Instabilidades de humor constantes, felicidade em um momento e tristeza no outro: esses são alguns sintomas da Labilidade Emocional. Esse é um problema que traz oscilações emocionais constantes à pessoa e que, no seu trabalho ou aspecto pessoal, traz algumas limitações importantes à sua qualidade de vida.
Neste artigo, vamos compreender melhor o que é a labilidade emocional, quais são os seus principais sintomas e o que podemos fazer para evitar que esse problema ocorra. Preparado? Então, continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!
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Labilidade emocional: o que é?
Labilidade emocional é o nome dado às instabilidades frequentes nas emoções de um indivíduo. É claro que, ao longo do dia, todo mundo sofre com algumas variações emocionais, de acordo com as circunstâncias. O problema é que, em algumas pessoas, isso ocorre de forma mais intensa, mais frequente ou mais rápida — até mesmo sem causa aparente.
Na prática, esse problema faz com que o indivíduo mude constantemente de humor, passando da euforia máxima à melancolia profunda em poucos minutos. O pior é que a pessoa que sofre com labilidade emocional não consegue controlar essas alterações, que podem acontecer a qualquer hora e em qualquer lugar, inclusive no seu ambiente de trabalho, onde pode passar a maior parte do seu dia.
Em decorrência disso, o indivíduo torna-se refém do seu distúrbio e acaba sofrendo muito por conta dele. Isso acontece porque, para os seus colegas e demais pessoas ao seu redor, compreender como alguém que estava sorrindo em um momento logo em seguida começa a chorar copiosamente também não é muito fácil. Por isso, é importante conhecer os sinais do problema para tratá-lo de forma eficaz e precisa.
Quais são os sintomas da labilidade emocional?
Entre os principais sintomas dessa condição psicológica, podemos citar:
- Alterações drásticas de humor no trabalho e na vida pessoal;
- Incapacidade de controlar as próprias emoções e sentimentos;
- Oscilações emocionais que levam a pessoa da tristeza à alegria e, vice-versa, em questão de minutos;
- Explosões de humor que fazem o indivíduo agir de forma agressiva;
- Crises de choro sem motivo aparente e fragilidade emocional.
De acordo com alguns especialistas, a labilidade emocional isoladamente não é considerada um transtorno psicológico, mas sim o reflexo de outros distúrbios mais sérios, como o transtorno bipolar, a esquizofrenia e a depressão. Por isso mesmo, é preciso buscar ajuda especializada de psicólogos e/ou de médicos psiquiatras para que seja feito o diagnóstico do problema e tratá-lo da maneira correta.
Quais são as consequências da labilidade emocional?
Uma pessoa que apresenta esses tipos de instabilidades emocionais tem sua qualidade de vida totalmente afetada, pois o seu problema acaba prejudicando a sua carreira e as suas relações afetivas, familiares, amorosas e sociais.
Ela não muda de humor simplesmente porque quer ou porque deseja chamar atenção. Muito longe disso! As mudanças ocorrem realmente porque ela não consegue controlar as suas emoções e, como tal, acaba se tornando uma das maiores vítimas dos seus rompantes.
Para a família, os amigos e colegas de trabalho, a labilidade é também um problema, pois, por não saberem ao certo lidar com as alterações de humor, ao invés de ajudar, eles podem acabar piorando ainda mais a situação com os seus comentários e julgamentos equivocados. Portanto, a melhor forma de apoiar é ajudando a pessoa a identificar os sintomas do seu problema, dando feedbacks e buscando a ajuda de especialistas para fazer o diagnóstico correto do caso.
Identificar a fonte do seu desequilíbrio emocional fará toda diferença na existência do indivíduo que sofre com as constantes instabilidades de humor. Isso é essencial para que possa obter o tratamento adequado para a sua doença e para que, na medida do possível, conquiste uma vida cada vez mais próxima do normal.
Como lidar com o problema?
Se você vivencia a labilidade emocional ou se conhece alguém que manifesta sintomas do tipo, é importante saber o que fazer. Confira, na sequência, algumas instruções nesse sentido.
1. Identifique os momentos em que isso ocorre
Conforme citamos, nem sempre é fácil identificar o que leva uma pessoa a ter oscilações de humor. Por isso, é importante que a pessoa reflita: o que ela estava fazendo antes de ter essa oscilação? Em que estava pensando? Onde estava? Com quem estava? Analisar essas questões por algum tempo pode levar a pessoa a identificar padrões de gatilhos, ou seja, de determinadas circunstâncias que fragilizam a sua saúde emocional. É interessante compreender essa dinâmica.
2. Procure ajuda médica e psicológica
Se você perceber que as suas oscilações emocionais estão ocorrendo de forma mais intensa ou mais frequente do que o normal e que estão comprometendo a sua qualidade de vida, não hesite em procurar ajuda. Pode ser que esse problema seja sintoma de um quadro mental, como transtornos ansiosos ou depressão. É essencial fazer a psicoterapia para apurar as causas e desenvolver estratégias mentais e comportamentais para lidar com a questão. Em alguns casos, são necessários o acompanhamento médico e o tratamento medicamentoso também.
3. Pratique atividades físicas
É consenso entre a comunidade médica e entre os psicólogos que a atividade física beneficia a saúde mental. Muitas vezes, ela é uma atividade saudável para canalizar o estresse do dia a dia, aliviando-o. Além disso, essa prática auxilia na regulação de alguns neurotransmissores, que são substâncias que desempenham um papel muito importante no estado de humor e nos quadros mentais do indivíduo. A dica é encontrar uma atividade de que você goste e praticá-la regularmente, de preferência todo dia.
4. Desenvolva práticas diárias de relaxamento
Além da atividade física, também é importante realizar práticas diárias de relaxamento. Essas práticas podem variar muito de pessoa para pessoa. Em geral, os profissionais da saúde recomendam: meditação, vivências espirituais, convívio harmônico com familiares, passeios com os amigos, hobbies, leitura, música, contato com a natureza e com os animais, e por aí vai. Além disso, a respiração diafragmática, mais lenta e profunda, desempenha importante função ao acalmar e restabelecer o equilíbrio mental.
5. Afaste-se do que lhe faz mal
Por fim, na sua jornada de autoconhecimento, você deverá identificar coisas que lhe fazem mal. Acompanhar determinados tipos de notícias, frequentar alguns lugares, conviver com algumas pessoas, ser sedentário, ter maus hábitos alimentares e dormir mal podem ser alguns fatores que causam ou agravam a sua labilidade emocional. Identifique esses “gatilhos” e evite-os.
Siga as dicas acima para administrar os sintomas da labilidade emocional. Eles certamente o ajudarão a viver com mais saúde e equilíbrio. Além disso, não tenha medo de recorrer à ajuda profissional quando necessário. Você merece ser feliz!
E você, ser de luz, como tem administrado as suas emoções? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!