A maior parte dos locais de trabalho consiste em ambientes coletivos. Isso significa que existem objetivos empresariais que devem ser respeitados e que estão à frente dos objetivos individuais de cada um. Contudo, esse jogo de interesses precisa de um equilíbrio, pois você também não pode renunciar a si mesmo e deixar de ser quem é.

Dessa forma, a individualidade no trabalho tem a sua importância e precisa ser respeitada. É possível ser flexível e atender aos interesses da organização, mas sem deixar de respeitar a si mesmo. O importante é ser você, com educação e simpatia, mas sabendo defender as suas ideias. Neste artigo, você vai conferir 8 dicas para preservar a sua individualidade no trabalho. Boa leitura!

1. Seja você mesmo

Se você conquistou um emprego, é sinal de que o seu currículo, a sua personalidade e os conhecimentos e competências que você demonstrou em cada etapa do processo seletivo conquistaram os recrutadores. Dessa forma, você foi contratado exatamente do jeito que você é.

Portanto, é fundamental que você seja você mesmo. É para isto que você foi contratado: para trazer para a empresa a sua experiência e as características que os outros colaboradores provavelmente não têm. Dessa forma, essa ideia de anular-se para parecer-se mais com os outros pode ser prejudicial tanto a você como à própria empresa. Seja você mesmo e expresse o que você pensa!

2. Exponha as suas ideias

Por falar em expressar o que você pensa, lembre-se de expor as suas ideias. Se o seu trabalho é positivo e coerente, lute para defendê-lo, pois ele é resultado do seu conhecimento, do seu tempo e da sua energia. Um profissional respeitado sabe argumentar com clareza e objetividade. Ele será ouvido, mesmo que a sua ideia não seja aceita.

Da mesma forma, seja receptivo às críticas construtivas que receber e humilde para compreender as falhas. Entenda também que as ideias dos outros podem ser muito boas e que é essa complementaridade de competências que fortalece verdadeiramente uma equipe de trabalho.

3. Seja sempre o mesmo

Algumas pessoas parecem vestir diferentes máscaras ao longo do dia. São uma pessoa em casa, uma pessoa com os colegas, uma pessoa com o chefe, enfim, apresentam diferentes personalidades dentro de si. É claro que alguns contextos são mais formais do que outros, mas você não precisa mudar a sua essência toda vez que deixa a vida pessoal e entrar na esfera profissional.

Fingir sentimentos e manifestar opiniões contrárias ao que você realmente pensa não é justo com você, nem com quem estiver ao seu redor. Além disso, ter essas “múltiplas personalidades” é algo cansativo, que rouba a sua autenticidade e o impede de ser feliz. Portanto, seja sempre o mesmo e não abra mão dos seus valores e da sua essência, onde quer que você esteja. Você tem todo o direito de ser quem é e de dizer o que pensa — basta que o faça com respeito, sem impor as suas ideias a ninguém.

4. Preserve a sua vida pessoal

A vida é feita de uma esfera pessoal e de uma esfera profissional. Ambas são importantes, de modo que nós não podemos nos dedicar exclusivamente a uma delas, ignorando a outra. Portanto, dedique-se ao seu trabalho, mas entenda que há outras coisas que fazem parte da sua existência e que também são importantes.

Nesse sentido, é fundamental encontrar um tempinho para cuidar da sua saúde física, da sua saúde mental, da sua casa, da sua família, dos seus amigos, do sono e do descanso, dos seus momentos de lazer, e por aí vai.

5. Conheça e estabeleça os seus limites

Os limites de uma pessoa no ambiente de trabalho levam em consideração algumas variáveis:

  • Os valores dos quais você não abre mão;
  • Os limites dos seus conhecimentos e habilidades diante de determinadas tarefas;
  • Os limites da sua capacidade física (necessidade de descanso do corpo);
  • Os limites da sua capacidade emocional e intelectual (necessidade de descanso da mente).

É por isso que todo profissional tem direito a pequenas pausas durante o expediente, além do descanso semanal e das férias. Dessa forma, é essencial conhecer os seus limites e defender os seus direitos, em nome da saúde e da própria produtividade.

6. Respeite o seu tempo e busque os seus objetivos

Todo profissional deve ter objetivos: alcançar o cargo X, ganhar o salário Y, trabalhar na empresa Z, mudar de área profissional, abrir um negócio próprio, e por aí vai. É importante que você defina essas metas individuais e lute por elas. Assim, você saberá dizer “sim” às propostas que o aproximam do alcance dessa meta e “não” àquilo que não for interessante para você naquele momento.

Para isso, estude, trabalhe e encontre motivação diante dos desafios. Contudo, respeite o seu tempo e evite a comparação com as outras pessoas. Entenda que tudo tem a hora certa para acontecer e que nós não podemos queimar etapas. Não devemos assumir um cargo para o qual ainda não estamos prontos. Seja paciente!

7. Verifique a compatibilidade entre os valores da organização e os seus

Outro aspecto que merece atenção no que diz respeito à individualidade no trabalho são os seus valores pessoais, que já citamos acima. Se uma pessoa tem a sustentabilidade ambiental como um dos seus valores, por exemplo, e trabalha em uma empresa cujas atitudes atravessam esse valor, provavelmente esse profissional se sentirá infeliz naquele meio.

Por isso, além de avaliar as suas competências técnicas, verifique também se os seus valores individuais são compatíveis com os da organização em que você trabalha. Será que vale a apena abrir mão dos seus princípios em nome de um emprego? Será que não há outras oportunidades profissionais mais compatíveis com as suas filosofias pessoais?

8. Respeite a individualidade do outro

Por fim, com base em tudo o que já foi citado acima, lembre-se de que, se você quer que respeitem a sua individualidade, você também deve respeitar a individualidade do outro.

Isso envolve respeitar todas as ideias, crenças, estilos de vida e traços de personalidade dos colegas, mesmo que você não concorde com eles em alguns momentos. O respeito surge quanto permitimos que o outro seja como ele é, assim como gostamos que os outros façam conosco. É por isso que não devemos impor as nossas ideias a ninguém, nem permitir que os outros façam o mesmo. O diálogo e a argumentação respeitosa são sempre a melhor saída.

A individualidade no trabalho, portanto, é um conjunto de fatores, como os citados acima. Por mais que o pensamento coletivo seja importante dentro das organizações, isso não significa que devemos abrir mão de quem somos. Seja você mesmo na vida profissional e seja feliz no trabalho!

E você, querida pessoa, como avalia a sua individualidade no trabalho em cada um dos quesitos acima? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!