A escala Hawkins é um “ranking” de emoções humanas, de acordo com a frequência vibracional emitida nessas situações. Ela foi concebida pelo médico psiquiatra estadunidense David Hawkins, que dedicou a sua vida e a sua carreira à compreensão das emoções humanas e à busca por uma vida de mais qualidade e saúde mental.

Neste artigo, vamos conhecer essa escala, conferir a sua importância, descobrir o nível energético de cada emoção e reconhecer a nossa própria posição na escala Hawkins. Ficou curioso? Então, continue a leitura a seguir e saiba tudo sobre o tema!

Escala Hawkins: o que é e qual a sua importância?

A escala Hawkins é composta por 17 emoções. Uma delas é a da neutralidade. As 7 que aparecem acima da neutralidade são consideradas emoções positivas. As 9 que se situam abaixo da neutralidade são consideradas emoções negativas. Esse “ranking” foi construído a partir da frequência vibracional associada a cada emoção das pessoas, em um valor numérico medido em Hertz (Hz).

Essa escala mapeia toda a emocionalidade humana. Ela não esgota todos os sentimentos possíveis, mais contém boa parte deles, o que nos dá uma noção de como os sentimentos das pessoas são complexos, a partir das situações que vivem.

A escala Hawkins é importante porque nos mostra que nós podemos respirar fundo, administrar a intensidade daquilo que sentimos e procurar “subir” para o próximo nível, elevando a nossa vibração energética. Diversas correntes da filosofia e da espiritualidade defendem, ainda, que nós atraímos para as nossas vidas pessoas e situações em frequência vibracional semelhante àquela que nós mesmos estamos emitindo.

Por isso, a proposta de Hawkins é justamente despertar o autoconhecimento e uma reflexão acerca das emoções, dos pensamentos e dos comportamentos que alimentamos com mais frequência. Será que eles nos têm feito bem? Ou será que precisamos modificar alguns dos nossos padrões mentais e comportamentais?

Como age quem vive nos níveis de consciência negativos?

Os níveis de consciência negativos são compostos pelas seguintes emoções: vergonha, culpa, apatia, tristeza, medo, desejo, raiva, orgulho e coragem. Aqui, o desejo é negativo, pois ainda gera uma vibração associada à ideia de falta. A coragem também aparece como emoção negativa, pois revela que o indivíduo ainda está vivenciando um momento difícil, reunindo forças para superá-lo.

Essas emoções negativas fazem parte da vida, e não seria inteligente querer simplesmente que elas sumissem ou fossem ignoradas — aliás, essa é a essência da chamada “positividade tóxica”. No entanto, precisamos tomar cuidado para não alimentarmos essas emoções mais do que o necessário. Vivenciar a tristeza diante de uma demissão, por exemplo, faz parte. Contudo, ao longo do tempo, é importante vibrarmos, por exemplo, na coragem e na boa vontade para que logo encontremos um novo emprego.

A emoção negativa é importante para que detectemos o que precisa ser modificado. Todavia, não podemos mergulhar nesse sentimento e acreditar que não há nada que possa ser feito. As pessoas que agem dessa forma começam a vibrar com frequência no lado negativo da tabela, o que trás consequências negativas, como:

  • Ausência de autoconhecimento e autocompreensão;
  • Busca pela felicidade fora de si: no outro, no futuro, nos bens materiais etc.;
  • Falta de autorresponsabilidade: “tudo o que me acontece é culpa do outro”;
  • Entendimento daquilo que sai dos planos originais sempre como uma “desgraça”;
  • Ambição por status e posses materiais, vivendo no egoísmo para despertar a inveja alheia;
  • Falta de conhecimento sobre a importância de vivenciar os altos e baixos da vida para aprender com cada momento e procurar evoluir gradativamente.

Como age quem vive nos níveis de consciência positivos?

Ao contrário de quem vibra no lado negativo da escala, existem também pessoas que vivem (na maior parte do tempo) nos níveis positivos de consciência. Nesse campo, encontramos as seguintes emoções: boa vontade, aceitação, razão, amor, alegria, paz e iluminação. Quem convive com pessoas assim geralmente sente a boa vibração que elas emitem, tomando-as como inspiração e exemplos a serem seguidos.

Isso não quer dizer que essas pessoas não vivenciem as emoções negativas. Elas passam por dificuldades, mas não permitem que os problemas definam quem elas são ou acabem com a sua boa vontade para enxergar o lado bom de cada situação. Esses indivíduos podem ser reconhecidos pelas seguintes características:

  • Resiliência, ou seja, capacidade de superar as adversidades, sem reprimir as emoções negativas, mas ressignificando-as;
  • Gratidão diária por tudo aquilo que já conquistaram;
  • Valorização das pessoas e dos acontecimentos das suas vidas, mais do que das posses e bens materiais;
  • Autorresponsabilidade, isto é, compreensão de que os resultados que obtêm nas suas vidas são derivados dos seus pensamentos e atitudes;
  • Busca pela felicidade dentro de si, e não no exterior;
  • Desejo genuíno de que os outros também sejam felizes, demonstrando entusiasmo, perdão, empatia e altruísmo;
  • Autoconhecimento contínuo, compreendendo as dificuldades e os erros como oportunidades de aprendizado para evoluir, e não como desgraças.

Como reconhecer onde eu estou nessa escala?

Agora que você já compreende a escala Hawkins, a sua importância e as característica de cada lado desse “ranking”, deve estar se perguntando onde você está nesse espectro, não é mesmo? Bem, para responder a essa pergunta, é necessário desenvolver o autoconhecimento, considerando os pensamentos, emoções e atitudes que você alimenta com mais frequência.

Conforme citamos, toda pessoa vai sofrer e ficar triste diante da perda de um emprego, por exemplo, mas esse momento pontual não é um “diagnóstico” da sua posição na escala Hawkins. Para saber em qual posição você está, é necessário avaliar as suas emoções mais constantes e frequentes, ou seja, o seu “estado mental basal”, em que você permanece na maior parte do dia.

Outra dica para se situar é refletir sobre como você se posiciona em relação ao outro. Quem está no lado de baixo da escala com frequência vê o outro como um obstáculo à sua vida, culpando-o pelos acontecimentos negativos, invejando-o etc. Quem está vibrando nas emoções mais positivas, porém, procura conviver em paz com todos, entendo os conflitos como questões pontuais, mas sem desejar o mal a ninguém.

Conclusão

Concluindo, a escala Hawkins compreende um ranqueamento das emoções humanas, de acordo com a vibração energética que elas emitem. Todo mundo oscila ao longo dessa escala, de acordo com as emoções sentidas nos acontecimentos, mas cada indivíduo tem um “estado basal”, ou seja, um ponto da escala em que permanece na maior parte do tempo.

Para elevar a sua vibração, pense nas suas companhias, na música que você ouve, nos conteúdos que você lê ou assiste, na forma como você lida com o outro e na forma como você lida com os próprios problemas. O coaching e a psicoterapia também podem auxiliá-lo grandemente nessa jornada de autoconhecimento, ajudando-o a administrar melhor os seus sentimentos e a emitir uma frequência vibracional mais positiva.

E você, querida pessoa, em qual ponto da tabela se encontra? O que pode fazer para elevar a sua vibração emocional? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!