilham os liderados? Em que os próprios colegas “puxam o tapete” uns dos outros, em uma competitividade maléfica ao ambiente? Todas essas características são típicas de um clima organizacional negativo.

É fundamental que as pessoas se sintam bem no ambiente de trabalho para que se relacionem bem umas com as outras e para que executem um bom trabalho. Por isso, defina as regras internas da sua empresa com clareza e adote as lideranças democráticas como um modelo de gestão mais humanizado, evitando que os cenários acima ocorram.

4. Falta de objetivos e de estratégias

Toda empresa precisa ter noção da realidade atual e motivação para definir objetivos a serem alcançados. Sem esses objetivos, a empresa perde a sua função de existir, e os colaboradores ficam completamente perdidos, sem saber o que fazer. Aumentar as vendas, alcançar novos mercados, lançar novos produtos — todos esses são exemplos de objetivos.

Além disso, a organização precisa traçar um planejamento estratégico, ou seja, um conjunto de ações que a conduzam do ponto atual ao ponto desejado. Para isso, é importante definir o papel de cada departamento e de cada colaborador nessa missão. Nesse sentido, as metas organizacionais devem ser específicas, alcançáveis, relevantes, mensuráveis e com prazos de tempo definidos.

5. Ausência de transparência nas decisões

Não há nada pior para um time de funcionários do que líderes que tomam decisões no sigilo e que mudam as regras do jogo como bem entendem, sem explicar o que está acontecendo. É claro que as decisões finais devem ser tomadas pelos líderes. No entanto, em uma liderança democrática, é importante incluir os colaboradores nesse processo, de modo que eles compreendam o contexto em que estão inseridos e também que tenham a oportunidade de contribuir com os seus conhecimentos.

Nas empresas autoritárias, nada disso ocorre. As decisões são unilaterais, e, muitas vezes, os funcionários não fazem ideia do que realmente está ocorrendo. Para evitar essa falta de transparência, é preciso investir em modelos de gestão democráticas, com reuniões frequentes e canais eficazes de comunicação interna, a fim de esclarecer as informações e evitar os boatos que circulam pelos corredores.

6. Inflexibilidade

Qualquer indivíduo passa por problemas pessoais: doenças, tratamentos de saúde ou odontológicos, compromissos com os filhos, problemas com o carro ou com o transporte público, emergências domésticas, e por aí vai. Enfrentar esses problemas pode ocasionar alguns atrasos ao chegar ao trabalho, saídas antecipadas, ou mesmo faltas.

É importante que os funcionários tenham maturidade para explicar com transparência o que está acontecendo aos seus líderes. Além disso, é essencial também que os líderes tenham empatia para compreender que aquelas circunstâncias realmente precisam ser solucionadas. Com regras bem definidas, transparência e diálogo, é possível ser flexível, de modo que a vida profissional das pessoas não prejudique as suas vidas pessoais, e vice-versa.

7. Retenção do conhecimento

Por fim, outra questão bastante problemática nas empresas é a retenção do conhecimento. Alguns líderes, por exemplo, têm medo de compartilhar aquilo que sabem com os seus liderados, pois temem que isso crie para eles uma concorrência dentro da própria empresa. Além disso, há alguns processos e atividades que somente um colaborador na empresa inteira sabe executar.

Esses cenários são problemáticos. Se esse funcionário que é o único que sabe executar uma atividade determinada resolve sair da empresa, o que será dela? Para evitar essa retenção de conhecimento, é preciso, sim, estimular a troca e o compartilhamento daquilo que cada um sabe. Além disso, os processos internos precisam estar catalogados no manual da empresa, de modo que os conhecimentos se perpetuem naquele ambiente, mesmo que os funcionários se desliguem.

Para concluir, é fundamental ressaltar que a gestão do conhecimento, bem como a solução de todos os problemas acima citados, pode ser obtida com treinamentos, cursos e regras internas definidas com clareza. O conhecimento, as normas e a comunicação clara são as melhores ferramentas para que uma empresa solucione e previna as questões acima citadas. Que você passe longe desses problemas e obtenha imenso sucesso nos seus caminhos dentro das organizações!

E você, querida pessoa, já teve que lidar com alguma das questões acima? Como fez isso? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!