Você é briguento? Não estamos falando necessariamente de brigas físicas, mas de discussões acaloradas. Talvez você já tenha percebido que elas não resolvem muita coisa, não é mesmo? Durante uma briga, as emoções ficam exaltadas, todo mundo grita, ofensas são atiradas para todos os lados, e ninguém ouve o que o outro diz. Como é possível resolver um problema dessa forma?
O que se vê é justamente o contrário: as brigas agravam as situações iniciais, tornando-se ainda mais problemáticas. Por isso, precisamos aprender a resolver as situações do dia a dia por meio do diálogo. Para que isso seja possível, confira as 8 orientações a seguir. Siga em frente e boa leitura!
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1. Escolha as suas “brigas”
Em primeiro lugar, é importante que você fique mais seletivo acerca dos assuntos que merecem entrar em discussão. Talvez você não precise discutir com o parceiro sobre qual filme vão assistir no sábado à noite, por exemplo, mas é importante discutir sobre a escola em que vão matricular o filho.
Perceba que cada assunto tem o seu grau de importância. Alguns são dignos de discussão, outros não. Na dúvida, questione-se: você quer ter razão ou quer ser feliz? Às vezes, é melhor deixar para lá. Desenvolva o discernimento entre essas situações.
2. Administre as suas emoções
Para discutir temas delicados, evite fazer isso quando as emoções estiverem exaltadas. Nesses momentos, o pensamento racional enfraquece, e as pessoas acabam falando ou fazendo aquilo que não deveriam. Ofensas, xingamentos, decisões precipitadas e outros erros em que não podemos voltar atrás são cometidos.
Por isso, ao perceber que você está diante de uma emoção intensa, evite o confronto, se possível. Afaste-se do que estiver causando esse sentimento intenso, respire fundo e não volte a conversar até que essas emoções estejam apaziguadas. Assim, permita que o pensamento racional retorne à sua mente.
3. Faça escolhas sábias na hora de se comunicar
Ao comunicarem-se, as pessoas fazem uma série de decisões, mesmo que nem sempre se deem conta disso:
- Com quem você vai se comunicar?
- Em qual momento a conversa vai acontecer?
- Em que lugar vocês vão conversar?
- Quais são as melhores palavras e qual é o melhor tom de voz para expressar as suas ideias?
Perceba que qualquer decisão equivocada acerca desses fatores pode provocar um conflito sem a menor necessidade. Por isso, convoque as pessoas envolvidas, reúna-se com elas em um ambiente e em um momento mais tranquilo e escolha bem as suas palavras para que você não seja mal-interpretado. Administre também o seu tom de voz e até mesmo a sua linguagem corporal. A ideia é ser pacífico e diplomático.
4. Aprenda a ouvir com atenção
Um dos erros mais clássicos das pessoas que se envolvem frequentemente em brigas é a incapacidade de ouvir o que o outro tem a dizer. Muitas vezes, o ponto de vista dele faz sentido, e é você quem tem que admitir um erro ou dar o braço a torcer. Isso não é uma situação humilhante, é apenas a compreensão de que o outro também pode ter razão.
Por isso, aprenda a falar, mas também permita que o outro fale. Ouça com atenção o que ele tem a dizer, não apenas para dar uma resposta, mas, principalmente, para entender como ele está entendendo a situação. A escuta ativa e atenta é a chave para resolver qualquer problema.
5. Demonstre flexibilidade
As resoluções de discussões entre A e B geralmente ocorrem em uma das 3 possibilidades a seguir: A convence B, B convence A, ou A e B se encontram em um meio-termo. Portanto, se os envolvidos na discussão não conseguirem o pleno convencimento um do outro, o ideal é encontrar uma solução no meio do caminho.
Por exemplo, se um gerente de marketing quer investir a verba disponível em redes sociais, mas o outro gerente da empresa quer investir essa mesma verba em patrocínios de eventos, a solução pode ser dividir a verba em 50% para cada estratégia. Verifique o que é possível fazer para minimizar a insatisfação dos envolvidos.
6. Olhe para si antes de cobrar algo do outro
Outro aspecto em que precisamos ser muito cuidadosos é em olhar para “o próprio umbigo”, como se diz popularmente. Às vezes, entramos em discussões porque somos capazes de enxergar defeitos nos outros, sem nos darmos conta de que nós mesmos também cometemos esses erros.
Como cita a Bíblia, “você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da trave que está no seu próprio olho”. Portanto, conheça a si mesmo e, antes de cobrar algo de alguém, verifique se você não está cometendo a mesma falha que tanto critica no outro.
7. Converse em particular
Se precisar ter uma conversa mais delicada, sobre assuntos que possam gerar discussões, aprenda a fazê-lo em particular. Converse com a pessoa em um ambiente privado, sem expô-la à presença de terceiros, a menos que seja inevitavelmente necessário.
Discutir em público só agrava a situação, pois expõe desnecessariamente os problemas pelos quais os envolvidos estão passando a outras pessoas, que não têm nada a ver com tema, o que pode ser vergonhoso e constrangedor. Como diz o ditado popular, “roupa suja se lava em casa”.
8. Não desconte os seus problemas em quem nada tem a ver com eles
Por fim, aprenda a separar os seus problemas da vida dos outros. Se você está com problemas no trabalho, não desconte o seu estresse e as suas frustrações na sua família ou nos seus amigos. É difícil, mas é importante separar as pessoas da sua vida em diferentes “universos”: amigos, família, trabalho etc.
É importante que você administre bem as suas emoções e não leve as decepções de uma área para outra. Isso pode fazer com que você trate mal quem não tem nada a ver com os seus problemas, criando uma série de conflitos que poderiam ser facilmente evitados.
Como você pode notar, os conflitos podem facilmente dominar a nossa rotina, especialmente quando temos muitos afazeres e convivemos com muitas pessoas no dia a dia. No entanto, podemos, sim, evitar conflitos desnecessários. Para isso, coloque as 8 dicas acima em prática.
E você, querida pessoa, tem conseguido evitar brigas? Em quais aspectos você pode melhorar para não entrar em conflito toda hora? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!