Amor-próprio e autoestima são dois elementos essenciais a uma vida feliz. Ambos dizem respeito ao cuidado e ao carinho que uma pessoa deve ter consigo mesma, de modo que sinta, pense e aja no sentido de gostar de quem é e de, consequentemente, ser mais feliz assim.

Por mais que esses dois conceitos caminhem lado a lado, eles não são exatamente sinônimos. São ideias muito parecidas e que geram alguma confusão, mas que precisam ser diferenciadas. Neste artigo, você vai compreender os significados dos termos e conferir dicas de como desenvolvê-los no nosso dia a dia.

O que é autoestima?

Estimar alguém significa gostar da pessoa do jeito que ela é. Dessa forma, a autoestima é um conceito que consiste em aceitar-se e gostar de si mesmo. Esse processo envolve que a pessoa admita que tenha falhas (afinal de contas, qualquer ser humano tem), mas, mesmo diante disso, continue gostando de quem é.

A autoestima é resultado dos processos pelos quais passamos desde a infância. Ela é uma somatória dos nossos sentimentos, emoções, crenças e comportamentos. Além disso, ela é frequentemente impactada pelo que dizem as pessoas com as quais convivemos. Crianças duramente criticadas tendem a levar essas inseguranças para a vida adulta, por exemplo.

Sendo assim, a autoestima é resultado da estabilidade emocional do indivíduo e da sua capacidade de gostar de si, mesmo que outras pessoas apontem os seus “defeitos”. Ela é resultado da forma como um indivíduo enxerga a si mesmo — uma visão que pode ser positiva (autoestima elevada) ou negativa (autoestima em baixa).

O que é amor-próprio?

Quando você ama alguém, você aceita e gosta da pessoa do jeito que ela é, mas vai além disso: você quer ver a pessoa com saúde, com sucesso, com felicidade! Sendo assim, o amor-próprio vai além da autoestima: além de gostar de si mesmo, o indivíduo que se ama age no sentido de cuidar de si, de fazer escolhas saudáveis e de seguir por caminhos que o levem àquilo que ele considera felicidade.

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Sendo assim, uma pessoa que se ama sabe reconhecer as suas forças e fraquezas, mas nem por isso deixa de gostar de si (tem autoestima). Além disso, essa pessoa cuida do seu corpo, da sua mente, da sua família, das suas amizades, da sua fé, do seu trabalho, das suas finanças, enfim, faz o possível para ficar feliz em todas essas áreas.

É claro que nunca é fácil estar bem em todos os setores da vida, mas o simples ato de cuidar de si e de querer melhorar em todos eles já revela que a pessoa ama a si mesma. Em compensação, alguém que descuida da saúde, que trabalha em excesso ou que não quer saber de trabalhar, que se recusa a estudar, que não se esforça para ter bons relacionamentos com amigos e familiares, que é cheio de vícios, que se deixa influenciar pelos outros e que gasta mais do que ganha certamente não ama a si mesmo.

Como podemos colocar essas duas forças em prática?

Como você pode perceber, a autoestima é o sentimento positivo que uma pessoa tem sobre si mesma, gostando de si do jeito que ela é (mesmo com “falhas” em seu temperamento, comportamento, aparência física etc.). O amor-próprio, por sua vez, consiste em um conjunto de atitudes que revelam o quanto o indivíduo gosta de si mesmo, cuida de si mesmo e deseja ser feliz nas diferentes áreas que compõem a sua vida.

Portanto, não precisamos ser gênios para perceber o quanto necessitamos de autoestima e de amor-próprio para que sejamos felizes, não é mesmo? Por isso, selecionamos 6 dicas básicas para que você desenvolva essas duas forças. Confira!

1. Conheça a si mesmo

É importante que você conheça a si mesmo, incluindo os seus pontos fortes e os seus pontos que precisam de melhoria. Dessa forma, você vai ficar feliz com as suas qualidades, mas ao mesmo tempo humilde, sabendo que ainda há pontos a desenvolver. Além disso, quanto mais uma pessoa conhece a si, menos influenciável ela é diante do que as outras pessoas dizem a seu respeito. Assim, ela mantém os pés no chão, sem envaidecer-se diante de elogios e sem odiar-se diante de críticas.

2. Monitore os conteúdos que você consome

Filmes, telenovelas, campanhas publicitárias, revistas de celebridades, redes sociais: sabe o que tudo isso tem em comum? São produtos da mídia que reproduzem a vida de uma forma idealizada, ou seja, em que tudo é perfeito, as rotinas são maravilhosas, os corpos são esculturais, os rostos são divinos, as roupas são belas, os carros são caros, os empregos são perfeitos e… Nada disso é real! Evite consumir esses produtos em demasia. Lembre-se de que a vida real é diferente de tudo isso!

3. Pare de se comparar com os outros

Por falar nos conteúdos que você consome, isso nos leva naturalmente ao item 3 da lista, que é evitar as comparações. Muitas vezes, não ligamos muito para a top model do Instagram, mas temos a sensação de que a vizinha é mais bonita, que o primo tem mais dinheiro, que a casa da amiga é maior, e por aí vai.

Nesse sentido, pare de se comparar com os outros. A vida não é uma competição, e o que importa é que você se sinta bem com quem é e onde está. Preocupe-se em ser melhor do que ontem, e não melhor do que o outro!

4. Selecione melhor as suas companhias

As pessoas com quem você anda colocam você para cima? Incentivam o alcance dos seus objetivos? Fazem elogios? Dão toques de forma construtiva e respeitosa? Ou só oferecem críticas destrutivas, piadinhas sem graça e humilhações? Selecione bem as suas companhias, afastando-se de quem lhe faz mal e mantendo por perto apenas quem faz com que você se sinta feliz com quem é!

5. Lembre-se de que a perfeição não existe

Se você ouvisse os seus pensamentos em relação a si mesmo da boca de um amigo, ele continuaria a ser seu amigo? Se a resposta for “não”, é sinal de que você precisa ser mais carinhoso consigo mesmo. Pare de cobrar de si a perfeição. Ela não existe. Preocupe-se apenas em melhorar, mas não em ser perfeito. Seja tolerante com os seus erros, acolha as suas emoções e aprenda, na medida do possível, a ser melhor a cada dia. Não tenha pressa. Dê o seu melhor e seja feliz. Você é um ser humano!

6. Relativize a opinião alheia

Por falar em críticas, será que você tem dado ouvido demais a elas? Será que a opinião dos outros é excessivamente importante para você? Se você está tendo que modificar a si mesmo ou renunciar a alguma parte do seu ser apenas para agradar a amigos e familiares, acenda o sinal de alerta! A aceitação do outro é bacana, mas jamais deve vir em primeiro lugar, antes mesmo da nossa própria felicidade. Relativize o que os outros pensam. Foque em ser feliz!

O amor-próprio e a autoestima são os resultados de uma série de atitudes a serem colocadas em prática. A autoestima consiste em gostar de si mesmo, e o amor-próprio em cuidar de si para ser feliz. Que, com as dicas acima, você seja capaz de colocar essas duas forças em prática e ser infinitamente feliz!

E você, ser de luz, como avalia a sua autoestima e o seu amor-próprio? O que pode melhorar? Lembre-se de que coaches e psicólogos estão aí para nos ajudas nesses dois aspectos, OK? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!