Querida pessoa, caso você já seja um leitor mais assíduo aqui do blog, provavelmente já ouviu falar na constelação familiar, não é mesmo? Esse método representativo permite que as pessoas compreendam as posições que cada indivíduo da família ocupa na sua mente e como eles influenciam os seus comportamentos e emoções. Portanto, o método ajuda os indivíduos a superar traumas e a estabelecer relações de mais confiança e harmonia uns com os outros.

E se pudéssemos levar os princípios da constelação familiar para o ambiente organizacional? Isso não só é possível, como também é muito benéfico. Neste artigo, você vai compreender as bases da chamada “constelação organizacional”, com foco no seu segundo princípio: o pertencimento. Ficou curioso? Então, continue a leitura e saiba mais!

Os princípios da constelação familiar e da constelação organizacional

Desenvolvida a partir da constelação familiar, método criado para solucionar conflitos e problemas presentes nas relações familiares, surgiu também a constelação organizacional criada pelo psicoterapeuta Bert Hellinger. Ele viu que era possível aplicar os mesmos conceitos e métodos da constelação familiar dentro do contexto empresarial, apenas fazendo as adaptações necessárias.

A partir de então, o psicoterapeuta desenvolveu a constelação organizacional, também conhecida como constelação profissional, com o intuito de promover o equilíbrio empresarial e resolver problemas e conflitos existentes no meio corporativo.

Segundo Bert, existem 3 princípios específicos que regem as relações sociais: a hierarquia, que trata do respeito às posições mais elevadas; a igualdade, que trata do equilíbrio entre prestar um serviço e receber o reconhecimento por ele; e o pertencimento, que trata justamente do desejo e da necessidade de fazer parte de um grupo.

Neste artigo, queremos compartilhar com você o 2º princípio da constelação organizacional: o pertencimento. Confira a seguir!

Compreendendo o 2º princípio da constelação organizacional: o pertencimento

Para que um profissional pertença ao grupo da empresa, é necessário que ele compreenda, respeite e obedeça as regras, padrões e políticas adotadas pela organização e pratique esses comportamentos na sua função no dia a dia corporativo. Em outras palavras, ele pertence à empresa e a tudo o que está ligada a ela, desde que conheça e coloque em prática os seus valores, objetivos, missão, clima e padrões.

Assim, tudo o que acontece dentro dela pode impactar os seus colaboradores e desequilibrar ou não o sistema. Quer um exemplo prático de como isso funciona?

Suponhamos que um determinado colaborador seja dispensado sem nenhum motivo aparente. Os outros funcionários tomarão as “dores” do profissional e julgarão essa atitude como uma injustiça, desencadeando um desequilíbrio no sistema da empresa. Isso se deve ao fato de que outros colaboradores podem também se sentir injustiçados, promovendo pedidos de demissões coletivos, ou então, no pior dos casos, podendo promover insubordinação do grupo.

Diante deste conflito, é necessário que a empresa sane o problema para que o sistema volte a ser o que era antes e o equilíbrio volte a ser estabelecido na organização.

Sendo assim, quando o pertencimento, juntamente com a igualdade e a hierarquia, é respeitado, todo o processo empresarial corre naturalmente, e as chances de surgirem conflitos e problemas são menores.

Entendendo o funcionamento da constelação organizacional na prática

Durante o processo, o profissional — que pode ser o gestor, coordenador ou líder — relata ao constelador o conflito a ser resolvido. A partir de então, são determinadas pessoas de fora da empresa ou objetos, no caso de o processo ser conduzido de forma particular e individualizada, para representar as outras pessoas ou colaboradores envolvidos no problema a ser resolvido.

Em seguida, o profissional determina, de maneira intuitiva, os locais onde deve estar cada profissional.  A partir daí, cada representante envolvido na constelação fala ao cliente e ao constelador quais são as suas sensações em estar naquele ponto ou lugar, onde pretendia realmente estar, e se mais pessoas devem ser adicionadas à metodologia.

Na sequência, a posição dos representantes é alterada, e eles devem se mover até que estejam no contexto da condição almejada pelo cliente, de forma que haja equilíbrio na empresa e as metas sejam atingidas de forma satisfatória.

Conclusão

Concluindo, a constelação organizacional segue os mesmos princípios da constelação familiar, com o diferencial de que ela é destinada à resolução de conflitos que surgem no ambiente de trabalho. O princípio do pertencimento se refere à capacidade de um indivíduo se adequar às normas e à cultura daquele grupo, de modo que se sinta em harmonia e em sintonia com os demais membros da constelação, ou seja, da empresa.

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