“Eu tenho muito orgulho dos meus filhos”. “A minha carreira é motivo de orgulho para mim”. “Fulano é muito orgulhoso”. Você já percebeu como as palavras “orgulho” e “orgulhoso” são utilizadas em diferentes situações? Às vezes elas transmitem uma ideia positiva, às vezes negativa. Mas como fazer essa diferenciação?
Afinal, ser orgulhoso é bom ou mau? Neste artigo, vamos compreender melhor a essência desse termo, bem como as vantagens e as desvantagens de ser uma pessoa orgulhosa. Ficou curioso? Então, continue a leitura a seguir e saiba mais!
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O que é orgulho?
O orgulho é definido como um sentimento de satisfação com determinada conquista ou habilidade demonstrada. Assim, podemos sentir orgulho de nós mesmos ou de outras pessoas, a quem admiramos. Todavia, ele frequentemente é associado a uma ideia negativa, pois o excesso de autoadmiração pode resultar em vaidade, arrogância, soberba e ostentação.
Dessa forma, as definições variam de uma admiração positiva a um excesso prejudicial. Como em tudo na vida, o segredo está em administrar a dose, ou seja, a intensidade desse sentimento. Por isso, ser orgulhoso apresenta vantagens e desvantagens, de acordo com o tamanho desse fator na nossa vida.
Ele traz benefícios?
Sentir-se orgulhoso de si mesmo pode ser benéfico, desde que não haja exagero. Dentro dos limites, esse sentimento pode ser entendido como uma qualidade. Nesse caso, o orgulho representa a autoestima, a autoconfiança e a automotivação. Conheça melhor esses benefícios na sequência.
1. Autoestima
Nas pessoas que apresentam um orgulho equilibrado, ou seja, sem exageros, esse sentimento pode significar autoconhecimento e reconhecimento das próprias qualidades. Nesse caso, o indivíduo enxerga as suas próprias características positivas, sentindo-se bem e feliz com quem é. Assim, uma pessoa que apresenta satisfação com as suas qualidades, com a sua carreira, com a sua sabedoria, com o seu caráter, e até mesmo com o seu corpo, fortalece a sua autoestima e se sente mais feliz.
2. Autoconfiança
Em consequência do item anterior, a pessoa que se orgulha de quem é se sente mais confiante diante dos desafios da vida. É o tipo de pessoa que não vai se abalar quando algum dos seus projetos falhar ou quando receber alguma crítica. Consciente das próprias qualidades, essa pessoa não vai se desesperar. Ao contrário, fará um uso positivo das críticas recebidas para melhorar cada vez mais, sem deixar de acreditar no próprio potencial. Isso faz do indivíduo alguém mais determinado.
3. Automotivação
Se o indivíduo tem elevada autoestima e autoconfiança, fica fácil concluir que essa pessoa estará mais motivada para viver. Por isso, o orgulho — em equilíbrio — pode motivar as pessoas a definir os seus objetivos nas diferentes áreas da vida, além de estimulá-las a partir em busca do alcance dessas metas. Quando uma pessoa se orgulha da sua trajetória, ela percebe que o seu passado tem valor, motivando-se para construir um futuro igualmente vencedor. Isso fortalece a nossa saúde mental.
Quais são os riscos associados ao orgulho?
Por outro lado, há indivíduos que apresentam um orgulho exacerbado, que ultrapassa os limites saudáveis e que pode até mesmo comprometer a sua relação com as pessoas ao redor. Quando isso ocorre, o orgulho se torna mais nocivo do que benéfico, apresentando diversas consequências negativas, como as que listamos a seguir.
1. Incapacidade de reconhecer pontos de melhoria
Por mais que uma pessoa tenha a autoestima saudável e reconheça os seus próprios méritos, isso não deve cegá-la a ponto de acreditar que não precisa mais melhorar em nada. Ninguém é perfeito, afinal de contas, os erros e os vícios fazem parte da natureza humana. Assim, quando o orgulho é excessivo, a pessoa fica seletiva ao analisar a si mesma, enxergando apenas as qualidades e ignorando o que pode melhorar. Isso faz com que ela deixe de progredir e de crescer, ficando “estacionada” na própria vaidade.
2. Arrogância e prepotência
Se o indivíduo crê que só tem qualidades e que não há nada em que precise melhorar, ele obviamente se tornará alguém arrogante e prepotente. Isso significa que ele sempre se colocará em um lugar de superioridade em relação aos outros. Vai acreditar que as suas ideias, as suas escolhas e os seus resultados são sempre melhores do que os outros, o que pode não ser verdade. Além disso, esse excesso de confiança pode fazer com que a pessoa corra riscos desnecessários e tenha resultados negativos.
3. Isolamento social
Uma pessoa arrogante e prepotente fatalmente apresentará problemas de relacionamento. Ninguém gosta de conviver com quem se acha superior a tudo e todos, faltando com humildade. Dessa forma, o orgulho exacerbado pode levar o indivíduo ao afastamento dos amigos e dos familiares, e até mesmo à perda de oportunidades profissionais. Pode ser muito difícil trabalhar ao lado de alguém assim, o que tende a impedir promoções ou até mesmo levar ao desligamento do profissional.
Como encontrar o equilíbrio?
Como podemos compreender, o orgulho é um fator que depende de nós mesmos. Isso significa que ele ser positivo ou negativo dependerá da dose com que o vivenciamos. O orgulho equilibrado pode ser fonte de autoconhecimento, reconhecimento pessoal, autoestima, autoconfiança e automotivação. Em contrapartida, quando aparece em excesso, ele pode nos levar a uma “cegueira”, acreditando que só temos qualidades, e que não apresentamos nenhuma falha ou ponto de melhoria.
Portanto, o “pecado” do orgulho é o excesso, pois ele leva o indivíduo a acreditar que já é o melhor, sem investir em melhorias e permanecendo na sua falsa zona de conforto. Além disso, essa postura gera arrogância e prepotência, o que compromete a qualidade dos seus relacionamentos, tanto na vida pessoal como na vida profissional. Dessa forma, orgulhe-se da sua trajetória, mas jamais pense que não há mais nada a aprender ou a lapidar!
E você, ser de luz, se considera alguém orgulhoso? O que pensa sobre essa característica? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!