A Lei da Transcendência está no cerne de quem os super-heróis são, de quem realmente somos. A capacidade de acessar o transcendente é o primeiro passo na direção de conhecer a si mesmo e atingir seu pleno potencial. Com essa capacidade, os super-heróis podem se voltar para dentro, além das passagens secretas e dos sótãos cheios de fantasmas da mente, até o puro silêncio, ou Ser.
Super-heróis não precisam olhar para o mundo, ver seu caos e se afastar dele; ao contrário, com a Lei da Transcendência os super-heróis confrontam o caos e compreendem que são ao mesmo tempo cidadãos e mestres desse caos. Transcender é um termo que temos usado muito – você já deve ter notado.
Parece tão longínquo que escolhemos não dar-lhe muita atenção. Mas esse deve ser o estado desejado, buscado, almejado por todos nós. É esse estado que faz do super-herói um super-herói, sua capacidade de transcendência sem ser menos humano.
O Transcender dos Super – Heróis!
Evidentemente há dois casos de transcendência máxima entre os super-heróis conhecidos, um deles é Beyonder e outro a Fênix, Jean Grey dos X-man.
Beyonder é um super-herói com poderes cósmicos de alteração de realidade. Ele é a soma total de uma realidade paralela chamada de Beyond-Realm ou simplesmente “Beyond”, logo, Beyonder não é seu nome original. Antes ele se chamava Owen Reece, um técnico de laboratório que consegue, acidentalmente, acessar essa misteriosa dimensão. Nesse momento, parte da energia escapa impregnando Reece com poderes quase infinitos, que ele exerce como o Homem-Molecular. Seus principais poderes são: Onipotência, onipresença e onisciência.
No caso da Fênix, os quadrinhos contam que, para salvar os X-man, Jean se oferece para pilotar uma nave que chegará próxima demais ao sol. Ela pensa que seus poderes telecinéticos seriam capazes de conter a radiação, mas eles não suportam e sucumbem. Quando ela está sendo envenenada pela radiação solar a Força Fênix, que já residia nela, a toma, fundindo-se a ela. Essa junção à torna um ser infinitamente poderoso, que já não podia ser contido num corpo só, pois é infinito.
Ambos os personagens tiveram uma experiência de Deus, do transcendente, da unidade de tudo e da divindade de cada um. Parece contraditório juntarmos ciência, literatura e esoterismo/espiritualismo, mas Deepak Chopra afirma que é exatamente aí que o transcendental realmente existe, na conexão entre o espiritual e o científico. É uma consciência máxima, um nível profundo de inteligência supramaterial.
A Consciência Transcendental
Nas palavras do autor, o transcendente é o que chamamos de self. O “self é um plano de consciência transcendente. ‘Transcendência’ significa que não existe no espaço-tempo e, portanto, é eterno. O self não tem princípio no tempo, nem fim no tempo, nem limites no espaço. Consciência é seu verdadeiro nome.” Conhecer a acessar o nosso self, exercício que fazemos no processo de formação em Coaching é o início da transcendência. É possível dizer, então, que o potencial para a transcendência está na nossa essência. É “menos um poder a ser empregado […] e mais uma compreensão sobre a natureza básica da existência, a base sobre a qual tudo mais é constituído, e também a mais espiritual das qualidades.”.
O nível de consciência sobre nós mesmos e o mundo é o poder maior que os super-heróis podem cultivar e nos ensinar a ter. A capacidade de autoconsciência é extraordinária, pois é ela que nos conecta à nossa essência, aquela que desconhecemos, ignoramos ou até mesmo tememos. Todo grande poder também carregar um pouco de temor. Saber quem realmente nós somos, encontrarmos nossa centelha divina e comungarmos com ela pode ser amedrontador, mas é também instigante e edificante.
A consciência transcendental o encontro com nosso self individual e o self universal do qual ele procede é a forma mais fantástica de conhecer o mundo como ele realmente é, a realidade como nunca vista antes. Essa experiência abre um campo de fluxo energético fortíssimo em nós e transforma nossa consciência.
Esse é o ponto em que deixamos de ser meramente racionais e passamos a usar a potencialidade pura do nosso ser, pois acessamos a fonte de nossa criatividade maior, dos insights, intuição, intenção, imaginação, fruição, sentidos, objetivos e tomada de decisão.
Assim, a Sétima Lei Espiritual dos Super-Heróis nos concede conhecer o objetivo final dos super-heróis – e que também deveria ser o nosso – “alcançar a consciência da unidade, não intelectualmente, mas pela experiência. Nessa experiência há infinito poder e a capacidade de curar. E não apenas curar ferimentos ou mesmo consertar erros, pelo que os super-heróis costumam ser conhecidos, mas mover as forças e manter o equilíbrio do cosmos exige evolução contínua.”.
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