Querida pessoa, você já teve a sensação de que alguém simplesmente não compreende aquilo que você comunica? Que, seja falando, seja escrevendo, sempre acontece um mal-entendido? Isso pode ser mais comum do que você imagina. Muitas pessoas afirmam que a própria comunicação poderia ser mais eficaz.

Uma comunicação clara e efetiva é composta por uma série de variáveis que você vai conhecer neste artigo. Por isso, se você deseja aprimorar essa habilidade em todas as áreas da sua vida, continue a leitura a seguir e confira!

O que é comunicação e qual é a sua importância?

A comunicação é o processo por meio do qual alguém permite que outras pessoas tenham acesso às suas próprias ideias. Isso ocorre de diferentes maneiras: palavras faladas, palavras escritas, gestos, expressões faciais, linguagem corporal, símbolos, desenhos, e por aí vai.

Comunicar-se é fundamental para que possamos lidar com o outro de forma harmônica, cooperando para que haja entendimento. Naturalmente, isso se vê nos casais, nas famílias, entre amigos, entre colegas de trabalho e até mesmo entre pessoas desconhecidas que, por algum motivo, precisam se comunicar em determinado contexto.

Quem se comunica bem fortalece esses relacionamentos, troca informações com clareza, trabalha melhor em equipe, toma decisões mais sábias, expressa sentimentos e pensamentos com mais clareza, resolve/previne conflitos e ajuda a construir até mesmo a cultura das organizações.

Como comunicar-se de forma eficaz?

Conforme citamos, há diferentes fatores que contribuem para uma comunicação mais eficaz. Conheça-os na sequência.

  • O conteúdo da mensagem

A primeira recomendação é a mais óbvia de todas: pense no que você precisa comunicar. Qual é o conteúdo da mensagem? Quais são as melhores palavras para você se expressar nesse momento? Essa comunicação é realmente necessária? Ela pode ofender ou magoar alguém? Antes de tomar qualquer decisão, verifique se é de fato necessário falar ou escrever aquilo que você pretende ou se é algo que é melhor guardar para você. Lembre-se de que as palavras não têm volta.

  • A quem essa comunicação se destina

Outro aspecto que precisa ser levado em consideração é o destinatário da sua mensagem, ou seja, aquele que vai receber a sua comunicação. Quem é essa pessoa ou grupo de pessoas? Por que você precisa falar com ela? De que forma a sua comunicação vai impactar a vida dela? Qual é o nível cultural/nível de linguagem desse indivíduo? Como você pode adequar a sua linguagem ao universo dessa pessoa? Pense em quem vai ouvir ou ler a sua mensagem antes de comunicar-se.

  • O momento adequado

Além de refletir muito bem sobre a pessoa que receberá a sua mensagem, desenvolva também a sensibilidade de escolher o momento adequado para interagir. Por exemplo, se você deseja pedir um aumento salarial ao seu chefe, precisa selecionar bem esse momento, de preferência quando ele estiver sozinho e mais tranquilo. Soltar esse pedido no meio de uma reunião emergencial para solucionar uma crise na empresa certamente vai gerar uma resposta negativa, não acha? Seja sensível nesse aspecto.

  • O canal de comunicação mais apropriado

O canal de comunicação escolhido também pode fazer muita diferença em um processo de comunicação. Um contrato de prestação de serviços, por exemplo, precisa ser registrado por escrito. Uma solicitação de desligamento de uma empresa pode ser formalizada via e-mail, mas comunicada em uma conversa presencial. Já um comunicado de falecimento de uma pessoa muito próxima deve ser feito preferencialmente cara a cara. Perceba que cada contexto dita o meio mais adequado.

  • A linguagem corporal

Quando falamos em comunicação, comumente refletimos sobre as palavras que precisamos utilizar. De fato, elas são importantes, mas a comunicação também depende, em boa parte, daquilo que está nas entrelinhas. O tom e o volume de voz, as expressões faciais, os gestos e a linguagem corporal também emitem significados importantes. Uma mesma frase pode adquirir significados completamente diferentes dependendo desses fatores além das palavras. Portanto, atente-se a essas questões.

  • A escuta ativa

Outra ressalva que precisa ser feita é que a comunicação eficaz não depende apenas de falar, mas também de aprender a receber a comunicação que vem do outro. Infelizmente, a maioria das pessoas escuta o outro apenas para respondê-lo, e não para compreendê-lo. Não faça isso. Dê tempo e espaço para que o outro se expresse e só responda quando ele tiver terminado o raciocínio. Se um ficar continuamente interrompendo o outro, o que seria um diálogo produtivo se torna um grande caos.

  • A empatia

O item anterior nos leva a um fator muito interessante na comunicação que é a empatia. Ser empático é colocar-se mentalmente no lugar da outra pessoa, procurando imaginar como você se sentiria se estivesse no lugar dela. Esse exercício altruísta evita que sejamos ríspidos, rudes ou desagradáveis com o outro, especialmente quando ele estiver passando por um momento delicado. A empatia consiste em respeitar e tentar compreender o espaço e as razões do outro.

  • O nível de linguagem

“Por que a chuva cai do céu?”. Essa é uma pergunta simples, mas que pode ser respondida de diferentes maneiras. Se uma criança de 4 anos pergunta isso ao pai ou se um aluno de 15 anos pergunta isso ao professor de biologia, as respostas serão dadas de maneiras diferentes, concorda? O grau de profundidade dos conceitos, o vocabulário e até a formalidade da resposta dada serão completamente distintos. Isso vale para qualquer situação de comunicação na vida: observe o nível de linguagem requerido.

  • A clareza e a concisão

Ser claro significa expressar-se de uma maneira que não gere dúvidas. Ser conciso, por sua vez, significa conectar as ideias de uma maneira lógica, que conduza o receptor da mensagem em um raciocínio que faça sentido. Essas duas propriedades, portanto, são fundamentais para uma comunicação eficaz. Para isso, organize as suas ideias dentro da sua mente antes de expressá-las. Por fim, pergunte ao seu interlocutor se ele ficou com alguma dúvida, de modo que você possa esclarecer.

  • A abertura ao feedback

Depois de determinadas situações de comunicação, esteja aberto ao feedback das outras pessoas para autoavaliar-se. Por exemplo, caso você seja o líder de uma equipe, pergunte aos seus liderados o que eles pensam sobre a forma como você se comunica. Desde que seja uma crítica construtiva, você pode levar essas observações em consideração para melhorar continuamente.

Lembre-se de que a prática é fundamental para o aprimoramento das habilidades de comunicação. Assim, esteja disposto a aprender com as suas interações, ajustar a sua abordagem conforme necessário e buscar oportunidades para melhorar continuamente.

E você, querida pessoa, como avalia a sua capacidade de comunicação? Em que pode melhorar? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!