Viver em família nem sempre é fácil. Por mais que existam laços de sangue, é fato que as diferentes personalidades e opiniões acabem gerando conflitos entre as pessoas. Pais e filhos, namorados, irmãos, primos, todo mundo vivencia situações de conflito com algum familiar. Isso pode acontecer por ciúme, por dinheiro, por rebeldia, por condutas consideradas inadequadas, e por aí vai.

O fato é que os conflitos familiares geram um mal-estar no grupo e prejudicam a saúde mental dos envolvidos. Dessa forma, até mesmo a vida profissional das pessoas pode ser afetada. Neste artigo, você vai compreender o que é possível fazer para prevenir e/ou solucionar esse tipo de conflito. Boa leitura!

Como um conflito familiar pode afetar o trabalho?

Os conflitos familiares podem gerar um desgaste emocional intenso. Assim, por mais que a pessoa esteja trabalhando, ela está preocupada ou estressada com as questões da família. As oscilações emocionais afetam o indivíduo como um todo, o que pode desencadear conflitos também com os chefes e colegas de trabalho.

Além disso, dependendo do tipo de conflito, o profissional pode ficar ansioso, desmotivado, desanimado e mais introspectivo. O estresse também pode provocar erros por desatenção e falta de concentração, bem como esquecimento. Por fim, esse tipo de conflito também pode provocar mais atrasos e faltas, afinal de contas, a pessoa precisa lidar com essas discussões, o que afeta a sua pontualidade no trabalho.

Se as questões pessoais não forem adequadamente resolvidas, podem gerar problemas ao indivíduo na vida profissional, como falhas, desatenção, advertências e até mesmo demissões.

O que fazer para resolver um conflito familiar?

Já deu para perceber que os conflitos familiares são bem prejudiciais, não é mesmo? Além do próprio convívio na família, a saúde e a carreira dos envolvidos também podem ser prejudicadas. Pensando nisso, separamos 8 dicas para que você consiga resolver e/ou prevenir esse tipo de problema. Confira!

1. Busque uma aproximação

Em um momento de conflito, é natural que os ânimos fiquem exaltados e que frases que nunca deveriam ser ditas saiam das bocas dos envolvidos. Espere até que as emoções fiquem menos intensas e, em seguida, busque uma aproximação. Respeite o tempo do outro e, então, chame-o para uma conversa civilizada. Se preferir, envie um bilhete ou uma mensagem de texto, mostrando que você deseja uma reconciliação. Evite um tom acusatório nesse momento, pois ele pode reacender a discussão.

2. Seja sincero, mas sensato

Nos momentos de discussão, evite reprimir sentimentos. Exponha para a pessoa o que o incomodou, mas com clareza nas palavras e sem a exaltação emocional de antes. Procure colocar as frases sempre em primeira pessoa, evitando um tom acusatório. Não diga “Você é assim”, prefira: “Eu me sinto assim quando você age dessa forma”. Perceba que você chamou a responsabilidade para si ao utilizar essa comunicação. Além disso, jamais utilize palavras grosseiras. A ideia é a reconciliação.

3. Tenha empatia

Em uma discussão, é importante que você também se coloque mentalmente no lugar do outro, a fim de tentar compreender o seu lado da história. Quando as pessoas agem dessa forma, fica muito mais fácil obter uma reconciliação. Além disso, a empatia nos ajuda a também admitir os nossos próprios erros e a permitir que a outra pessoa fale. Aprenda que existe a hora de falar, mas também a hora de ouvir o ponto de vista do outro. Ouça-o não para responder, mas para compreender na essência.

4. Não cobre a perfeição de ninguém

Na vida, todo ser humano é imperfeito. Portanto, não faz sentido cobrar a perfeição de si ou de outra pessoa. Aceite que todos erram, inclusive você. Isso o tornará mais humilde e menos exigente em relação aos outros. Essa conclusão nos leva a perdoar a quem nos ofendeu com mais facilidade, uma vez que nós também buscamos o perdão do outro quando somos nós os errados da história, não é mesmo? Portanto, seja humilde e faça o possível para perdoar o outro.

5. Peça desculpas

Assim como você deve ouvir os pedidos de desculpas do outro, também deve pedir desculpas quando tiver reconhecido o seu erro. Aprenda com a falha! O gesto de pedir perdão significa que você compreende os seus erros, está arrependido e deseja reparar o dano sofrido pela outra pessoa. Desculpe-se, mesmo que não tenha tido a intenção de magoar ninguém. Expresse o seu arrependimento e faça a sua parte, mesmo que o outro não queira conceder o perdão — aí vai da consciência dele.

6. Repare as suas falhas

Se for possível, corrija os erros que você cometeu. Se você tiver sido um pai ausente, por exemplo, esforce-se para fazer-se mais presente na vida do seu filho. Nunca é tarde demais para recomeçar e construir uma nova vida. Assim, converse com as pessoas envolvidas para ver o que é possível fazer para reparar os danos causados. Infelizmente, nem sempre há o que realizar, mas, em todo caso, ao menos vale a pena perguntar. Faça o possível para amenizar as consequências dos seus atos.

7. Não espere o tempo passar demais

Você já ouviu falar que há pais e filhos que ficam anos sem se falar? Ou irmãos que ficam brigados por décadas? Não espere demais para tentar uma reconciliação. O distanciamento físico e emocional só serve para agravar a situação. Aliás, se você esperar muito, pode ser tarde demais para reconciliar-se. Conforme citamos acima, espere apenas o tempo suficiente para que os ânimos se acalmem, mas não espere em excesso. Você merece paz e, por isso, deve propor a reconciliação.

8. Procure ajuda especializada

Se o caso for muito complexo e estiver difícil chegar a um ponto de reconciliação, pode ser interessante procurar a ajuda de um psicólogo. Muitos desses profissionais são especializados em resolução de conflitos entre casais ou famílias. Todavia, tenha uma coisa em mente: o psicólogo jamais dirá quem está certo e quem está errado, mas servirá como um mediador, a fim de conduzir o diálogo que promove a reconciliação.

Como você pode perceber, as situações conflituosas entre familiares são bem dolorosas e podem afetar até mesmo o trabalho das pessoas. Para evitar que isso aconteça, siga as dicas acima. Que você tenha uma vida de paz e harmonia ao lado da sua família!

E você, ser de luz, como resolve os conflitos que vivencia com algum familiar? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!