A autossabotagem é o processo por meio do qual uma pessoa prejudica a si mesma na conquista dos seus objetivos. Isso não faz muito sentido, o que nos leva à pergunta: por que uma pessoa sabotaria a si mesma? Basicamente, por 2 motivos: por não se sentir preparada para a conquista dessa meta ou por não se sentir merecedora dela.
Como você pode notar, o que causa a autossabotagem são as crenças limitantes, do tipo “eu não sou capaz” e “eu não mereço”. Quando uma pessoa pensa dessa forma, automaticamente começa a agir contra si mesma: procrastinando, desistindo, criando impedimentos, aumentando o tamanho real dos obstáculos, impondo a si mesma metas fora da realidade e alimentando essas crenças.
Se isso lhe parece familiar, talvez você esteja sabotando a si mesmo em alguma área da sua vida. Quer saber como evitar que esse problema ocorra? Então, confira as 8 dicas a seguir!
Contents
1. Não planeje mais do que o necessário
Aqui no blog, já citamos centenas de vezes que é fundamental planejar as nossas ações, de modo a prevenir contratempos. No entanto, planejar é diferente de querer que tudo saia perfeito. Esse perfeccionismo pode levá-lo à procrastinação e à desistência. Lembre-se de que feito é melhor do que perfeito.
Portanto, comece. Faça algum planejamento, mas não espere “o dia ideal” para começar a agir, pelo simples fato de que ele não existe. Dê o seu melhor, na medida do possível, mas comece. O excesso de planejamento pode alimentar pensamentos negativos e crenças limitantes. Inicie a atividade e ajuste-a aos poucos.
2. Não cancele as obrigações
Cancelar compromissos é um comportamento muito comum na autossabotagem. São pessoas que deixam o medo falar mais alto e, por isso, cancelam as reuniões, as apresentações, as consultas, as aulas, os encontros, e por aí vai. Se você realmente não estiver se sentindo bem, talvez seja importante cancelar, mas, se o motivo for apenas a insegurança, vá com medo mesmo.
Cada vez que você se esquiva de algo que gera algum medo, esse medo aumenta, tornando as próximas tentativas ainda mais difíceis. Portanto, corte esse mal pela raiz e compareça aos compromissos marcados. Para de se sabotar!
3. Seja realista ao definir os seus objetivos
A autossabotagem é mais frequente quando definimos a nós mesmos metas inalcançáveis. Se você nunca jogou basquete na vida, não espere ser um campeão olímpico até o fim do ano, por exemplo. Contudo, você pode ir treinando aos poucos, em algum clube do seu bairro, até ganhar mais experiência e conhecimento.
Isso vale para todas as áreas da vida. Se você definir metas inalcançáveis, começará a se achar um fracasso e vai desistir de agir. Na verdade, o problema nunca esteve em você, mas sim na meta que você definiu. Portanto, seja realista: as metas devem estimulá-lo a sair da zona de conforto, mas sem que sejam simplesmente impossíveis.
4. Não tire conclusões precipitadas
Volte aos tempos de escola: você se lembra daquela prova que todos falavam que seria extremamente difícil, mas que, no fim das contas, não foi assim tão cruel, e você obteve uma boa nota? Bem, a vida é feita desses momentos. A nossa mente é programada para que evitemos os riscos, e, por isso, ela acaba nos mostrando os cenários muito piores do que de fato são.
Por isso, antes de considerar que uma tarefa é impossível ou que um objetivo será extremamente difícil de ser alcançado, dê a si mesmo uma chance. Talvez ele seja realmente difícil, mas apenas chegue a essa conclusão após ter tentado. Em muitos casos, surpresas positivas surgem no meio do caminho e nos ajudam a conquistar o que queremos.
5. Relativize a importância concedida ao erro
Como você já deve ter percebido, existe uma relação intensa entre o perfeccionismo e a autossabotagem. Isso acontece porque algumas pessoas têm tanto medo de não serem perfeitas que preferem desistir de atividades em que seriam muito boas (mesmo que não perfeitas!). Isso se deve, sobretudo, ao medo de errar.
Todavia, devemos nos lembrar de que o erro não é um atestado de fracasso. Ao contrário, ele pode ser uma oportunidade de aprendizados e reflexões, de modo que tentemos novamente de um jeito diferente, até efetivamente alcançarmos o resultado desejado. É melhor errar e aprender do que desistir e não saber se você estava com a razão ou não, concorda? Aprenda a correr riscos calculados.
6. Pare de se comparar
Se não houver uma busca pela perfeição, o autossabotador então recorre a outro mecanismo: a comparação com o outro. Na maioria das vezes, porém, essa comparação é injusta. Comparamos o nosso corpo com o da modelo, o nosso salário com o do empresário de sucesso, a nossa vida com as redes sociais dos amigos.
Entenda, porém, que nós só sabemos da vida dos outros aquilo que eles permitem que nós saibamos. Ninguém sai por aí compartilhando os problemas e momentos negativos. Portanto, pare de comparar os seus bastidores com o palco dos outros. Lembre-se de que todo mundo, sem exceção, tem problemas, medos e dificuldades. Além disso, seja justo na hora de comparar-se. O aluno da educação infantil jamais terá o conhecimento do aluno da universidade. Respeite o seu tempo!
7. Fale sobre os seus sentimentos
Medo, raiva, inveja, insegurança, culpa: são muitas as emoções que podem estar associadas a comportamentos autossabotadores. Portanto, entenda que falar sobre esses sentimentos é um ato terapêutico, no sentido de que nos ajuda a identificar as nossas emoções e a refletir sobre os nossos comportamentos.
Fale o que você está sentindo, deixando de esconder as emoções de si mesmo e dos outros. É compreendendo os nossos sentimentos que nós aprendemos a lidar com eles, desenvolvendo comportamentos mais saudáveis para administrá-los. Por isso, tenha coragem e trabalhe o seu lado mental e emocional.
8. Peça ajuda
Se você sente que está sabotando a si mesmo em alguma área da vida (amor, estudos, carreira, família, finanças etc.), converse com pessoas da sua confiança. Talvez, algum amigo ou familiar já tenha passado pelo mesmo problema e possa auxiliá-lo. Além disso, uma visão externa pode ser mais racional e objetiva sobre nós mesmos, que estamos sempre mergulhados nas próprias emoções.
Os processos de coaching e de psicoterapia também podem ser particularmente úteis na superação dos comportamentos autossabotadores, pois promovem autoconhecimento e ajudam o indivíduo a ir na raiz do problema. Assim, a pessoa consegue superar essas tendências e efetivamente alcançar os resultados que tanto deseja.
Você não precisa sofrer tanto com a autossabotagem. Basta conhecer a si mesmo e colocar em prática as 8 dicas acima. Além do mais, sempre que precisar, conte com o IBC — Instituto Brasileiro de Coaching para ajudá-lo nas suas conquistas, tanto pessoais como profissionais. Entre em contato conosco!
E você, querida pessoa, como lida com a autossabotagem? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!