O coaching é uma profissão relativamente nova, especialmente no Brasil. No entanto, com rápido crescimento, cada vez mais pessoas têm aderido à técnica para alcançar os seus objetivos mais rapidamente. É também cada vez maior a quantidade de pessoas que procuram exercer a profissão.
Amado por muitos, mas questionado por outros, o ofício gera dúvidas, especialmente entre aqueles que não sabem ao certo do que se trata. O coaching nada mais é do que um processo de autoconhecimento, por meio do qual as pessoas descobrem o que querem, definem objetivos e traçam estratégicas eficazes que possibilitem o alcance dessas metas.
Nesse cenário incerto, fica o questionamento: qual é o futuro do coaching no Brasil e no mundo? Neste artigo, levantamos 7 tendências que nos ajudam a compreender o que vem por aí. Confira!
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1. O fim dos “oportunistas”
Muitas pessoas têm transformado o coaching em “moda”. São indivíduos sem a formação e sem o conhecimento necessários para exercer a profissão. São considerados oportunistas, no sentido de que enxergam em uma profissão em crescimento a chance de enriquecer, mas sem a sabedoria necessária.
Por isso, a tendência é que esses “coaches que não têm formação em coaching” sejam cada vez mais descobertos e eliminados do mercado. É um tipo de seleção natural, que tratará de revelar a verdade, separando os coaches que têm estudo, formação e dedicação técnica para a prática daqueles que nunca abriram sequer um livro sobre a área. Assim, a própria seleção natural do mercado colocará um fim a todos os oportunistas.
2. O crescimento da atenção ao desenvolvimento humano
Os tempos que temos vivido têm mostrado que o ser humano é complexo e que a sua mente é delicada. A saúde mental, a produtividade, a vida com propósito, o bem-estar e a vontade de alcançar objetivos nas diferentes áreas da vida têm provocado o crescimento da atenção ao desenvolvimento humano. Em consequência disso, o coaching tende a se especializar cada vez mais: na vida pessoal, na carreira, nos relacionamentos, nos esportes, e por aí vai.
Por mais que a tecnologia esteja em constante crescimento, somente um ser humano pode compreender outro ser humano. Por esse motivo, a psicologia e o coaching nunca estiveram tão em alta, pois as pessoas têm adquirido a consciência de que viver com qualidade não é um luxo, mas uma necessidade.
3. O fortalecimento da profissão
Diante deste contexto, é natural que o coaching torne-se cada vez mais comum e acessível. Além disso, não se trata de uma profissão cara para ser exercida. É claro que ela demanda investimentos em estudos e formação, mas não demanda um lugar físico, por exemplo, para que seja exercida. É possível realizar sessões de coaching 100% online, por meio de videoconferências, que são uma grande tendência.
A profissão também tende a se fortalecer pela própria necessidade humana. A demanda por profissionais do comportamento humano tem crescido porque, infelizmente, o estilo de vida moderno tem gerado alguns problemas de insatisfação e infelicidade. Por isso, as pessoas têm sentido que precisam de ajuda para entender quem são, o que querem e como chegar lá — os objetivos essenciais do coaching.
4. O aumento nos níveis de exigência e estrutura
As pessoas têm sido cada vez mais cobradas, tanto na vida pessoal como na vida profissional. Como o coaching desperta nas pessoas as melhores versões de si mesmas, ele tende a ser mais procurado, por diversos motivos. Além disso, a tendência é que a profissão fique mais estruturada.
Por isso, os profissionais da área precisam explicar à sociedade o que é o coaching, já que existem muitos mitos que rondam a profissão, como o charlatanismo e a ideia de que “é coisa de empresa”. Sendo assim, a necessidade imediata do coaching é esclarecer às pessoas o que ele é e o que ele não é. Se esse trabalho for feito com qualidade, a demanda vai aumentar e o preconceito diminuirá consideravelmente.
5. O reconhecimento da profissão
Separando os profissionais sérios dos oportunistas que citamos acima e esclarecendo de uma vez por todas o objetivo do coaching, é consequência natural que a profissão obtenha mais reconhecimento e valorização. Isso já ocorre em alguns países, como a Austrália, os Estados Unidos e a Inglaterra, onde os conceitos do coaching já têm sido inclusive pesquisados pelas faculdades de psicologia. O Brasil pode passar por isso em breve.
O ganho de uma reputação mais “oficial” de profissão tende a amenizar a postura reticente de algumas pessoas no nosso país. Com cada vez mais pesquisas e estudos sendo feitos no sentido de atestar a eficácia das técnicas, o coaching vai se fortalecer em sociedade. Para isso, no entanto, precisamos de pessoas dispostas a analisar a profissão desde já.
6. A presença do coaching entre as profissões do futuro
De tempos em tempos, são produzidas listas com profissões do futuro. Em geral, elas acompanham dois aspectos sociais muito relevantes: o avanço da tecnologia e as mudanças do próprio comportamento humano. Nesses dois aspectos, o coaching tende a se beneficiar, pois nenhuma tecnologia pode substituir a compreensão de um ser humano, e as próprias pessoas vão reconhecer a necessidade de contar com um auxílio para alcançar os seus objetivos.
A qualidade de vida e o desenvolvimento humano são fatores em constante fortalecimento. Finalmente, as pessoas estão se conscientizando sobre a inteligência emocional, a saúde mental e o bem-estar, o que tende a fazer dos coaches e dos psicólogos profissionais mais valorizados no futuro.
7. A superação dos riscos da área: falta de capacitação e saturação
Como nem tudo são flores, também precisamos falar dos riscos da área. Um deles já foi abordado acima, que é a falta de capacitação. Muitos oportunistas exercem a profissão sem a formação adequada, já que a área não é regulamentada, e a fiscalização sobre ela é frágil. Por mais que a seleção natural tenda a resolver o problema, ainda é preciso lutar para uma regulamentação oficial.
Além disso, a saturação é um risco ao qual a profissão está exposta, pois há cada vez mais pessoas atuando como coaches. Não há como mensurar de que maneira isso vai acontecer no ramo, mas uma coisa podemos afirmar: em tempos de grande competitividade, sobrevivem os que entregam os melhores resultados, enquanto os que não têm conhecimento suficiente são eliminados do jogo. Por isso, a capacitação profissional para o coaching nunca foi uma necessidade tão grande.
De acordo com as 7 tendências acima, podemos concluir que o coaching ainda tem alguns desafios pela frente, como o desconhecimento, o preconceito, a falta de capacitação, o oportunismo e a saturação. Todavia, a tendência é também de que o próprio mercado possa separar os bons dos maus profissionais, como em qualquer área. Para que isso ocorra, porém, depende de nós, desde já, esclarecer à sociedade o que é o coaching, quais são os seus benefícios e onde os profissionais de qualidade podem ser encontrados, como é o caso do IBC — Instituto Brasileiro de Coaching!
E você, ser de luz, como enxerga o futuro do coaching? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Por fim, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!