Finanças pessoais e riqueza. Esse é um assunto que muitas pessoas ainda consideram um tabu. Mas por que falar sobre dinheiro, em uma perspectiva individual, precisa ser tão difícil assim? A verdade é que, na realidade contemporânea, os recursos financeiros são essenciais para a manutenção da vida e para o alcance dos nossos objetivos.
Dessa forma, se até a água que bebemos depende de dinheiro, por que não falar abertamente sobre o tema? Evitá-lo só faz com que as pessoas perpetuem comportamentos prejudiciais. Assim, confira as 10 dicas a seguir, sobre finanças pessoais e riqueza!
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1. Conheça a sua realidade financeira
Você sabia que uma parcela considerável de brasileiros não sabe quanto ganha e quanto gasta todos os meses? Isso é assustador, pois é impossível melhorar uma realidade que desconhecemos. Dessa forma, monte uma planilha mensal e coloque nela todas as suas fontes de renda e todos os seus gastos, fixos e variáveis. Essa planilha serve como um diagnóstico para a sua situação financeira atual. Assim, você consegue manter os seus gastos dentro do limite e fazer os ajustes necessários.
2. Pague as suas dívidas
A maior vilã das finanças individuais é a dívida. Ela pode vir de compras parceladas, uso do cartão de crédito, empréstimos, entre outras facilidades que, com o passar do tempo, se tornam dificuldades. As taxas de juros fazem com que pequenas dívidas se tornem enormes bolas de neve, das quais é difícil sair. Por isso, a sua prioridade deve sempre ser pagar as suas dívidas o quanto antes, sobretudo as que apresentarem juros mais altos. Negocie com os seus credores para planejar esse pagamento.
3. Planeje as suas compras
Além de quitar as dívidas, é importante deixar de fazer novas. Rompa com esse padrão tão prejudicial por meio do planejamento das compras. Sempre que possível, pague à vista, até porque isso dará a você melhores condições de negociação. Além disso, ao evitar os parcelamentos e os empréstimos, você controla melhor o seu orçamento e evita contar com um dinheiro que você ainda não tem. Procure também fazer listas de compras e ser fiel a elas, de modo a não fazer compras impulsivas.
4. Diversifique as suas fontes de renda
Ter um emprego é muito importante, mas é interessante não depender de uma única fonte de renda, afinal de contas, todos nós corremos o risco de perdê-la em algum momento. Dessa forma, procure investir em outras fontes de dinheiro, como aluguéis, vendas de itens que você não usa mais, trabalhos como freelancer e até outras atividades de renda extra — como artesanato, venda de doces etc. Além de aumentar a sua renda, essas alternativas amenizam o impacto dos momentos de desemprego.
5. Construa uma reserva de emergências
Reserve uma parte da sua renda para a construção de uma reserva de emergências assim que receber. Isso evita que os gastos de rotina comprometam o que deveria ser poupado. Segundo os especialistas em finanças pessoais e riqueza, o ideal é guardar um valor que cubra de 3 a 6 meses dos seus custos. Esse fundo é um apoio em caso de imprevistos, como obras, conserto de veículos, despesas médicas etc. Assim, poder contar com essa reserva traz mais segurança e evita o estresse.
6. Tenha metas financeiras
Se você não tem um objetivo a ser alcançado com o seu dinheiro, saiba que fica mais fácil cair na tentação de gastá-lo com itens de pouca importância e complicar-se por causa disso mais tarde. Portanto, defina metas para as suas finanças pessoais, como juntar para uma viagem, comprar um carro, construir a sua reserva de emergências ou investir na própria aposentadoria. Ter objetivos concretos motiva o ser humano e o ajuda a manter o foco. Sem essas metas, você pode ter mais gastos impulsivos.
7. Controle os gastos supérfluos
Falando em controlar gastos, é importante não exagerar nos supérfluos. É claro que você não precisa ficar sem sair de casa e sem se divertir, mas deve fazer isso com moderação e fazendo escolhas inteligentes. É preciso almoçar fora todo dia, ou você pode levar marmita ao trabalho? É necessário ir ao cinema todo sábado, ou você pode assistir a um filme em casa de vez em quando? Pequenos ajustes nos momentos de lazer, como dividir o valor do táxi, podem fazer muita diferença ao fim do mês.
8. Aprenda a investir — de verdade!
Dinheiro parado na conta não rende. Portanto, a quantia que você não for usar imediatamente pode ficar aplicada em opções mais interessantes — os investimentos. Mesmo que seja um valor pequeno, investir ajuda a multiplicar o seu patrimônio. Para isso, pesquise opções como ações, renda fixa, ou fundos de investimento. Antes disso, porém, verifique o seu perfil investidor (conservador, moderado ou arrojado). Além do mais, lembre-se de que jogos são apostas, e não investimentos, OK?
9. Revise as suas finanças pessoais regularmente
Lembra daquela planilha mensal que citamos lá no item 1? Ela precisa ser consultada regularmente para ser analisada e atualizada, preferencialmente 1 vez por semana. Aproveite e revisite o seu orçamento, os seus investimentos e as suas metas periodicamente. Ajustar o planejamento de acordo com as mudanças na vida ajuda a manter a saúde financeira. Portanto, por mais que você faça planos financeiros, lembre-se de que eles podem precisar de alterações de vez em quando. Seja flexível.
10. Não trate o dinheiro como um tabu
Por fim, lembre-se de refletir e conversar abertamente sobre dinheiro, sobretudo com as pessoas que moram com você. É importante encarar o assunto com naturalidade, seja para prevenir, seja para solucionar mais rapidamente os problemas que surgirem nessa área. Além disso, entenda que aprender sobre finanças é um investimento. Leia livros, acompanhe blogs e faça cursos sobre investimentos, planejamento financeiro e como economizar. É uma sabedoria poderosa e transformadora em qualquer idade!
Finanças pessoais e riqueza é um assunto primordial, não apenas para garantir a sua sobrevivência, mas também para auxiliar no seu processo de crescimento e realização de sonhos — bem como das pessoas que dependem de você. Portanto, investir em conhecimento nessa área é investir em saúde mental e em qualidade de vida!
E você, querida pessoa, como avalia a sua vida financeira? Tem mais alguma dica sobre o tema que gostaria de compartilhar conosco? Use o espaço abaixo para nos contar a sua opinião. Por fim, se este conteúdo o ajudou de alguma maneira, que tal levá-lo a todos os seus amigos, colegas e familiares? Compartilhe este artigo por meio das suas redes sociais!