Uma pesquisa realizada pela Innosight, empresa de consultoria empresarial estadunidense, aponta que o tempo de vida de uma empresa, em média, tem sido reduzido drasticamente. Para se ter uma noção, a expectativa de vida de uma empresa em 1958 era de 61 anos. Em 1980, esse tempo foi reduzido para 25 anos. Na atualidade, estima-se que as empresas vivam aproximadamente até os 18 anos.

É fato que a competitividade ficou muito mais acirrada hoje em dia, pois já não é tão complicado abrir uma empresa, como era antigamente. No entanto, é triste pensar que daqui a 20 anos, boa parte das empresas que nascem hoje não estará mais aqui.

Para evitar que isso ocorra, selecionamos os 8 segredos essenciais para que uma empresa possa ter longevidade. Confira quais são eles.

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1. Planejamento estratégico

Bons empreendedores não agem no calor do momento, não entram em desafios sobre os quais não têm conhecimento e definitivamente não embarcam “na modinha do momento”. Tudo aquilo que é executado numa empresa de sucesso foi cuidadosamente planejado com bastante antecipação.

Em cada decisão a ser tomada, com certeza há pesquisas de mercado e de concorrência, análises financeiras, seleção de funcionários e investimentos em tecnologias que viabilizem todos esses projetos da melhor maneira possível. Além disso, todos os resultados são monitorados constantemente para que as adequações necessárias sejam feitas o quanto antes.

2. Adaptação a novas realidades

PSC

A Kodak foi uma marca extremamente bem-sucedida no setor de máquinas fotográficas antigamente. Aliás, boa parte desse mercado dependia dos seus produtos para existir. Fundada em 1888, foi uma grande liderança em seu segmento. Um erro, porém, pôs tudo a perder: a Kodak ignorou a chegada das máquinas digitais ao mercado e, com isso, perdeu muito do seu prestígio, chegando à beira da falência.

Esse é um exemplo de uma questão que acaba com a vida de uma empresa: a falta de adaptação às novas realidades. Hoje em dia, tudo é efêmero e muito dinâmico. Não há certezas, nem mesmo para empresas centenárias, como a Kodak. De uma hora para a outra, surge um novo concorrente ou uma nova tecnologia que pode acabar com modelos de negócios consolidados. Por isso, é preciso ser flexível, adaptável e antenado ao que ocorre no mundo.

3. Estabelecimento de diferenciais competitivos

Atualmente, é raridade encontrar uma empresa que esteja sozinha em seu segmento. O que se vê na esmagadora maioria é o oposto: nichos acirrados, com diversos players disputando fatias dos mercados. Nesse mar de marcas, publicidade, produtos e serviços, é preciso estabelecer algum diferencial competitivo para conquistar o coração do consumidor.

Esses diferenciais podem ser em produtos específicos, em serviços extras, em tecnologias inovadoras, em ações exclusivas, em qualidade superior, em tradição, enfim, cabe a cada empresa encontrar e explorar o seu ponto forte. É preciso focar naquilo que só aquela instituição possui, de modo a neutralizar a ação concorrente. Não entre no mercado apenas para fazer mais do mesmo.

4. Posicionamento de marca

Muitas vezes, o diferencial competitivo que as empresas tanto procuram não está no produto em si ou nos processos de fabricação, mas na própria marca. Uma Ferrari tem volante, motor, bancos e lataria, tanto quando qualquer carro popular. No entanto, por que o cidadão que dirige um veículo da marca italiana tem um status privilegiado?

As marcas ostentam histórias, tradições e valores específicos. Encontrar um posicionamento desses, porém, não é exclusividade das grandes empresas. Até mesmo quem abre um salão de beleza no bairro onde mora deve pensar em nomes, slogans e símbolos que traduzam um posicionamento específico. Isso revela a identidade e a filosofia da marca, fortalecendo a sua imagem junto ao público.

5. Pesquisas de mercado

Toda decisão tomada numa empresa que se preocupa com a sua longevidade é baseada em fatos. Esses fatos são obtidos por meio de pesquisas, cuja correta interpretação aponta o melhor caminho a ser seguido. Isso vale para a avaliação de produtos, percepção da marca, preferências de conteúdo, hábitos de consumo, enfim, tudo aquilo que o consumidor tem a dizer sobre aquela empresa.

Para descobrir se a marca está ou não no caminho certo, a saída é fazer pesquisas junto à população. O mesmo vale para os concorrentes: todo empresário precisa acompanhar de perto o que a concorrência tem de estratégias que possam prejudicá-lo. Esse monitoramento constante é o que mantém a empresa viva na batalha.

6. Gestão financeira eficaz

Toda empresa tem ganhos e gastos, ou seja, valores a pagar e valores a receber. A administração de recursos financeiros consiste em manter esse saldo positivo, isto é, que a arrecadação da organização supere as suas despesas. Por isso, o departamento financeiro precisa de um controle rigoroso de todos os processos de compras, contratações, contratos de fornecedores, verbas de marketing, enfim, de toda e qualquer transação que envolva dinheiro.

Um bom empresário jamais mistura o seu dinheiro pessoal com as contas empresariais, pois isso certamente altera o diagnóstico da situação financeira da empresa. São muitas as organizações que morrem por não terem noção do seu saldo ou por não planejarem as suas ações. Evite!

7. Boas parcerias

As empresas, muitas vezes, unem-se a investidores e a outras organizações, constituindo parcerias. É importante que essas associações sejam construídas com base em pesquisa e planejamento, de modo que os parceiros sejam tão comprometidos e responsáveis quanto a própria empresa.

É essencial que essas parcerias sejam vias de mão dupla, de modo que todos saiam ganhando. O compartilhamento de conhecimentos e tecnologias fortalece a todos os envolvidos e permite que resultados cada vez mais expressivos possam ser atingidos. Por isso, associe-se a pessoas e empresas confiáveis, com produtos e serviços de qualidade.

8. Profissionais competentes e motivados

Para concluir, é importante pesquisar sobre as empresas parceiras, sobre o público-alvo e sobre os concorrentes. No entanto, não podemos nos esquecer de que o mais valioso recurso de qualquer organização são as pessoas que nela trabalham. Qualquer empresa só existe por conta dos recursos humanos que nela atuam.

Por isso, todo empresário de sucesso sabe contratar profissionais competentes e verdadeiramente compromissados em fazer a empresa evoluir e em evoluir junto com ela. Além do mais, empresas longevas sempre constroem ambientes harmônicos, onde o clima organizacional é positivo, a rotina é bem estruturada, e o convívio é pacífico, mantendo os trabalhadores motivados.

As oito dicas acima são princípios básicos para que as empresas possam reverter as estatísticas e perpetuar a sua existência entre as gerações. Que elas possam fazer a diferença na sua empresa e trazer a você muito sucesso!

E você, o que achou das dicas? Será que a sua empresa coloca em prática as recomendações acima? Há outros fatores que você gostaria de citar como relevantes à longevidade empresarial? Então, deixe o seu comentário no espaço abaixo. Por fim, não se esqueça de compartilhar este artigo com os seus colegas e com quem mais possa se beneficiar deste conteúdo!

Imagem: Por JOKE_PHATRAPONG