As distorções cognitivas podem ser chamadas, também, de distorções de pensamento e têm uma ação bastante negativa nas nossas vidas. Algumas pessoas têm, por exemplo, grande dificuldade em admitir erros porque acreditam que estão sempre certas, assumindo, assim, uma postura de donas da verdade.

Esses tipos de pensamentos atribuem um caráter de verdade absoluta para conceitos que não são, necessariamente, verdadeiros e dificultam as relações familiares, profissionais, sociais e amorosas também. Neste artigo, vamos entender melhor o que são distorções cognitivas, quais são as suas consequências e como podemos lidar melhor com elas. Continue a leitura e saiba mais!

Como as distorções cognitivas podem atrapalhar a vida de uma pessoa?

Ter pensamentos distorcidos a respeito de si e das pessoas que o cercam, além de ser muito estressante, pode atrapalhar o crescimento profissional e pessoal do indivíduo. Assim, as distorções cognitivas são obstáculos à evolução humana em todas as suas frentes: pessoal, profissional, social, amorosa, financeira, entre outros.

Perceber e admitir os seus erros é essencial para aprender com eles e poder ter atitudes diferentes em situações semelhantes que surjam no futuro. Quem sofre com as distorções cognitivas dificilmente consegue entender o que está fazendo de errado, repetindo comportamentos erráticos, sabotadores e destrutivos.

4 dicas para eliminar as distorções cognitivas

Para ajudar você a superar a dificuldade em admitir erros, separamos algumas dicas que podem ajudar a eliminar essas distorções de pensamento. É importante deixar claro que boa parte dessas distorções pode ser eliminada com um pouco de esforço e dedicação a se tornar a melhor pessoa que você pode ser. Confira!

1. Identifique o problema

O primeiro passo para colocar um ponto final em um problema é identificar que ele existe, reconhecendo quais são as suas causas e consequências. Sendo assim, faça uma análise crítica de si e observe em quais aspectos você tem mais dificuldade para admitir os próprios erros. No começo, isso pode ser desafiador, mas, com o passar do tempo, esse exercício se tornará natural para você. Algumas pessoas encontram essa questão com mais intensidade no trabalho, outras, na vida pessoal. Verifique o seu caso!

2. Procure provas

Se, ao fazer a análise de si, você perceber que tem uma tendência a distorções cognitivas, procure por provas práticas de tal comportamento negativo. Por exemplo, verifique uma situação que você possa usar de base, ou seja, um momento em que, mesmo com todos lhe dizendo que você estava errado, a certeza de que estava certo o fez prosseguir, tendo um resultado desastroso. Verifique como isso ocorre e em quais contextos é mais frequente. Pense em como as coisas poderiam ter sido diferentes!

3. Converse consigo mesmo

Tendo o conhecimento da sua dificuldade em admitir erros, é essencial treinar-se para ter respostas melhores em situações que antes seriam determinadas pelas distorções cognitivas. Pense na mesma situação acima e diga em voz alta para si como você deveria ter agido. Ao fazer isso, você está treinando seu cérebro a ter outra forma de responder, especialmente quando você se deparar com uma situação semelhante no futuro. Pense em novos meios de resolver as situações problemáticas que surgirem.

4. Estabeleça escalas de certeza

A grande dificuldade de quem apresenta a distorção cognitiva de não assumir os seus próprios enganos é ter uma visão polarizada das situações: ou preto ou branco, sem gradações de cores. A dica mais importante para mudar a sua forma de pensar é estabelecer graus de certeza, isto é, uma escala de 0 a 10, em que você não esteja nem totalmente certo, nem totalmente errado. Com essa estratégia, será mais fácil reconhecer as suas falhas e corrigi-las, sem considerar-se sempre correto ou sempre equivocado.

5. Peça desculpas e entenda que errar não é um crime

Muitas vezes, as pessoas que não conseguem admitir os seus erros agem dessa maneira porque sempre encaram o erro como algo extremamente grave. De fato, algumas falhas são muito problemáticas, mas nem todas.

A maioria dos erros que cometemos no dia a dia é de menor importância e pode ser resolvida facilmente. Por isso, abandone o perfeccionismo e abrace a sua natureza humana, que inclui o erro. Isso fará de você uma pessoa mais humilde, consciente e disposta a aprender com as falhas. Peça desculpas e procure evoluir depois dos erros!

Lidando com as distorções cognitivas: a hora de pedir ajuda

As distorções cognitivas não são um conceito difícil de compreender: são pensamentos que nem sempre correspondem à realidade, passando por aumentos, diminuições ou alterações na compreensão dos fatos. Todavia, identificar e lidar com essas distorções pode ser um processo bastante complexo, sobretudo quando passamos por ele sozinhos.

Por isso, nunca é demais reforçar que você pode pedir ajuda especializada quando estiver passando por esses problemas. Para isso, os coaches e os terapeutas contam com técnicas e ferramentas que promovem um mergulho no autoconhecimento. Por meio delas, você poderá compreender os tipos de distorção cognitiva que você apresenta e encontrar meios de lidar com elas, desenvolvendo uma visão mais próxima da realidade.

Dessa forma, em longo prazo, você será capaz de reconhecer os próprios erros, extrair aprendizados de cada situação e evoluir em todas as áreas da sua vida. Na existência humana, não errar não é uma opção. Portanto, o jeito é admitir a falha e aprender com ela. Isso é o que nos torna verdadeiramente sábios e prontos para construir um futuro muito mais feliz e bem-sucedido!

Agora que você sabe mais a respeito das distorções cognitiva e de como mudar esse quadro, poderá identificar se sofre do problema e, com isso, mudar a sua atitude. Poderá também ajudar outras pessoas próximas de você, que apresentam o mesmo problema. O importante é buscar evoluir e se tornar sempre a sua melhor versão!

E você, ser de luz, admite os próprios erros? Como lida com essas situações? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!