Você já ouviu falar em hands on? É relativamente comum, especialmente nos últimos tempos, ouvir essa expressão no meio corporativo, em frases do tipo: “precisamos contratar um colaborador com perfil hands on”. Aliás, será que você é um funcionário desse tipo?

Mas o que exatamente é esse perfil de colaborador? Por que ele é importante? Quais são as características que o compõem? Neste artigo, você vai conferir as respostas para todas essas questões. Para saber mais sobre o tema, é só dar continuidade à leitura a seguir!

O que é hands on?

A expressão hands on vem do inglês e pode ser traduzida para o português como “mão na massa”, o que seria uma expressão equivalente. Dessa forma, um funcionário hands on é aquele que arregaça as mangas e toma atitude. Trata-se de alguém que não foge dos desafios, que tem coragem e que toma atitudes sempre que necessário.

Uma pessoa com o perfil hands on é aquela que, quando vê que algo precisa ser feito, vai e faz, sem precisar que alguém a peça e sem pedir para que terceiros tomem a atitude em questão. Naturalmente, é um perfil bastante procurado nas organizações de diferentes segmentos e portes.

Quais são as características de uma pessoa com esse perfil?

O perfil hands on é, na verdade, resultado de um conjunto poderoso de soft skills, ou seja, de competências comportamentais. Assim, não se trata de uma característica dessa ou daquela área profissional, mas de um perfil comportamental que pode surgir em diferentes setores. Na sequência, você vai conferir as 6 principais características que compõem esse perfil.

1. Proatividade

Conforme citamos, as pessoas com perfil hands on são aquelas que tomam atitudes assim que identificam que algo precisa ser feito. Para elas, não é necessário delegar a função a alguém ou esperar que um chefe peça para que elas façam algo. Elas tomam atitude por si mesmas.

Essa característica tem um nome: proatividade. Ser proativo é ter coragem de agir, sobretudo fazendo aquilo que ninguém mais quer fazer. São pessoas que acreditam em si mesmas e nas suas competências, tendo a convicção de que são capazes de resolver os problemas que se apresentam.

2. Interesse e motivação

Para desenvolver a proatividade, é preciso ter interesse e motivação. Em outras palavras, para ter energia para agir, é necessário se importar com as atividades que precisam ser feitas.

Por exemplo: um funcionário hands on que liga para diversos clientes no dia a fim de saber se eles estão satisfeitos com os produtos e serviços que compraram na empresa certamente se preocupa com o grau de satisfação dos clientes e com a imagem da organização no mercado. Dessa forma, o seu interesse no assunto desperta a motivação para agir. São fatores que caminham lado a lado.

3. Comprometimento com resultados

Ser hands on, porém, não significa agir apenas para dizer que está fazendo algo. Significa agir de forma construtiva, ou seja, envolver-se em atividades que de fato aproximem a pessoa, a equipe ou a empresa do alcance dos seus objetivos.

Dessa forma, um colaborador hands on não vai gastar tempo e energia com atividades que não vão gerar resultados. Contudo, se ele identifica que uma determinada ação tem tudo para favorecer o alcance das metas da empresa ou do departamento do qual faz parte, ele certamente não hesitará em colocar as ações em prática. Ser hands on é ter energia para agir, mas também a consciência de saber onde e como agir.

4. Colaboração

À primeira vista, podemos ter a impressão de que um colaborador hands on é egoísta. De fato, a afobação pode fazer com que alguns indivíduos com esse perfil sejam tão ansiosos a ponto de passar à frente das ações dos colegas e das decisões dos seus líderes, o que certamente traria problemas de desempenho e de relacionamento.

Entretanto, um profissional hands on jamais deve perder o senso de colaboração. O que ele deve fazer é dar o melhor de si nas atividades que estão sob a sua responsabilidade, sem invadir o espaço de ninguém. Ninguém deve se intrometer ou “atropelar” o andamento das atividades dos colegas.

5. Aquisição contínua de conhecimentos

Conforme já citamos, o perfil hands on não se refere apenas ao ato de ter coragem de agir, mas também de saber onde e como agir. Naturalmente, isso quer dizer que as pessoas com esse perfil devem estudar e ampliar continuamente o seu horizonte de conhecimentos.

Não adianta ter coragem e energia para agir se você não souber como fazê-lo. Por isso, faz parte do perfil hands on estudar, ler, acompanhar as notícias, conversar com profissionais de diferentes áreas, ter mentorias com pessoas mais experientes, participar de cursos e treinamentos diversos, marcar presença em eventos do setor de atuação, fazer sessões de coaching, e por aí vai. A proatividade também se revela em investir em si mesmo, no desenvolvimento contínuo de conhecimentos e habilidades.

6. Vontade de crescer, sem perder o senso de coletividade

O perfil hands on quase sempre vem acompanhado de uma vontade de crescer na empresa. A motivação e a coragem de agir são ingredientes essenciais para que um profissional se destaque no ambiente do qual faz parte.

Essa vontade de crescer, porém, jamais deve ser um ímpeto egoísta, em que o indivíduo “quer se aparecer” e não permite que os seus colegas também progridam. Como citamos, é essencial que cada um respeite o seu espaço, caso contrário, o perfil hands on começa a prejudicar os relacionamentos na empresa, tornando-se mais nocivo do que benéfico.

Concluindo, podemos afirmar que o perfil hands on é uma construção de diversas características, culminando com o desenvolvimento de um indivíduo sábio, proativo e comprometido, cheio de motivação e energia para colocar a mão na massa. Que você seja capaz de desenvolver em si mesmo e na sua equipe todas as características acima!

E você, ser de luz, se considera alguém com o perfil hands on? Por quê? Em quais aspectos você pode melhorar nesse sentido? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!