A prepotência é a características daqueles que se julgam em posição de superioridade aos demais, agindo com vaidade e arrogância. O prepotente sempre acredita ter as melhores ideias, os melhores estudos, os melhores salários, os melhores cargos etc. Mais ainda, acredita que quem estiver ao seu redor deve admirá-lo e submeter-se às suas vontades.
É claro que é extremamente difícil lidar no dia a dia com alguém que não demonstra humildade nas suas ações. A situação fica ainda mais complicada quando essa pessoa está todos os dias no nosso ambiente de trabalho. Neste artigo, você vai conhecer as consequências da prepotência na vida profissional. Continue a leitura e saiba mais sobre o tema!
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1. Perda de clientes
Especialmente no caso das pessoas que trabalham no atendimento ao cliente ou que sejam donas do próprio negócio, é importante ter humildade. A empresa deve estar aberta a todos aqueles que se interessarem pelos seus produtos e serviços. Portanto, a educação, a gentileza e a capacidade ouvir as solicitações dos potenciais consumidores são fatores fundamentais ao sucesso da organização.
Isso envolve compreender que os clientes apresentam diferentes personalidades. Determinados, indecisos, calmos, impacientes, alegres, frustrados, relaxados, exigentes — é preciso ter jogo de cintura para lidar com todos eles. Se você não souber ser humilde e ouvir o que essas pessoas têm a dizer (inclusive as reclamações), pode acabar perdendo muitas oportunidades. Mesmo que você tenha a sua razão, evite bater de frente com o cliente.
2. Conflitos com colegas
A prepotência também pode azedar os relacionamentos entre os colegas de trabalho. Essa característica pode dificultar, sobretudo, os trabalhos em dupla ou em grupo. O funcionário arrogante sempre dará um jeito de impor a sua ideia sobre os demais, pois ele sempre acredita que é o mais inteligente e criativo da equipe. Ele tem uma dificuldade enorme em admitir que outras pessoas também podem ter boas ideias.
Mais do que isso, ele pode se vangloriar até mesmo de assuntos não relacionados ao trabalho, como a sua beleza, o seu dinheiro, o seu carro, as suas viagens, e por aí vai. Como ninguém gosta de estar ao lado de alguém que conta vantagens a todo instante, essa pessoa pode acumular algumas inimizades e conflitos ao longo da carreira.
3. Conflitos com gestores
Se há conflitos com colegas, imagine, então, quando há um conflito com algum gestor. Nesse caso, o profissional prepotente pode ter muita dificuldade para obedecer às ordens dos seus superiores, sempre as questionando ou as enfrentando de um jeito nada educado quando não concorda com alguma tarefa que precisa ser feita. Isso pode ser entendido pelo líder como insubordinação, prejudicando todo o clima organizacional.
Alguns chefes até gostam quando um colaborador questiona as suas ideias e propõe outras maneiras de fazer as tarefas, mas há meios educados e civilizados de fazer isso — como sugestão, e não como um confronto arrogante. O colaborador prepotente nem sempre sabe como expor as suas ideias em um contexto democrático, querendo impô-las a todo custo, o que pode até mesmo gerar uma demissão.
4. Perda de oportunidades de aprendizado
Outro ponto que precisa ser evidenciado no que diz respeito às pessoas prepotentes é a incapacidade de processar as informações recebidas em um feedback. Nesse processo, cada indivíduo recebe os resultados das suas avaliações de desempenho, o que inclui o reconhecimento pelos bons desempenhos, mas também os apontamentos dos pontos de melhoria, com sugestões de mudanças.
Nesse último aspecto, o orgulho do indivíduo prepotente fica ferido. Ele pode não admitir as suas falhas ou acreditar que o líder tem algo pessoal contra ele — o que não é verdade (ao menos na maioria das vezes). Sem saber lidar com os feedbacks recebidos de forma adequada, esse profissional perde muitas oportunidades de reflexão e aprendizado.
5. Estagnação na carreira
Em desdobramento do item acima, o que acontece com alguém que não extrai aprendizados das situações que vivencia na vida profissional? Fica estagnado na carreira! Uma pessoa que se recusa a melhorar os seus pontos de desenvolvimento e que não admite as suas fraquezas na vida profissional não consegue aprender, atualizar os seus saberes, desenvolver novos comportamentos, enfim, progredir.
Além disso, os funcionários prepotentes provocam tantos conflitos dentro da equipe que acabam sendo desconsiderados na hora de obter uma promoção ou aumento salarial. Na hora de promover alguém, o líder certamente priorizará aquele colaborador que coopera, que sabe a hora de ceder, que tem jogo de cintura e que sabe expor as suas ideias sem acreditar que elas são as únicas que têm algum valor.
6. Isolamento
Por fim, é fato que as pessoas prepotentes, em longo prazo, podem ficar isoladas. A sua atitude inflexível e de superioridade leva as outras pessoas a se afastarem de quem age dessa forma. Na carreira, isso pode significar conflitos constantes, afastamentos, demissões, rotatividade elevada de empregos, problemas para empreender e dificuldades de networking em geral.
As carreiras das pessoas dependem em boa parte da capacidade de lidar com outros indivíduos — colegas, chefes, professores, clientes, potenciais parceiros de negócios, sócios, e por aí vai. A prepotência torna-se um obstáculo considerável a todas essas relações, podendo gerar todas as consequências acima citadas: conflitos, perdas de clientes, estagnação, inflexibilidade, inimizades, dificuldades de fazer contatos profissionais e isolamento.
A prepotência, portanto, é uma postura a ser combatida. A antítese desse vício é a virtude da humildade. Ser humilde não significa aceitar tudo o que os outros dizem e colocar-se em posição de inferioridade. Trata-se apenas de saber que há momentos para defender as suas ideias e momentos para ceder. É um jogo de equilíbrio, em que o respeito e a ética devem sempre prevalecer.
E você, ser de luz, já teve que lidar com algum colega de trabalho prepotente? De que maneira lidou/lida com a situação? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!