A empatia é uma palavra que tem sido utilizada com muita frequência nos últimos tempos. De fato, ela é uma competência humana importantíssima para que possamos desenvolver relações positivas nos mais diversos contextos.
Mas em que exatamente consiste o conceito de empatia? Você sabia que existem 3 tipos de empatia? Saberia dizer como é possível desenvolver essa competência tão essencial nos dias atuais? Neste artigo, você vai conferir as respostas para todas essas perguntas. Para saber mais sobre como ser uma pessoa mais empática, é só dar continuidade à leitura a seguir!
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Empatia: o que é e qual a sua importância?
A empatia é a capacidade que um ser humano tem (ou deveria ter!) de colocar-se mentalmente no lugar do outro. Isso lhe permite imaginar como sentiria, pensaria, falaria e agiria se estivesse vivenciando aquela situação, o que ameniza o impulso de julgar.
Fazer esse exercício nem sempre é fácil, mas é importantíssimo para que possamos suspender os julgamentos e ser mais compreensivos uns com os outros, o que nos permite evitar as posturas egoístas. Consequentemente, a empatia gera em cada um de nós atitudes mais humanas e solidárias. A ausência de empatia pode ser, inclusive, considerada um dos sinais de psicopatia.
Quais são os tipos de empatia que existem?
Agora que você já sabe o conceito e a importância da empatia, confira os 3 tipos existentes para essa competência.
1. Empatia cognitiva
A empatia cognitiva consiste em suspender os julgamentos para entender os pontos de vista de outra pessoa. Ela depende da nossa capacidade de escuta ativa, ouvindo o que o outro diz sobre as suas ideias e sentimentos e procurando entender a lógica dentro deles. Isso pode nos ajudar ao motivar alguém e até mesmo ao conduzir negociações.
Essa capacidade também nos ajuda a estabelecer uma comunicação mais eficaz. Compreendendo as emoções e ideias alheias, conseguimos “ajustar” o nosso modo de nos comunicar para transmitir as nossas próprias ideias com mais eficácia. Por isso, a empatia cognitiva promove uma comunicação mais precisa.
2. Empatia emocional
A empatia emocional é também conhecida como empatia afetiva. Ela surge quando dois ou mais indivíduos compreendem os sentimentos uns dos outros, seja porque já estiverem em situação semelhante, seja porque conseguem imaginar como é sentir aquilo que o outro descreve. Isso cria laços afetivos fortes e relações mais intensas.
Os especialistas apontam que esse é o tipo mais difícil de empatia de ser desenvolvido, já que não é racional, e sim emocional. Ele depende do autoconhecimento do indivíduo, pois é reconhecendo as próprias emoções que uma pessoa consegue identificar-se com as emoções do outro. Além disso, não basta ter afinidades com o outro; é preciso mergulhar no seu universo.
3. Empatia compassiva
Por fim, a empatia compassiva é um desdobramento dos dois tipos anteriores. É entendendo os pensamentos (cognitiva) e sentimentos (emocional) do outro, que nós conseguimos agir com compaixão. Nesse terceiro tipo, a empatia alcança um nível prático, em que não apenas compreendemos o universo do outro, mas também agimos no sentido de auxiliá-lo nas suas dificuldades.
Esse tipo de empatia não consiste em ter dó ou fazer caridade, mas sim em ajudar o próximo, levando em consideração que nós também gostamos de ser ajudados quando precisamos. Ele reforça as ideias de altruísmo e reciprocidade, o que também fortalece as relações humanas.
Como desenvolver a empatia?
Confira, na sequência, 4 dicas para desenvolver esses 3 tipos de empatia no seu dia a dia.
1. Analise as situações sob diferentes pontos de vista
Em primeiro lugar, desenvolver a empatia envolve adquirir uma noção um pouco complicada: entender que a sua visão de mundo não é a única que existe e nem sempre é a mais precisa.
Para desenvolver a empatia, precisamos nos colocar mentalmente no lugar do outro, o que envolver abrir a mente para as crenças, ideias, sentimentos e atitudes do outro, mesmo que pareçam inicialmente estranhas a nós. Isso demanda que, por alguns momentos, deixemos as nossas crenças e pontos de vista de lado, o que pode ser difícil para algumas pessoas.
2. Evite o julgamento
Quando uma pessoa se depara com crenças, ideias e atitudes diferentes dos seus próprios padrões, a primeira reação é a de julgar, como se o outro estivesse errado, e só ela estivesse certa. Desenvolver a empatia envolve desarmar esse sistema mental, entendendo que o outro só é diferente, o que não necessariamente significa ser melhor ou pior.
Assim, devemos deixar o julgamento de lado e só emitir as nossas opiniões se a pessoa permitir ou pedir. Reforçar ideias de certo e errado pode fazer com que a pessoa, que já está passando por alguma dificuldade, se sinta ainda pior. Evite!
3. Desenvolva a inteligência emocional
Se a empatia é a capacidade de nos identificarmos com aquilo que o outro sente, isso significa que ela só é possível se nós também prestarmos atenção aos nossos próprios sentimentos. Como eu posso me colocar no lugar do outro e imaginar como eu me sentiria se estivesse ali, se eu mesmo desconheço as minhas emoções?
Por isso, ter empatia depende da inteligência emocional, ou seja, da capacidade de identificar, nomear, apurar as causas e administrar a intensidade das minhas próprias emoções. Quanto maior for o meu autoconhecimento, maior será a minha capacidade de me colocar no lugar do outro e de compreender as emoções dele. Só assim conseguirei compreender o que o outro sente, com base no que ele diz e demonstra.
4. Comunique-se de forma eficaz
Por fim, após passar por todas as etapas acima, você precisa demonstrar ao outro que compreende a situação pela qual ele está passando. Isso depende das suas habilidades de comunicar-se com clareza.
Converse com o outro de forma objetiva, prestando atenção à sua escolha de palavras, aos seus gestos e ao seu tom de voz. A empatia é demonstrada por todos esses fatores, pois depende do afeto, da solidariedade e da compreensão. Fale que você compreende a situação do outro e pergunte se há algo que você possa fazer para ajudá-lo. Evite dizer que é “frescura”, que outros têm problemas maiores ou que o que a pessoa diz não faz sentido.
Desenvolver a empatia é um desafio, mas é uma competência fundamental para que sejamos seres humanos mais solidários e compreensivos uns com os outros. Se as pessoas fossem mais empáticas, talvez o mundo não fosse um lugar tão problemático quanto é. Coloque as dicas acima em prática e faça a sua parte!
E você, ser de luz, se considera alguém empático? Como? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!