Mão segurando coração, exemplificando o poder do altruísmo

Chutima Chaochaiya/Shutterstock O altruísmo é uma emoção poderosa que nos faz ir além!!!

Diante do dinamismo, materialismo, ausência de si e falta de compreensão sobre o funcionamento da mente dos dias atuais, o documentário – “A Revolução do Altruísmo” traz à tona uma reflexão poderosa de que a necessidade de cooperação, compaixão e amor altruísta nos seres humanos está mais presente do que a necessidade de ser egoísta.

A reunião de opiniões e fatos de pensadores, matemáticos, psicólogos, primatólogos, economistas e neurocientistas permitiu a discussão sobre o que faria; uma pessoa arriscar a própria vida em prol de outra e também, se o altruísmo já seria uma habilidade inata do ser humano.  Estudos no cérebro de praticantes de meditação, em crianças, em diversos tipos de profissionais, nas universidades e nos ambientes mais hostis da terra foram cruciais para evidenciar que a empatia está presente em todos, assim como a felicidade do ser humano está relacionada com seus atos de cooperação e altruísmo.

No todo, podemos ver claramente os estudos que testam e provam a neuroplasticidade, assim como evidenciam que a empatia está relacionada com os neurônios espelho, além de mostrar os benefícios do mindfullness, tanto na vida pessoal como na convivência social e os ensinamentos da emotologia, citando os estudos de Paul Ekman, psicólogo especialista no estudo das emoções, sobre as sete emoções básicas do ser humano.

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Além disso, declara à pureza da criança quanto ao senso de justiça moral, equidade e compaixão e também, deixa muito claro que a ciência é extremamente necessária para evolução, no entanto, é necessário por em prática todas as teorias e métodos. Essa gama de tópicos é muito abordada durante as formações no IBC, mostrando, verdadeiramente, a essência da formação dos self coaches, que é sentir o processo de Coaching no corpo, assim como entender o funcionamento da mente humana, bem como os benefícios de manter-se focado e presente para seu coachee.

Por Dentro da Revolução do Altruísmo

O documentário se inicia com a declaração de Sam Polk, ex-corretor da bolsa de valores de Nova Iorque, onde recebeu mais de três milhões de dólares, no seu último bônus, como operador. Depois de oito anos vivendo a vida do “Lobo de Wall Street”, ele decidiu largar a sala de operações de contas para fundar uma associação, sem fins lucrativos, em benefício das pessoas com menor poder aquisitivo, de Los Angeles, e a pergunta que deixa – “Será ele uma exceção à regra?”.

A natureza do ser humano é ser altruísta e agir com compaixão com o próximo, no entanto a falta de treinamento mental, de conhecimento sobre o funcionamento do cérebro e das emoções causa essa “incapacidade” de um ser humano criar um vínculo de cooperação com o próximo. Por exemplo: no  Instituto Max Planck, de Leipzig, Michael Tomasello e Felix Warneken reuniram crianças na idade da pré-escola para um estudo sobre se a empatia seria inata do ser humano. Primeiramente, um homem pendura toalhas num varal com pregadores, enquanto uma criança de 18 meses o observa, num dado momento o homem “acidentalmente” derruba um dos pregadores.

A criança, altruisticamente, pega o pregador e devolve a ele. Sem se preocupar se alguém a vê, ou se há distrações, ela age naturalmente. Outro estudo ainda mostrou que as crianças (de 3 a 6 meses) distinguem “o bem e o mau”, na qual elas possuem edificada a moralidade tão forte quanto a de um adulto, ligadas ao senso de equidade e justiça, onde um personagem mau não só não tem preferência de escolha, mas também deve ser punido, resultando em “castigo” ao personagem egoísta.

Inclusive, no decorrer do documentário são mostrados testes em primatas, ratos e seres humanos sobre a empatia e a relação com os neurônios espelho, o que de fato é evidente numa sessão de Coaching. Através dos neurônios espelhos é possível se conectar com a dor do seu coachee e se colocar no lugar dele, trazendo o rapport de alma necessário para uma sessão poderosa e transformadora.

Similarmente, traz à ciência através da necessidade de cooperação do ser humano, onde um estudo da Escola de Negócios de Harvard, onde pessoas aleatórias ganhavam 20 dólares e algumas deveriam gastar consigo mesmas e outras, porém, deveriam gastar com os outros, mostrou que as pessoas que faziam atos de cooperação e altruísmo com o dinheiro, se tornaram mais felizes e realizadas. O extraordinário é que essa felicidade independe se essa pessoa que praticou o ato altruísta estava em Cambridge ou em Uganda.

Por fim, o filme traz o conhecimento e excentricidade do estudo de três personagens muito importantes no cenário atual da neurociência, contribuindo em demasia para as explicações das sensações presenciadas durante uma sessão de Coaching, são eles, Matthieu Ricard, biólogo molecular e monge budista que permitiu que seu cérebro fosse estudado.

Esses estudos impulsionaram a neurociência, o que deu um salto quântico no estudo da felicidade, compaixão, altruísmo, etc., Richard Davidson, neurocientista que estudava depressão, ansiedade e outros distúrbios psicológicos, foi motivado por Dalai Lama, na década de 90, a estudar o cérebro humano, agora com foco na bondade e compaixão.

Também foi inspirado em Tania Singer, neurocientista que descobriu, através dos estudos no cérebro do monge budista, Matthieu Ricard, e outros duzentos voluntários da Alemanha, qual a diferença entre a empatia e a compaixão e como analisar em um monitor de Eletroencefalografia tal diferença.

Grande parte do conhecimento a respeito da plasticidade do cérebro, da promoção do altruísmo através do “conhecer a si mesmo”, dos benefícios da meditação, se deu pelo estudo desses três gênios. Por exemplo, para nós coaches, ter a clareza entre empatia e compaixão evita que criemos uma angústia empática criada pelo somente sentir inúmeras vezes as dores dos nossos coachees.

Ter a habilidade de colocar-se no lugar do coachee e sentir como ele, ou seja, ter empatia pelo coachee e escolher pensar na situação dele com afeto, carinho, amor incondicional, bem-estar, é escolher ter compaixão pelo que o coachee está sentindo, não deixando o coach carregado das emoções destrutivas.

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Altruísmo e Self Coaching

Toda essa “enxurrada” de conhecimento a respeito da bondade demonstrada cientificamente durante o documentário não pode somente ficar no campo das ideias e dos fatos científicos, ou seja, da filosofia Self Coaching, tal direção não deve ficar somente compreendida e racionalizada no Self 1 do nosso cérebro, mas deve também ser colocada em prática, experienciada e sentida pelo nosso Self 2. Portanto dizer “ciência é necessária, mas não basta”, não é absurdo algum, pelo contrário, a vivência prática deve se fazer cada vez mais presente.

O treinamento mental muda às intenções e as motivações do ser humano. Afinal, a forma de aprendizado de longa duração e mais efetiva é através do sentir, brincar, viver, experienciar, fazer e não só saber como se faz. Para concluir, o documentário gera no espectador a necessidade de trazer sua humanidade à flor da pele e realizar práticas de meditação para atuar na sua rotina diária com mais compaixão e altruísmo, afinal isso já é uma habilidade inata do ser humano.