Há momentos da vida em que simplesmente gostaríamos de tirar uma foto do cérebro, de modo que pudéssemos organizar as nossas ideias, não é mesmo? Bem, ainda não podemos fotografar os nossos pensamentos, mas certamente podemos colocar as nossas ideias no papel para facilitar a sua compreensão.

É a partir desse raciocínio que o conceito de mapa cognitivo foi desenvolvido. Neste artigo, você vai compreender o que é esse mapa, em quais contextos ele pode ser utilizado, quais são os benefícios que ele oferece e como pode ser desenvolvido. Continue a leitura e saiba tudo sobre o assunto!

O que é um mapa cognitivo e para que serve?

Um mapa cognitivo ou mapa mental é um recurso de aprendizagem que nos ajuda a organizar as nossas ideias e a assimilar novos conhecimentos de forma mais fácil.  Para isso, são usadas fórmulas, desenhos, gráficos e esquemas visuais que ajudam a transferir as ideias da cabeça para o papel. É uma espécie de tela mental, que nos ajuda a projetar as nossas ideias, a conectá-las e a ilustrá-las de maneira mais fácil.

O conceito é bastante conhecido entre os estudantes de todos os níveis acadêmicos: ensino fundamental, ensino médio e ensino superior, já que ajuda a resumir, categorizar e fixar o conhecimento. Além disso, também tem sido bastante utilizado dentro das organizações para organizar os departamentos e esquematizar os projetos a serem desenvolvidos.

Muitas vezes, temos boas ideias ou um grande projeto em mente, mas não sabemos como tirar isso da cabeça e tornar algo mais visual. Noutras, temos que aprender sobre um novo tema, só que a forma tradicional não ajuda neste aprendizado. É justamente aí que o mapa cognitivo entra, para clarear e organizar melhor as ideias e simplificar as coisas. Interessante, não é mesmo?

Como fazer um mapa cognitivo?

Como a organização mental é muito importante, tanto pessoal como profissionalmente falando, vamos ajudar você a entender como fazer o seu mapa cognitivo e a verdadeiramente conectar as suas ideias.

Passo 1: Organização dos materiais

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Para fazer o seu mapa cognitivo você vai precisar de materiais como: folhas de papel, post-its e canetas coloridas. O passo seguinte é definir o seu foco, ou seja, o tema principal a ser trabalhado. Ao definir a sua temática, coloque-a no centro do seu papel, pois é dai que partirá o desenrolar e a esquematização da sua ideia central.

O mapa mental pode ser feito em uma cartolina, folha de sulfite ou até mesmo pelo computador — em programas específicos para essa finalidade, ou no bom e velho Power Point. Defina o espaço mais indicado para atender aos seus propósitos e faça a sua escolha.

Passo 2: Definição do conteúdo do mapa

A partir do título do seu mapa cognitivo, você deverá puxar setas com as seções em que você vai organizar o seu conteúdo. Assim, em um mapa mental chamado “seres vivos”, por exemplo, poderíamos puxar 5 setinhas, organizando o conteúdo de acordo com os 5 reinos biológicos: animal, vegetal, fungi, protista e monera.

O foco desse mapa mental provavelmente seria criar pequenas listas de características de cada um dos reinos, focando naquilo que os diferencia. Perceba que essa estrutura de conteúdos pode ser utilizada em diversos contextos, como a estrutura de uma empresa, a arquitetura da informação de um website e até mesmo o passo a passo de um projeto.

Passo 3: Desenvolvimento das ideias e reflexões

Em seguida, é hora de responder a algumas perguntas importantes: “quando?”; “onde?”; “como?”; “quem?”; “qual?”; “por quê?” e “para quê?”. Todas essas respostas devem ser relacionadas ao tema principal, pois são as ideias centrais que, separadas por cores, devem definir informações de maior ou menor importância, colocadas ao redor da temática.

Lembre-se de que a ideia de um mapa cognitivo não é esgotar o tema com todos os seus detalhes, mas apenas facilitar a visualização e/ou a fixação dos principais conceitos. Assim, selecione bem as informações do seu mapa, pois elas servirão para dar o direcionamento necessário ao melhor entendimento.

Passo 4: Categorização e hierarquização

O passo 4 consiste no momento de hierarquizar as informações e categorizá-las. As mais importantes devem ficar mais próximas do centro, e as menos, mais distantes. Quanto mais próximas, mais congruentes e relevantes e, quanto mais longes do alvo, menos elas se relacionam com as suas ideias principais.

Concentre-se, então, em desenvolver esses insights, ampliar as reflexões sobre eles e abrir ramificações. Isso vai lhe ajudar a criar o seu mapa cognitivo e a trazer à tona as informações. O mais interessante dos mapas mentais, sobretudo os digitais, é que eles podem sofrer alterações e adaptações sempre que quiser. Por isso, ao concluí-lo, faça uma revisão e realize os ajustes necessários até que ele fique exatamente como a sua mente o criou.

Na prática, você verá que sempre que buscar dirimir um problema ou expandir uma nova ideia, o mapa cognitivo o ajudará a executar esse processo, a organizar os seus conceitos principais, a manter o foco e a deixar de lado os aspectos que apenas desviam você do caminho principal. Utilize esse recurso e obtenha excelentes resultados!

E você, ser de luz, já fez ou faz uso de um mapa cognitivo? Em quais situações? Você já pensou em adotar essa estratégia nas diferentes áreas da sua vida? Deixe um comentário no espaço abaixo com a sua opinião. Além disso, que tal dividir esta dica com todos os seus amigos, colegas, familiares e com quem mais possa se beneficiar dela? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!