Chegar à conclusão de que a carreira que escolhemos seguir nas nossas vidas não nos faz feliz é bem difícil. Mais difícil ainda é encontrar novos caminhos a serem trilhados, quando não sabemos como fazê-lo.
Redirecionar a carreira exige de nós momentos de reflexão sobre qual é o verdadeiro significado do trabalho para nós mesmos. Onde queremos chegar com o que fazemos ou vamos fazer? De que forma isso contribui para a melhoria da sociedade? O que é mais importante para mim, ser feliz com o que faço, ou ganhar cada vez mais dinheiro e acumular bastante para viver?
Esses questionamentos são o ponto de partida para que possamos encontrar um caminho que nos faça mais felizes. Neste artigo, você entenderá como conduzir com consciência um redirecionamento de carreira. Continue a leitura e acompanhe-nos nesta reflexão!
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Questionar traz respostas
Perceba que tudo começa a partir de um questionamento que fazemos a nós mesmos: Sou feliz com o que faço? Respondendo a essa forte pergunta, começamos a refletir e querer mais e mais mudar os rumos da nossa carreira, caso esta esteja indo por um caminho que não nos agrade.
Somos impelidos a escolher o que queremos para a nossa vida profissional em uma época onde muitas mudanças estão ocorrendo, tanto externa quanto internamente, e isso pode nos fazer tomar decisões que não estamos prontos para tomar. Isso ainda é mais comum do que se possa imaginar, e, nos dias de hoje, mais frequente ainda, pois o leque de opções só aumentou.
É claro que, nesse período, temos chance de acertar, mas as chances de errar são maiores, pois nos falta maturidade, experiência e conhecimento para partirmos em busca do que verdadeiramente vai nos dar prazer para o resto das nossas vidas. Contudo, quando nos depararmos com um cenário de insatisfação profissional, a primeira coisa que devemos pensar é: “Ainda posso fazer alguma coisa!”.
Caminhos possíveis
Em um redirecionamento de carreira, você pode seguir por um dos três caminhos a seguir. Para saber qual deles mais tem a ver com o seu momento, é importante refletir e conhecer a si mesmo.
1. Mudar de emprego
A simples mudança de emprego reflete o caso de alguém que está insatisfeito com o empregador atual, mas que ainda está feliz com a área escolhida. É o caso de um professor que ama a sua ocupação, mas que quer dar aulas em outra escola, saindo da atual.
A mudança de emprego pode ocorrer porque o profissional está insatisfeito com o salário, com os benefícios, com o clima organizacional, com as atividades executadas, com a gestão, com os colegas, com as políticas internas e até mesmo com a localização da empresa. Nesse caso, exercer a mesma função, mas em outro local, pode ser a solução.
2. Mudar de área profissional
Uma mudança de área profissional pode ser um desafio um pouco mais intenso, mas, ao mesmo tempo, pode representar a descoberta de uma vocação. Por exemplo: alguém com formação em publicidade pode ter passado anos trabalhando com planejamento de campanhas e decidir partir para a área de criação. Nesse caso, há uma mudança de área profissional, o que pode ocorrer dentro ou fora da empresa atual.
Contudo, algumas mudanças de área são muito mais drásticas. Imagine, por exemplo, que esse publicitário esteja pensando em atuar como psicólogo. Nesse caso, a mudança de área profissional é muito profunda, pois ele precisará estudar e adquirir uma nova formação, o que demandará mais uns 5 anos para deixar uma área e entrar na outra.
3. Mudar de estilo de vida
Por fim, existem também pessoas que desejam modificar completamente o seu estilo de vida. É o caso de pessoas que tinham um emprego regular, mas que decidem abrir mão dele para construir o seu próprio negócio.
Além disso, existem também pessoas que deixam um emprego fixo para trabalhar como freelancer, para viver de investimentos, para revender produtos, para trabalhar como motorista de aplicativo, enfim, para abraçar meios alternativos de exercer uma profissão que possam conferir às pessoas mais liberdade para fazer os próprios horários.
Novos caminhos para escolher: o auxílio do coaching
A famosa frase: “Nunca é tarde para mudar” se aplica perfeitamente neste contexto e é totalmente verdadeira. Diante dessa situação, o papel do coach é ajudar o coachee a enxergar que hoje ele tem a experiência que não tinha há anos atrás, quando iniciou a sua vida profissional, mostrando-lhe que isso é uma grande vantagem.
Devido a ter passado por diversos momentos e experiências no mercado de trabalho, ele tem maior clareza quanto ao que quer e ao que não quer daqui por diante na sua carreira. Independentemente da idade, ele acumulou um background que pode ajudá-lo a tomar a decisão mais eficaz nessa situação.
Por isso, se você não sabe ao certo qual caminho seguir, procure o auxílio de um coach. Esse profissional poderá conversar com você e oferecer testes e ferramentas para que você conheça melhor a si mesmo. Assim, conseguirá definir um novo objetivo profissional e traçar meios estratégicos organizados e eficazes para alcançá-lo. Essa jornada nem sempre é fácil ou rápida, mas, quando a sua felicidade está em jogo, vale a pena percorrê-la!
Lembre-se de que a vida profissional corresponde a boa parte do nosso dia. Portanto, você não pode e nem merece dedicar tanto tempo a algo que não está conectado com a sua essência e com o seu propósito de vida. Conheça-se e seja feliz na carreira!
E você, ser de luz, já precisou passar por algum redirecionamento de carreira? Como foi a sua experiência? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!