Muitas pessoas que se definem como empreendedoras têm, na verdade, um autoemprego, mas, por desconhecimento do termo, não conseguem ter essa compreensão.

Nesse sentido, você sabe quais são as diferenças entre o empreendedorismo e o autoemprego? Neste artigo, você vai conferir a descrição dessa nova categoria profissional e descobrir se está ou não inserido nela. De antemão, já esclarecemos que não existe certo ou errado, apenas o que é melhor para o que você deseja em longo prazo para a sua carreira e para a sua vida pessoal.

Ficou curioso para entender essa diferença? Então, continue a leitura a seguir e saiba tudo sobre o tema!

O que é autoemprego?

Um indivíduo que tem um autoemprego é aquele que exerce a sua profissão com independência, de forma autônoma, transformando o seu conhecimento em um produto que pode ser oferecido para empresas. Podemos dizer que se trata de uma modalidade em que o profissional faz do seu trabalho um produto que é comercializado. No autoemprego, ainda existe a troca do tempo por dinheiro.

O autoemprego tem se tornado cada vez mais frequente. Nos últimos tempos, muitos profissionais brasileiros têm aderido ao modelo de pessoas jurídicas para trabalhar, e não mais na tradicional CLT. Dessa forma, esses profissionais deixam de ser empregados com vínculos com as empresas e se tornam prestadores de serviços. Podem fazer isso a apenas uma organização ou a várias delas, como desejarem.

Qual é a diferença entre autoemprego e empreendedorismo?

Você já percebeu que muitas pessoas que decidem abrir uma empresa alegam o desejo de se livrar da figura de um chefe que impõe uma série de ordens e tarefas a serem realizadas dentro de um espaço de tempo? Não tem nada de errado em não querer seguir a rotina de uma empresa como empregado. Hoje, mais do que nunca, especialmente nas novas gerações, esse desejo é uma tendência.

Contudo, muito se engana quem pensa que basta dizer adeus ao cartão de ponto para deixar de ser um empregado. O autoemprego se caracteriza por ser uma condição em que o profissional atua por conta própria no mercado, mas não deixa de realizar tarefas que faria como empregado. Ao ser contratado por empresas para realizar projetos, esse indivíduo precisará dedicar longas horas do seu dia, às vezes até mais do que em uma organização formal, para ter um salário ao fim do mês.

O empreendedor, por sua vez, é aquele indivíduo que deseja investir em empreendedorismo, que se mostra inquieto diante de alguma problemática imposta pelo mercado e para a qual acredita ter uma solução. Esse profissional se cerca de outros profissionais que têm mais expertise do que ele em diferentes setores para dar origem a produtos e/ou serviços que sejam significativos para as pessoas que poderão consumir essas soluções.

Aqueles que têm um autoemprego mantêm o seu foco em produzir para contar com rendimentos que equivalem ao salário. Isso significa realizar jornadas de trabalho que podem ser bem intensas. Trata-se de uma forma de atuar como autônomo, pois é necessário realizar projetos para receber.

Já o empreendedor abre uma empresa com o propósito de resolver um desejo ou uma necessidade identificada na sociedade, por meio de produtos e serviços. Ele tem o objetivo de ser um empresário, podendo contratar outros profissionais para trabalhar para ele — o que não quer dizer que essa rotina seja mais tranquila (ao contrário, muitos empreendedores alegam trabalhar muitas horas por dia!).

Autoemprego ou empreendedorismo: qual é o melhor?

O autoemprego é o sistema daquele profissional autônomo, que coloca a sua formação e os seus conhecimentos a serviço das empresas, mesmo sem um vínculo empregatício com elas. Ele presta serviços em troca de pagamentos e basicamente faz o mesmo que faria como profissional CLT. A diferença é que ele pode trabalhar para mais de uma empresa ao mesmo tempo e tem mais liberdade para definir os seus locais e horários de trabalho.

O empreendedorismo, contudo, tem mais a ver com uma vocação à liderança. O empreendedor é responsável por contratar profissionais, gerenciar e administrar as finanças da instituição que coordena, definir produtos e serviços a serem comercializados, desenvolver campanhas de comunicação e marketing, monitorar a concorrência, enfim, portar-se como um empresário. As suas iniciativas podem gerar empregos e aquecer o mercado de um determinado nicho ou região.

No autoemprego, o “produto” é o próprio trabalhador. Ambos não estão contemplados nos direitos trabalhistas, como 13º salário, férias, vale-transporte e carga horária definida. Esses dois perfis profissionais abriram mão dessas garantias para desbravar novos terrenos.

Conhecendo as diferenças entre as modalidades, você pode ter uma ideia de qual delas é a mais adequada aos seus desejos para a sua carreira e para o seu futuro pessoal. Não há uma resposta correta sobre qual opção é mais eficaz, uma vez que depende dos interesses e desejos do indivíduo, que sempre deve buscar se sentir realizado com a forma como desempenha as suas atividades profissionais.

E você, ser de luz, se adaptaria melhor em qual das categorias: no empreendedorismo ou no autoemprego? Ou prefere manter um emprego fixo e regular, por meio da CLT? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!