Você já ficou com medo de abrir o aplicativo do banco no seu celular para verificar o saldo da sua conta? Já teve pânico antes de abrir a fatura do cartão? Já perdeu noites de sono preocupado para saber se conseguiria pagar todas as contas do mês? Saiba que você não está sozinho! Como você, muita gente está passando pela mesmíssima situação, conhecida como ansiedade financeira.
Neste artigo, você vai entender o que exatamente é esse problema e de que maneiras ele pode ser resolvido, a fim de que você recupere a sua qualidade de vida. Preparado? Então, siga em frente e tenha uma ótima leitura!
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O que é a ansiedade financeira?
A ansiedade é o processo natural por meio do qual uma pessoa antecipa os seus medos, ou seja, visualiza mentalmente o que pode dar errado no futuro, de modo que consiga agir no momento presente a fim de evitar que esse pensamento negativo se concretize.
No caso da ansiedade financeira, o que ocorre é o mesmo processo, porém tendo como assunto principal as preocupações relacionadas ao dinheiro, seu ou da empresa que você administra. Trata-se de um conjunto de sensações negativas, motivadas pela pressão de pagar as contas, pelo medo de ser demitido, pelo receio de que gastos inesperados apareçam e pelo sofrimento de estar endividado, por exemplo.
Quais são as causas do problema?
O frio na barriga, o coração disparado, o medo, a preocupação, o pensamento negativo que não vai embora, as mãos suadas e a insônia são alguns dos sintomas de quem sofre desse tipo de ansiedade. Isso pode acontecer não apenas pela falta de dinheiro, mas também por medo de fazer contas, por desconhecimento dos termos financeiros ou em quem já tem diagnosticado algum transtorno de ansiedade.
O problema se agrava porque as pessoas que sofrem da ansiedade financeira têm medo de tocar no assunto ou de acompanhar a situação do seu dinheiro. Sem fazer esse acompanhamento, é aí que a situação fica ainda mais grave e tende a piorar, em uma espécie de círculo vicioso.
5 dicas para lidar com o problema
Para que você possa lidar com a ansiedade financeira da melhor maneira possível, separamos 5 dicas úteis e práticas. Confira-as na sequência!
1. Identifique a sua situação
O primeiro passo para tratar uma doença é o seu diagnóstico, concorda? O mesmo vale para os problemas financeiros. Identifique qual exatamente é a sua preocupação. É a falta de dinheiro para pagar as contas? É o medo de ser demitido? São as dívidas já existentes? É a ausência de uma reserva de emergências?
Respire fundo e entenda que enquanto você não enfrentar o problema de frente, não será capaz de sair dele. Apure as causas da sua ansiedade e trace um plano para resolvê-la. Se necessário, peça ajuda. O simples fato de ter esse plano já o auxilia a amenizar a ansiedade.
2. Estude
Quando estamos ansiosos, a última coisa que queremos é ficar remoendo o assunto. Por outro lado, é fato que quanto mais conhecimentos adquirimos, mais seguros e autoconfiantes ficamos.
Por isso, se as suas inseguranças são referentes ao universo financeiro, procure adquirir conhecimentos sobre ele, pouco a pouco. Faça cursos online para iniciantes no tema. Não falta conteúdo nos livros e na internet para ajudar as pessoas a compreender que é possível organizar a vida financeira e até mesmo prosperar nela. Se necessário, conte com o auxílio de um coach especializado em finanças.
3. Monitore os seus pensamentos
Os quadros de ansiedade são sempre caracterizados pela ocorrência e pela recorrência de pensamentos negativos e catastróficos. O problema é que quanto mais alimentamos esse tipo de pensamento, mais os problemas parecem maiores e ameaçadores do que de fato são, o que nos afasta de tentar resolvê-los.
Por isso, procure compreender que a ansiedade é uma antecipação do medo, ou seja, um risco que pode nem se concretizar. Assim, acredite que você é capaz de sair dessa situação e de encontrar soluções inteligentes. Encare as dores como fontes de aprendizados e ressignifique-as. Se necessário, conte com a ajuda de um psicólogo nessa questão.
4. Coloque os seus problemas no papel
Você sabia que quando colocamos os nossos problemas e preocupações em um papel, isso produz um efeito psicológico positivo? É como se tirássemos a ansiedade da mente e a colocássemos em outro lugar, permitindo abrir espaço para a tranquilidade e para o encontro de soluções.
Sendo assim, registre em um papel os seus problemas, os seus sentimentos e os dados da sua situação financeira. Se desejar, leve as suas anotações aos coaches e psicólogos. Esse processo o ajuda a organizar o seu raciocínio, amenizando os efeitos das emoções negativas e amplificando o poder do pensamento racional.
5. Desenvolva práticas de relaxamento
Os nossos hábitos diários podem agravar ou amenizar a nossa ansiedade. Sendo assim, há uma série de atitudes que podem ajudá-lo a lidar melhor com os sintomas ansiosos, inclusive da ansiedade financeira. Esses hábitos são:
- Dormir uma quantidade suficiente de horas para acordar bem-disposto;
- Alimentar-se de forma equilibrada;
- Equilibrar bem o seu tempo entre a vida pessoal e a vida profissional;
- Ter momentos de descanso e de lazer, sozinho ou junto das pessoas queridas;
- Ter vida social;
- Praticar hobbies;
- Fazer atividades físicas regularmente, de preferência em uma modalidade que lhe seja prazerosa;
- Orar, meditar, fazer ioga, ouvir músicas relaxantes;
- Consumir conteúdos divertidos e que despertem prazer (músicas, séries, livros etc.).
A ansiedade financeira, portanto, é um conjunto de sintomas desagradáveis que surgem sempre que uma preocupação relacionada ao dinheiro surge de forma intensa. Ela tem solução, desde que o indivíduo se prontifique a compreender as causas do problema, analisar o seu quadro emocional e financeiro, desenvolver novos hábitos e traçar um plano estratégico. Nesse sentido, sempre que precisar, conte com os coaches financeiros do IBC — Instituo Brasileiro de Coaching!
E você, querida pessoa, já sofreu ou sofre de ansiedade financeira? Como foi/tem sido a sua experiência com essa questão? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!