Estresse: esse é um tema com o qual quase todo mundo já tem familiaridade. Com o estilo de vida moderno, é comum que as pessoas se sintam estressadas ao menos em alguns momentos da vida. Esse efeito surge especialmente diante de situações difíceis ou problemáticas.

Mas será que todo mundo sabe realmente o que é o estresse? Por que estamos tão estressados? Quais são os sinais desse problema? O que nós podemos fazer para amenizar os seus efeitos? Essas e outras perguntas serão respondidas no artigo a seguir. Para saber mais sobre o tema, é só continuar a leitura!

O que é o estresse? Quais são as suas causas?

O estresse é um conjunto de reações físicas e emocionais que o organismo dispara diante de determinados acontecimentos, especialmente os mais difíceis ou desafiadores.

É o que você sente, por exemplo, quando bate o carro. Imediatamente se preocupa com o estado do seu carro, com o carro da outra pessoa, com o atraso que aquilo vai gerar, com as despesas de conserto que deverão ser pagas, e por aí vai. Nesse momento, você sente irritação, tensão, medo e até mesmo sintomas físicos.

Em geral, o estresse é algo pontual, que atinge um pico em momentos difíceis. Contudo, quando não é administrado de forma eficaz, ele pode se tornar um problema crônico, que exige tratamento.

Os momentos que mais costumam desencadear o estresse na vida de uma pessoa são: crises financeiras, problemas nos relacionamentos amorosos, conflitos na criação dos filhos, excesso de demandas no trabalho, perda de emprego, mudanças no emprego ou no local de moradia, doenças que atingem você ou alguém querido, entre outros.

O estresse é sempre algo ruim?

Quando pensamos em estresse e quando nos lembramos dos momentos em que nos sentimos estressados, automaticamente o associamos a algo ruim. De fato, os sinais do estresse não são agradáveis, mas nem por isso deixam de ser importantes.

O estresse nos leva a perceber que algo deu ou pode dar errado, o que nos motiva a agir. Imagine, por exemplo, que você esteja com um monte de contas acumuladas e todas elas vencerão amanhã. Se não fosse o estresse, você provavelmente não se importaria com elas, não faria nada para arrumar o dinheiro para pagá-las e ficaria endividado.

Portanto, entenda que o objetivo do estresse é nos levar à detecção de um problema e gerar um incômodo que nos leva a agir para resolvê-lo. Uma pessoa sem estresse simplesmente desistiu de viver — para ela, tanto faz se as coisas dão certo ou dão errado.

Dessa forma, todos nós precisamos desse mecanismo do estresse para nos proteger e nos levar à ação na hora de prevenir e/ou solucionar os nossos problemas. O estresse só se torna uma questão verdadeiramente negativa quando aparece com frequência ou em intensidade desproporcional aos fatores que o provocaram.

Como saber se eu estou estressado?

O estresse provoca uma série de sintomas bastante conhecidos — e bastante desagradáveis. Eles são físicos e emocionais, conforme você conferirá nas listas a seguir.

Sintomas físicos:

  • Tensão muscular;
  • Respiração acelerada;
  • Batimento cardíaco acelerado;
  • Elevação na pressão arterial;
  • Tonturas;
  • Dor de cabeça;
  • Suor intenso;
  • Tremores;
  • Dor de estômago — que pode ser gases, refluxo, gastrite ou úlcera;
  • Diarreia;
  • Aumento na frequência e na vontade de urinar;
  • Boca seca;
  • Cansaço;
  • Problemas dermatológicos: alergias, coceiras, acne, queda de cabelo;
  • Baixa imunidade, tornando a pessoa mais suscetível a infecções;
  • Alterações de apetite.

Sintomas emocionais:

  • Irritabilidade;
  • Explosões de raiva;
  • Oscilações de humor;
  • Preocupação constante;
  • Medo;
  • Dificuldade de relaxar e de sentir prazer;
  • Problemas para dormir (insônia);
  • Problemas sexuais;
  • Desânimo;
  • Tristeza;
  • Dificuldade de concentração e memória;
  • Sensação de culpa e/ou fracasso.

Quais são as consequências do estresse crônico?

Conforme citamos, o estresse torna-se verdadeiramente um problema quando os sinais acima descritos aparecem em frequência ou em intensidade exagerados, muitas vezes desproporcionais aos agentes causadores. Nesse caso, o problema pode tornar-se crônico, acompanhando a pessoa com frequência, e não apenas em determinados momentos mais desafiadores.

Quando isso ocorre, o estresse deixa de ser um fator estimulante. Os seus sintomas são tão intensos que, ao invés de estimular a pessoa à ação, ele a paralisa e a faz sentir medo. Isso faz com que o indivíduo desanime e desista de agir, muitas vezes abrindo mão da conquista dos seus próprios objetivos.

Em alguns casos, a pessoa começa a sentir medo de tudo, como se viver simplesmente não valesse a pena e todos os seus planos fossem dar errado. Ela pode se isolar e deixar de sentir prazer, inclusive nas atividades de que antes gostava.

Assim, o estresse intenso e recorrente pode desencadear uma série de problemas psicológicos, como a depressão, o transtorno de ansiedade generalizada (TAG), o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), o transtorno do pânico, entre outros.

Além disso, a saúde física pode ficar comprometida. A queda de imunidade favorece as infecções por vírus e bactérias. Além do mais, os sintomas acima descritos podem provocar uma série de complicações no sistema muscular, no sistema digestório e no sistema cardiovascular — lembrando que o estresse é um fator de risco para infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Como administrar o estresse?

Confira algumas dicas para manter o estresse sob controle:

  • Praticar atividades físicas com frequência;
  • Alimentar-se e hidratar-se de forma equilibrada;
  • Identificar as causas do seu estresse — os momentos em que ele surge;
  • Ter uma agenda para administrar a sua rotina e os seus compromissos;
  • Saber dizer “não” para não ficar sobrecarregado;
  • Procurar oportunidades de emprego compatíveis com as suas competências e interesses;
  • Afastar-se de relacionamentos tóxicos e de pessoas que fazem com que você se sinta mal;
  • Limitar o tempo gasto acompanhando redes sociais e noticiários, pois eles podem ser gatilhos para pensamentos negativos e estressantes;
  • Aproveitar as férias, folgas e fins de semana para relaxar;
  • Ter momentos de autocuidado;
  • Respirar de forma mais lenta e profunda nos momentos de crise;
  • Descansar e dormir por uma quantidade suficiente de horas por noite;
  • Ter momentos de lazer e descontração ao lado das pessoas de quem você gosta;
  • Ter momentos de diversão sozinho, desenvolvendo hobbies: ler, assistir a filmes, desenhar, passear no parque, meditar etc.;
  • Desenvolver a sua fé e a sua espiritualidade;
  • Evitar guardar os sentimentos negativos para si, compartilhando-os com pessoas da sua confiança;
  • Evitar falas e ações impulsivas, mantendo a harmonia nos seus relacionamentos;
  • Recorrer à ajuda médica e/ou psicológica sempre que necessário.

E você, querida pessoa, como tem administrado o seu estresse? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!