Você já ouviu falar em gestão de talentos? Algumas pessoas costumam confundir o conceito com a gestão de recursos humanos, mas há algumas diferenças. O RH inclui o departamento de pessoal e as suas rotinas burocráticas de documentação e folhas de pagamento. A gestão de talentos, contudo, é a área dos recursos humanos focada especificamente no desenvolvimento das pessoas, a fim de que sejam profissionais cada vez melhores.
Neste artigo, vamos conferir 8 dicas fundamentais para que a sua empresa seja capaz de aplicar uma gestão de talentos eficaz. Para saber mais sobre o tema, é só continuar a leitura a seguir!
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1. Aprimore os seus processos seletivos
Para que a sua empresa tenha bons talentos, tudo começa nos processos seletivos. Para isso, é essencial que cada departamento defina as vagas que precisam ser preenchidas e todos os requisitos a serem verificados nos candidatos. Isso deve incluir formação acadêmica, perfil comportamental, conhecimentos de informática, domínio de idiomas, entre outras questões específicas.
O processo deve ser bastante complexo, incluindo a triagem curricular, os testes técnicos, as entrevistas presenciais, as dinâmicas em grupo, entre outros. Com o auxílio dos softwares de gestão, é possível avaliar tecnicamente os candidatos e encontrar aquele que melhor atende às demandas da vaga.
2. Desenvolva um processo eficaz de onboarding
O onboarding é o processo de recepção e integração do novo colaborador. Ele inclui algumas tarefas, como: regularizar a documentação do contratado, apresentar a estrutura da empresa e os seus departamentos, apresentar a identidade institucional (história, missão, visão e valores), apresentar os chefes e colegas, explicar a rotina da empresa, comunicar as normas internas e instalar o novo funcionário no seu departamento.
Algumas empresas promovem reuniões gerais e até mesmo confraternizações de recepção dos novos colaboradores, a fim de promover mais integração e fazer com que se sintam bem-vindos. Isso ameniza os medos e as ansiedades típicas do início de um novo emprego.
3. Invista em employer branding
Employer branding é um termo que vem do inglês e significa “marca empregadora”. Resumidamente, trata-se da reputação que a empresa constrói no mercado enquanto empregadora. Isso inclui a infraestrutura que oferece aos colaboradores, o clima organizacional, o respeito aos direitos trabalhistas, a relação entre chefes e funcionários, a adequação dos salários pagos, e por aí vai.
Investir nessas questões faz com que a reputação da empresa no mercado (enquanto empregadora) melhore consideravelmente. Assim, ela é avaliada como um bom lugar para trabalhar, atraindo o interesse de cada vez mais candidatos.
4. Remunere adequadamente os seus colaboradores
Como citamos no item acima, a remuneração aparece entre os itens avaliados nas empresas que são consideradas boas ou más empregadoras. Por isso, é importante que os salários pagos aos funcionários sejam justos, considerando a média salarial paga no mercado, as exigências do cargo em questão e o nível de experiência do colaborador.
Além disso, outros benefícios podem enriquecer essa remuneração e motivar ainda mais os funcionários. Estamos falando de vale-alimentação, vale-transporte, auxílio médico e odontológico, incentivo aos estudos, bonificações por desempenho, horários flexíveis, entre outras ações que beneficiem a qualidade de vida das pessoas.
5. Adote uma comunicação clara e eficaz
Boa parte dos problemas que ocorrem diariamente nas empresas se deve às falhas de comunicação. Por isso, cabe à empresa estabelecer canais oficiais de comunicação interna, por onde os colaboradores possam se manter informados. Isso evita que informações falsas e incompletas circulem pelos corredores.
Além disso, a clareza de comunicação e a inteligência emocional devem ser conhecimentos divulgados a todos os colaboradores. Dessa forma, todos devem se respeitar e administrar as suas emoções, prevenindo diversos conflitos interpessoais. Treinamentos e palestras sobre o tema são extremamente úteis no ambiente corporativo.
6. Valorize a importância do feedback frequente
O feedback é o processo em que um indivíduo recebe os resultados das suas avaliações de desempenho. Isso permite que ele identifique os seus pontos positivos, que são reconhecidos, bem como os aspectos em que pode e deve melhorar, recebendo sugestões práticas para que isso ocorra.
Esse processo é fundamental em toda e qualquer equipe, pois motiva e estimula as pessoas a melhorarem continuamente. Para isso, porém, o feedback precisa de critérios claros e uma regularidade de ocorrência. Além disso, não apenas os líderes devem avaliar os liderados, mas também o processo inverso é extremamente útil.
7. Construa um clima organizacional positivo
O clima organizacional de uma empresa é resultado de muitos fatores: normas internas, clareza de comunicação, prevenção aos conflitos interpessoais, respeito aos direitos trabalhistas, infraestrutura adequada ao trabalho, respeito aos horários de pausa e refeições, oferecimento de equipamentos de proteção (quando necessário), e por aí vai.
Os programas de endomarketing, qualidade de vida no trabalho, retenção de talentos e autonomia aos colaboradores (evitando o microgerenciamento) também ajudam os profissionais a trabalhar com mais motivação e produtividade. Além disso, os próprios feedbacks, que já citamos, desde que sejam conduzidos de forma humana e respeitosa, também geram essa sensação de reconhecimento e vontade de crescer.
8. Estimule a capacitação e edifique planos de carreira
Por fim, ainda pensando na motivação dos colaboradores e na retenção de talentos, é essencial que os feedbacks recebidos sejam acompanhados de sugestões para um progresso contínuo. Para isso, é importante oferecer aos colaboradores cursos e treinamentos de capacitação profissional, abordando os saberes técnicos e as competências comportamentais que precisam ser desenvolvidos.
Para concluir, conforme o profissional perceba que está crescendo na sua carreira, é natural que ele queira saber os rumos que pode tomar dentro daquela organização. Para isso, é necessário apresentar planos de carreira e crescimento, mostrando ao indivíduo os caminhos que ele pode percorrer, os cargos a que pode chegar e o que ele deve fazer para alcançar os seus objetivos
As 8 dicas acima são a base de uma gestão de talentos eficaz. Elas exploram os itens básicos de um trabalhador competente: seleção, integração, remuneração, motivação, comunicação, feedback regular, reconhecimento, qualidade de vida no trabalho, capacitação contínua e possibilidades de crescimento. Coloque esses pilares em prática na sua empresa, e você verá talentos cada vez mais expressivos e produtivos em ação!
E você, ser de luz, como avalia a gestão de talentos na sua organização? Quais das dicas acima ainda precisam ser colocadas em prática na sua empresa? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!