O marketing de conteúdo é um conjunto de estratégias que produzem experiências significativas e que levam informações úteis e relevantes às pessoas, estabelecendo relações entre marcas e potenciais consumidores. No entanto, as empresas já perceberam que quanto mais personalizado for esse conteúdo, maiores serão as suas chances de conquistar as pessoas.

Essa prática, conhecida como personalização do conteúdo, tem ganhado muita força, sobretudo com o desenvolvimento da internet na comunicação social e no marketing. Neste artigo, vamos compreender mais a fundo em que consiste essa estratégia, como ela pode ser desenvolvida e por que ela é importante. Continue conosco e saiba mais!

Personalização de conteúdo: o que é?

Imagine que você seja o dono de uma academia e dispare conteúdos por e-mail aos seus clientes. Será que todo mundo vai se interessar por um artigo sobre musculação? Você deve se lembrar de que há clientes que curtem pilates, outros preferem natação, alguns se interessam por dança, e por aí vai. Assim, a personalização do conteúdo consiste em segmentar melhor as mensagens enviadas, direcionando-as de acordo com os interesses e comportamentos das pessoas.

Assim, a personalização do conteúdo é a estratégia em que as organizações utilizam os dados dos seus clientes/potenciais clientes (interesses, hábitos de consumo, preferências, estágio de compra etc.) para oferecer conteúdos, produtos, serviços e ofertas mais direcionados. É o que ocorre, por exemplo, na sua página inicial das plataformas de streaming, que recomendam conteúdos com base nas suas preferências.

Quais tipos de personalização existem?

A personalização de conteúdo não é algo exatamente novo. Todavia, a internet oferece ferramentas que permitem que as empresas façam segmentações cada vez mais específicas, o que tem potencializado esse processo. Dessa forma, o conteúdo pode ser enviado a grupos mais ou menos específicos de clientes ou até mesmo a cada pessoa, individualmente. Confira os 4 tipos de personalização existentes.

1. Personalização por segmentos de mercado

A personalização por segmentos de mercado é a mais simples e a mais utilizada, permitindo que as organizações encontrem os seus públicos-alvo. São utilizadas segmentações demográficas, geralmente por gênero, faixa etária, faixa de renda, grau de escolaridade, profissão, estado civil e localização geográfica. Até são dados úteis, mas que pouco ou nada informam sobre o aspecto psicográfico do consumidor. Ainda se trata de uma comunicação de massa, na criação de produtos e campanhas.

2. Personalização por estágio da jornada do consumidor

A jornada do consumidor é feita por estágios: descoberta da necessidade, pesquisa de opções, avaliação de produtos, consideração e decisão de compra. Nas etapas iniciais, o conteúdo é mais aberto e informativo. Nas etapas finais, o conteúdo é mais específico e persuasivo. Por isso, as empresas devem entender de onde veio aquele potencial consumidor para saber em qual estágio da jornada de compra ele está. Assim, ela consegue oferecer um conteúdo relevante, de acordo com o momento.

3. Personalização por persona

A persona é um aprofundamento do público-alvo. Trata-se de uma personagem fictícia, porém baseada em dados reais, que representa o público a ser atingido por um produto, serviço ou campanha de marketing/comunicação. Essa persona tem nome, idade, profissão, família, amigos, hobbies, valores, crenças, medos, estilo de vida, enfim, é uma personagem completa. O seu objetivo é direcionar a criação de produtos, conteúdos e campanhas que de fato criem vínculos e relações de qualidade.

4. Personalização individual

Já aconteceu de você comprar um produto em uma loja e depois começar a receber uma série de ofertas por e-mail com produtos relacionados àquele que você adquiriu? Já percebeu que, muitas vezes, esses e-mails chegam com o seu nome? Isso ocorre porque essas empresas recorrem à personalização individual, ou seja, disparam conteúdos específicos para cada cliente, com base nos dados que ele já compartilhou.

Trata-se do modelo mais avançado e completo para construir um bom relacionamento com o cliente, mas que, em contrapartida, demanda o uso de ferramentas de análise de dados mais complexas.

Qual a importância da personalização?

Compreendendo que as pessoas podem ser muito diferentes umas das outras, será que ainda vale a pena falar do mesmo jeito com todo mundo? Certamente, não. Isso representaria para as empresas grandes perdas de tempo e de dinheiro, tentando impactar gente sem o menor interesse nos seus produtos, serviços ou conteúdos. Por isso, confira na sequência os principais fatores que justificam a importância da personalização.

1. O enfraquecimento da padronização

Nas empresas que oferecem produtos mais genéricos, ainda é importante recorrer aos meios de comunicação de massa. No entanto, a maioria das organizações conta com públicos mais ou menos definidos, sabendo que investir em comunicação com pessoas não interessadas pode representar prejuízo. Assim, o próprio consumidor tem buscado experiências personalizadas, como uma maneira de sentir-se especial. Ele é exigente porque não quer ser visto como um número, e sim como um ser humano.

2. A estrutura da internet

Outro fator que justifica a importância da personalização é a própria estrutura da internet. As redes sociais, os mecanismos de busca e os e-mails mapeiam o comportamento do usuário na web, de modo que os conteúdos e anúncios que aparecem para ele são estrategicamente selecionados com base nesse comportamento. Os algoritmos desses canais oferecem materiais personalizados às pessoas, que passam a cobrar a mesma postura das empresas.

3. O fim das abordagens invasivas

Por fim, ainda aproveitando o gancho da estrutura da internet, é fato que o comportamento do consumidor mudou. Antigamente, ele recebia os conteúdos passivamente, esperando que algo interessante aparecesse no rádio ou na televisão. Hoje em dia, porém, ele digita o que deseja encontrar nos sites de busca, procurando exatamente aquilo que deseja. Dessa forma, cabe às empresas produzirem conteúdos que vão ao encontro do que os usuários buscam, como meio de atraí-los.

A personalização do conteúdo, portanto, é um meio de oferecer às pessoas experiências e informações mais segmentadas, de acordo com aquilo que elas buscam. Isso evita a massificação da comunicação, permitindo que o consumidor se sinta mais especial e que perceba o quanto a empresa pode oferecer exatamente o que ele deseja. Trata-se de um mecanismo estratégico, potencializado pela internet, para atrair e criar relacionamentos duradouros entre marcas e pessoas.

E você, querida pessoa, já teve alguma experiência com conteúdos personalizados? Qual é a sua opinião sobre essa estratégia? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!