Violetkaipa/Shutterstock Em tempos de mudança, devemos assumir o papel de comportamentalistas processuais nas empresas

Segundo Edward B. Yost, PhD, diretor de MBA da Escola de Administração e de Parcerias Internacionais, da Universidade de Ohio, nos Estados unidos, para um ideal gerenciamento do capital humano, em tempos de mudança, devemos assumir o papel de comportamentalistas processuais nas empresas.

Tem gente que acredita numa resposta certa e, na verdade, nunca vai existir uma resposta certa quando lidamos com o ser humano, exceto uma… Sabemos sim, a resposta certa quando estamos lidando com pessoas, que é – “a resposta de cada um“, e claro, sempre dentro dos padrões mentais, sistemas de crenças e significados de cada um.

A resposta certa… depende… É aquela que queremos ouvir? Ou a resposta da pessoa, a resposta dela? E essa resposta sempre vai depender dessa pessoa, então depende… Depende daquilo que a pessoa acredita; do que aquela pessoa sabe, de como ela me percebe e me enxerga… Depende!

À medida que nós vamos aprendendo ser bons coaches e bons líderes, nós vamos entendendo que o capital humano é o capital mais difícil de gerir. Uma das coisas que pode nos ajudar a ser um Coach Executivo eficaz é saber como gerir este capital humano… Se você falar para um executivo que a resposta é – “depende”, ele não vai ficar feliz… Eles querem saber o porquê, – como assim?

Uma das coisas que devemos fazer é exercitar a arquitetura do capital humano, para melhorar o desempenho pessoal e organizacional. Arquitetura de capital humano é o que vamos compartilhar neste artigo…

Vamos falar em três níveis diferentes do capital humano, começando com o da: Estratégia. De tudo que vocês já conhecem sobre este assunto, eu vou compartilhar o certo… Depende! O segundo nível que vamos lidar é – Como gerir talentos. O terceiro é o do Engajamento de colaboradores.

Existem quatro níveis e pilares de estratégia, uma meta tem que dar resultados significativos e precisa traduzir sucesso financeiro, operações de sucesso, processos de sucesso, pessoas de sucesso. Conheça da um deles:

  1. Sucesso financeiro – que diz respeito ao retorno, com êxito, das ações e estratégias implantadas;
  1. Eficiência operacional – traduzida por renda menos custo igual a lucro. Como você vai ganhar dinheiro? Ou aumenta a renda ou controla o custo! Matérias de especialização são simples assim…
  1. Sucesso do cliente: As pessoas precisam depender de você como fornecedor. Se desaparecer, eles fracassam. Quem usa meus serviços e produtos tem que ser bem – sucedido. Esses pilares todos pensam neles.
  2. Nós não pensamos no sucesso das pessoas que trabalham para nós, temos que garantir que eles sejam bem – sucedidos também. Hoje no mundo em mutação e isso é muito importante.

Indústria, Empresa, Função, Cargos, Emprego…

Nosso papel como gestores, ou o papel que você está tendo coach é executar a estratégia para que consiga sustentar efetividade e resultado por um longo período de tempo. Estratégia é o centro, sendo integrado com orientação externa (governo, concorrente, crise, inflação) para alcançar os nossos objetivos.

É uma integração, nós olhamos para o externo para poder ganhar o jogo. Algumas perguntas poderosas sobre estratégia. Qual é a estratégia que nossa empresa está usando? Qual a visão que temos? Como transformar capital humano em lucratividade? Como promover engajamento dentro da equipe e da empresa? Como nossos clientes veem nossa empresa.

 A Importância dos Nossos Valores

Existem vários níveis de valores. As formas de valorizar são diferentes em qualquer situação. Capital humano é aquilo que a pessoa escolhe investir. Ele é de propriedade individual, mas ele só é realizado coletivamente. Você precisa de outras pessoas para fazer funcionar. Dependendo de quem eu contrato; como eu os pago, como vou mensurar o desempenho, isso aumenta minha capacidade de aglutinar coletivamente este novo ou antigo talento.

Capital humano é investimento no individual, o intelectual que é aquilo que sabemos, e o capital social, não é quem conhecemos e sim, quem conhece você. Neste sentido, Edward Yostin recentemente afirmou, no Seminário de Liderança e Coaching, que aconteceu na Universidade de Ohio, que estava trabalhando como professor e diretor universitário há 33 anos porque ele conhecia quase todo mundo no Campus, muito tempo…

E ainda afirmou que quando ele precisasse de alguma coisa iria ligar para alguém e pedir ajuda porque muito provavelmente ele já tivesse feito algumas coisas por ela. Num ar carismático compartilhou ainda que não entendia muito da internet, mas seus alunos conheciam muito bem e, então, ele estava bem apoiado, usando do seu capital humano.

É mais fácil enxergar numa pessoa o capital humano, mas é muito difícil ainda enxergar o capital intelectual e social… Pergunte para um CEO qual é o seu principal ativo? Qual é o ativo mais valioso?

As pessoas são os artigos mais principais da empresa. E se perguntarmos para que as empresas e as pessoas nos provem isso, vamos começar concluindo que pessoa responsável pelo ativo mais importante é um dos que ganham menos, estamos falando de nossos Diretores de RH!

Segundo Yost, o Brasil está em primeiro lugar no reconhecimento de desenvolver a necessidade do capital humano. Em algumas pesquisas acharam a lacuna maior entre urgência e nível de preparo. O gap maior do mundo foi engajamento de funcionário. Gap de 42 ,em saber liderar. E um gap de 39, negativo se, compararmos urgência e nível de preparo. Neste sentido o Brasil é o número dois…

Talvez possamos refletir sobre o gerenciamento do capital humano, em tempos de crise, e de mudança. O Coaching com certeza traz poderosas ferramentas, pois é um processo extraordinário, de acelerar metas e objetivos, nos convidando a viver a atemporalidade do tempo, para que possamos aceitar nossa neuroplasticidade, multiplicidade de percepções e o que chamamos de superinteligência. Permita-se!

Gostou do texto? Compartilhe este extraordinário artigo em suas redes sociais!