A autoestima é o sentimento de gostar de si mesmo. Ainda que o indivíduo perceba em si aspectos em que precisa se desenvolver, ele é capaz de amar a si mesmo e de ser feliz do jeito que é. Isso não tem nada a ver com ser arrogante ou prepotente, mas apenas com aceitar-se e gostar de si, com todas as suas qualidades e pontos de desenvolvimento.

Infelizmente, seja por comparações ou por determinados acontecimentos na história de vida da pessoa, há indivíduos com imensa dificuldade em gostar de si mesmos. Quase sempre, colocam os outros em um pedestal, como se fossem superiores a si. Enxergando muitos defeitos e poucas virtudes na própria imagem, essas pessoas sofrem de baixa autoestima. Na sequência, você vai conferir 8 efeitos que esse problema provoca. Fique atento!

1. Insegurança

A pessoa que tem baixa autoestima tem dificuldade para identificar as suas forças pessoais. Em compensação, tende a enxergar as suas fraquezas de forma aumentada. Essa combinação de fatores gera insegurança e baixa autoconfiança, o que aparece em diversos contextos.

A recusa de um projeto ousado no trabalho, o medo de conversar com uma pessoa atraente na balada e até mesmo o ato de deixar de dar a própria opinião na roda de amigos refletem essa insegurança e esse medo do fracasso e/ou da rejeição. É um efeito complexo, que prejudica a qualidade de vida do indivíduo de diversas formas.

2. Submissão em relacionamentos abusivos

A baixa autoestima leva o indivíduo a submeter-se a situações negativas, pelo simples fato de que ele não se enxerga capaz de sair delas e de partir em busca de algo melhor. A pessoa não vê em si muitas qualidades, o que gera essa postura pessimista e desanimada.

Isso faz com que as pessoas se submetam a relacionamentos abusivos, que podem ser com o namorado, com amigos, com determinados familiares e até mesmo em relações profissionais. A pessoa prefere ficar naquela relação deprimente ou naquele ambiente profissional estressante porque não acredita que tenha capacidade de sair de lá e de encontrar oportunidades melhores em outros ambientes e com outras pessoas.

3. Acomodação e perda de oportunidades

Sem confiar nas próprias capacidades e com medo de qualquer mudança, a pessoa com baixa autoestima torna-se acomodada. Nela, falta coragem para lutar por condições de vida melhores. É como se ela aceitasse que, para ela, a vida é só aquilo e que nada pode mudar.

O medo de um resultado negativo fala mais alto do que a vontade de ser feliz. Isso gera a perda de oportunidades, tanto na vida pessoal como na vida profissional. A pessoa deixa de se expor e de correr certos riscos, mantendo-se sempre na zona de conforto.

4. Baixa resiliência

A resiliência é uma característica das pessoas que recuperam as suas forças depois de passarem por um momento difícil, de modo que consigam seguir em frente, dando continuidade à vida. A pessoa com baixa autoestima tem dificuldade de colocar isso em prática.

Para ela, derrotas são determinantes, como se um erro significasse que a pessoa não tem capacidade de aprender. Isso leva esse indivíduo à desistência dos seus projetos, mesmo que poucas falhas tenham sido identificadas. É como se qualquer adversidade fosse intransponível e como se não fosse possível aprender e desenvolver novas competências para progredir.

5. Inveja/ciúme

Um dos efeitos da baixa autoestima é que a pessoa começa a enxergar os outros sempre com uma visão de baixo para cima, como se os outros fossem superiores a ela, o que não é verdade. Isso gera inveja, ou seja, uma infelicidade por ver a felicidade dos outros, que conquistam objetivos, enquanto ela sente-se insegura demais para partir em busca dos seus.

O indivíduo também pode sentir muito ciúme de familiares, amigos e parceiros amorosos. Dessa sensação de inferioridade, surge um medo grande de ser trocado por outra pessoa, que pareça mais interessante ou atraente.

6. Negligência na própria saúde física/mental

Uma pessoa com baixa autoestima começa a deixar de importar-se consigo mesma. Nos casos mais graves, ela enxerga a si mesma como um “caso perdido”, sobre o qual não há mais nada a fazer para viver com mais felicidade.

Isso pode levar o indivíduo a descuidar-se da saúde física e mental, negligenciando aspectos como: sono, descanso, alimentação, higiene pessoal, cuidados com a casa, estudo, trabalho, administração das finanças etc. Sem importar-se com o próprio bem-estar, a pessoa não se incomoda em colocar-se em situações de risco ou em afastar as outras pessoas da sua vida.

7. Vitimização

Outra característica típica desse grupo de pessoas é que elas enxergam-se como vítimas da vida. Com dificuldade de reconhecer as suas qualidades, elas culpam o universo por não serem boas em nada, o que não é verdade.

Esses indivíduos consideram a si mesmos vítimas da vida. Para eles, os acontecimentos da vida são fatalidades, e não há nada que eles possam fazer para superá-los ou evitá-los. Assim, a pessoa deixa de tomar as rédeas da própria existência, sempre procurando culpados pelos seus fracassos e ignorando o que ela mesma poderia ter feito/pode fazer a partir de agora.

8. Tendência ao isolamento

Como consequência natural de todos os itens anteriores, a baixa autoestima leva o indivíduo a sentir que não é bom o suficiente para a vida em sociedade. Não é bom o suficiente para ter amigos, não é bom o suficiente para estudar, não é bom o suficiente para namorar, não é bom o suficiente para encontrar um bom emprego, e por aí vai.

Por isso, essa pessoa começa a se fechar e a se isolar, ouvindo tudo o que os outros dizem, mas com medo de agir por conta própria e de dizer o que pensa. Esse quadro extremo de insegurança leva o indivíduo ao isolamento, evitando as ocasiões sociais e o contato com outras pessoas ao máximo possível.

Como você pode perceber, a baixa autoestima pode ter efeitos devastadores sobre todas as áreas da vida de uma pessoa. Especialmente com a mídia e com as redes sociais, somos convidados a comparar a nossa vida real com as vidas aparentemente perfeitas dos outros, o que nos leva a essa falsa sensação de inferioridade. Não permita que isso aconteça. Você é um ser humano incrível que tem tudo para ser feliz. Se necessário, procure ajuda psicológica, mas jamais desista de si mesmo!

E você, ser de luz, como avalia a sua autoestima? Você ama a si mesmo, ainda que reconheça alguns aspectos que precisam de desenvolvimento? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!