Você já parou para pensar no impacto que o hábito de reclamar tem na sua vida? Reclamar pode até parecer inofensivo, uma forma de desabafar ou lidar com os desafios diários, mas a ciência tem mostrado que esse comportamento pode causar danos reais ao seu cérebro e à sua saúde mental. Muito além de um simples hábito, reclamar ativa circuitos cerebrais ligados ao estresse e à negatividade, tornando a sua mente mais propensa a padrões tóxicos.

Neste artigo, vamos entender como a repetição desse comportamento pode afetar a sua neuroplasticidade e oferecer dicas práticas para substituir as queixas por atitudes mais positivas e transformadoras. Cuidar do que pensamos e falamos é o primeiro passo para uma mente saudável e equilibrada.

Por que as pessoas reclamam?

As pessoas reclamam por diversas razões, que geralmente estão ligadas a suas emoções, experiências e formas de lidar com desafios. Isso pode envolver uma ampla gama de situações: vida pessoal, saúde, trabalho, situação financeira, relacionamentos, amizades — e até fatos do dia a dia que não estão sob o nosso controle, como o trânsito.

Confira algumas das principais razões para reclamações

Comunicação das próprias insatisfações

Reclamar é uma maneira natural de liberar insatisfações e frustrações. Quando algo incomoda ou não sai como esperado, verbalizar o descontentamento alivia momentaneamente o peso emocional. Isso ajuda a pessoa a se sentir menos sobrecarregada, como se descarregasse um “peso” interno.

No entanto, se essa expressão for constante, pode acabar sendo vista como negatividade. Por isso, é importante diferenciar entre expressar um problema pontual e adotar um padrão de queixas, que pode impactar negativamente a vida pessoal e profissional.

Busca por empatia ou validação

Ao reclamar, muitas pessoas procuram empatia ou validação dos seus sentimentos. A queixa funciona como um pedido implícito: “Entenda a minha dor” ou “Veja que algo está errado”. Isso pode criar um senso de conexão, já que o ouvinte frequentemente responde com solidariedade.

Contudo, se exagerado, o hábito de reclamar pode gerar o efeito oposto: afastar aqueles que não se sentem confortáveis em lidar com emoções negativas repetidas, prejudicando a capacidade da pessoa de obter o apoio emocional que realmente busca.

Falta de soluções práticas

Quando alguém não encontra uma solução prática para os seus problemas, reclamar pode se tornar uma forma de lidar com a sensação de impotência. Ao verbalizar a frustração, a pessoa sente que está, ao menos, externalizando o incômodo.

Essa abordagem, porém, não resolve o problema e pode se transformar em um ciclo vicioso, em que a pessoa reclama continuamente sem buscar alternativas. A mudança somente acontece ao direcionar a energia das queixas para a busca ativa de soluções concretas e viáveis.

Hábito ou padrão de pensamento

Reclamar também pode se tornar um hábito enraizado, moldado por experiências passadas ou por uma visão de mundo mais pessimista. Algumas pessoas crescem em ambientes onde reclamar é normalizado, adotando isso como parte do comportamento diário.

Esse padrão pode dificultar o reconhecimento das coisas boas da vida, pois a mente se condiciona a focar no lado negativo. Portanto, transformar esse hábito exige um esforço consciente para mudar o foco, cultivando a gratidão e praticando uma mentalidade mais positiva diante dos desafios cotidianos.

Necessidade de atenção

Reclamar também pode ser uma estratégia para atrair atenção. Quando alguém se sente ignorado ou desvalorizado, expressar as suas queixas pode parecer a única maneira de fazer os outros notarem a sua situação. Essa busca por reconhecimento pode ser tanto consciente quanto inconsciente, revelando a necessidade de validação ou de sentir-se importante em algum contexto.

Quando usada excessivamente, entretanto, essa abordagem pode cansar os ouvintes e despertar um efeito rebote, afastando as pessoas em vez de criar conexões mais profundas.

Alívio de emoções acumuladas

Reclamações são, muitas vezes, um meio de descarregar emoções acumuladas, como raiva, tristeza ou ansiedade. Quando alguém verbaliza uma frustração, está tentando aliviar a pressão emocional que se formou internamente.

Esse tipo de liberação pode ser útil no curto prazo, mas, se recorrente, pode indicar uma dificuldade em gerenciar emoções de forma saudável. Para lidar com isso, é importante desenvolver habilidades como o autocuidado, a autorreflexão e a prática de expressar sentimentos de maneira mais equilibrada.

Desejo de mudança

Às vezes, reclamar é uma forma de comunicar um desejo de mudança. A pessoa pode sentir que algo está errado ou precisa ser melhorado, e as suas queixas refletem essa insatisfação. No ambiente de trabalho, por exemplo, reclamações sobre processos ineficientes ou falta de reconhecimento podem sinalizar áreas onde ajustes são necessários.

Para que a mudança ocorra, contudo, é essencial transformar as queixas em sugestões construtivas, promovendo diálogo e ações concretas que atendam às necessidades identificadas. Reclamar, por si só, não muda nada.

Então, por que reclamar adoece o seu cérebro?

cérebro adoece quando você reclama demais

O que reclamar demais sobre situações da vida causa em seu estado mental?

Reclamar representa, portanto, uma tentativa de obter atenção, mudanças e alivio emocional, mas, em excesso, esse comportamento pode ser nocivo. Os efeitos desse hábito no cérebro têm sido amplamente discutidos por estudos científicos, como apontado na análise de Steven Parton e Donald Hebb, e corroborados por outras pesquisas.

Segundo os estudos, a reclamação ativa circuitos negativos no cérebro. Quanto mais uma pessoa reclama, mais o cérebro dela reforça esses circuitos, tornando-a mais propensa a reclamações futuras — um círculo vicioso. Além disso, esse hábito aumenta os níveis de cortisol, o chamado “hormônio do estresse”, que é liberado sempre que enfrentamos situações desafiadoras ou desagradáveis. Quando essa liberação é frequente, pode trazer sérias consequências para a saúde física e mental.

Entre os impactos do excesso de cortisol estão o aumento da pressão arterial, a redução da imunidade, dificuldades de memória, aumento de peso e maior risco de ansiedade e depressão. Esses problemas mostram como o cérebro e o corpo estão profundamente interligados, e como um comportamento aparentemente simples, como reclamar, pode ter repercussões sistêmicas.

Steven Parton também enfatiza o impacto social do hábito de reclamar. Ele sugere que a negatividade pode ser “contagiosa”, já que o convívio com pessoas que se queixam frequentemente estimula a ativação de padrões semelhantes no cérebro daqueles ao redor. Essa dinâmica afeta tanto os relacionamentos quanto a saúde mental coletiva, criando um ciclo de toxicidade emocional.

A ciência ainda explica que o cérebro humano é naturalmente plástico, ou seja, está sempre se adaptando e moldando os seus circuitos com base nas experiências e hábitos diários: a chamada neuroplasticidade. Por isso, a repetição de pensamentos e comportamentos negativos cria “atalhos” mentais que tornam cada vez mais difícil mudar esses padrões.

Por outro lado, a boa notícia é que a neuroplasticidade também permite reverter esses danos ao adotar hábitos mais positivos e construtivos, como a prática de gratidão, a meditação e o foco em soluções. Esses estudos reforçam a importância de prestar atenção ao que pensamos e falamos, transformando a negatividade em ações que promovam bem-estar e equilíbrio emocional.

Sendo assim, quais são as consequências negativas de fazer da reclamação um hábito?

pessoas que reclamam da vida ficam com cérebro doente

A reclamação afeta tudo o que é mais importante na vida – a saúde mental

Fazer da reclamação um hábito pode gerar uma série de consequências negativas que afetam a saúde mental, física e até mesmo os relacionamentos interpessoais. Veja as principais.

Reforço de padrões negativos no cérebro

O cérebro humano é moldado pelos hábitos, e o ato de reclamar cria circuitos neurais mais eficientes em detectar problemas e negatividade. Com o tempo, o cérebro prioriza esses caminhos, dificultando enxergar o lado positivo das situações. Esse reforço constante alimenta uma perspectiva pessimista, que afeta tanto a saúde mental quanto a capacidade de lidar com desafios. Esse ciclo de negatividade se torna uma parte automática da forma como a pessoa interpreta o mundo.

Aumento do estresse e danos à saúde física

Reclamar desencadeia a liberação de cortisol, o hormônio do estresse, que é essencial em situações de perigo, mas prejudicial quando elevado constantemente. Esse aumento contínuo pode resultar em problemas como hipertensão, imunidade enfraquecida, insônia e ganho de peso. Além disso, o excesso de cortisol prejudica a regeneração celular e pode acelerar o envelhecimento. A relação direta entre a mente e o corpo reforça como um hábito mental pode impactar profundamente a saúde física.

Maior vulnerabilidade emocional

O foco constante em aspectos negativos da vida pode esgotar a resiliência emocional, tornando a pessoa mais vulnerável a transtornos como ansiedade e depressão. Reclamar frequentemente impede o desenvolvimento de estratégias saudáveis para enfrentar dificuldades, criando um ciclo de preocupação e frustração. Isso também prejudica a autoestima, já que a repetição de pensamentos negativos reforça a ideia de incapacidade diante dos problemas.

Deterioração dos relacionamentos

A negatividade constante afasta as pessoas, já que conviver com quem reclama frequentemente pode ser desgastante. Amigos, colegas e familiares podem se sentir desmotivados ou desvalorizados ao ouvir reclamações repetitivas, o que enfraquece as conexões emocionais. Como se não bastasse, a negatividade pode ser contagiosa, criando um ambiente tóxico e influenciando os outros a agirem da mesma forma.

Queda de produtividade e motivação

Pessoas que reclamam demais tendem a focar mais nos problemas do que nas soluções. Isso reduz a criatividade e a capacidade de encontrar alternativas para superar desafios. Esse comportamento também mina a motivação, já que o foco constante em obstáculos gera uma sensação de impotência. No ambiente de trabalho, isso pode afetar o desempenho individual e coletivo, dificultando a realização de metas e objetivos, além de desmotivar equipes inteiras.

Autossabotagem e pessimismo

Reclamar frequentemente alimenta uma visão pessimista da vida, na qual as dificuldades são ampliadas, e as possibilidades de solução são minimizadas. Esse comportamento pode levar à autossabotagem, pois a pessoa passa a acreditar que nada pode dar certo. Com isso, decisões importantes são adiadas ou ignoradas, dificultando o crescimento pessoal e profissional. O pessimismo também fecha portas para oportunidades, já que a visão negativa limita a disposição de tentar coisas novas.

Impacto social e cultural

O hábito de reclamar pode influenciar negativamente os grupos sociais ou equipes de trabalho, criando uma cultura de negatividade e insatisfação. Esse ambiente prejudica a colaboração, reduz a criatividade e dificulta a inovação, pois as pessoas se concentram mais em críticas do que em soluções. No nível social, essa postura afeta o otimismo coletivo, minando a confiança no futuro e na capacidade de lidar com os desafios. Mudar essa cultura exige liderança e práticas positivas.

E quanto a conviver com outras pessoas que também reclamam demais?

Além de reclamar, conviver com pessoas que reclamam constantemente também pode ser prejudicial à saúde mental e emocional. Segundo estudos na área da neurociência, o cérebro humano tem uma capacidade natural de absorver os estados emocionais das pessoas ao redor, fenômeno conhecido como contágio emocional. Isso significa que a negatividade alheia pode impactar diretamente a sua forma de pensar e sentir, aumentando o estresse e reduzindo o bem-estar.

Soma-se a isso o fato de que o excesso de reclamações no ambiente pode criar uma atmosfera tóxica, gerando desmotivação, ansiedade e dificuldades nos relacionamentos. Ouvir queixas repetitivas pode sobrecarregar emocionalmente, especialmente se você se sente responsável por ajudar ou oferecer soluções.

Para minimizar esses impactos, é importante estabelecer limites claros. Assim, incentive uma abordagem mais construtiva, ajudando a pessoa a refletir sobre alternativas ou soluções, em vez de apenas reclamar. Se isso não for possível, proteja a sua saúde mental, reduzindo a exposição a ambientes ou pessoas excessivamente negativas. Fortalecer o seu bem-estar emocional com práticas como meditação, exercícios físicos e hobbies também ajuda a lidar melhor com essas situações.

Como podemos ser menos “reclamões” no dia a dia?

dicas para reclamar menos

É possível reclamar menos?

Para sermos menos “reclamões” no dia a dia, é importante adotar estratégias práticas que promovam uma mentalidade mais positiva e focada em soluções. Aqui estão algumas dicas aplicáveis a diferentes áreas da vida.

No trabalho

Reclamar do trabalho é comum, mas pode ser substituído por atitudes mais produtivas. Comece praticando a gratidão: anote diariamente algo positivo relacionado à sua carreira, como uma meta alcançada, uma conversa agradável ou o aprendizado de uma nova habilidade. Em situações desafiadoras, foque em soluções: identifique o problema e pergunte-se como resolvê-lo. Cultivar uma mentalidade proativa gera respeito e admiração.

Também é importante que você escolha ambientes e colegas que promovam uma energia positiva, evitando se envolver em ciclos de queixas coletivas. Essa mudança de perspectiva melhora a sua produtividade, autoestima e até mesmo a relação com a sua equipe, fortalecendo a sua experiência profissional.

Nos relacionamentos

Relacionamentos saudáveis exigem comunicação construtiva e empatia. Em vez de reclamar do comportamento de alguém, expresse o que você gostaria de forma respeitosa e clara. Dizer “Eu me sinto sobrecarregado, pode me ajudar com isso?” é mais eficaz do que criticar.

Além disso, pratique a escuta ativa: preste atenção ao que o outro está dizendo, sem interromper ou julgar. Reconheça e elogie as qualidades das pessoas ao seu redor, cultivando um ambiente de valorização mútua. Esses pequenos gestos de reconhecimento fortalecem conexões emocionais e reduzem a necessidade de críticas constantes, criando relações mais leves e harmoniosas.

Em relação a si mesmo

A autoconsciência é uma ferramenta poderosa para reduzir as reclamações. Assim, identifique situações ou pensamentos que frequentemente desencadeiam a sua negatividade. Substitua esses momentos por práticas que tragam equilíbrio, como meditação ou exercícios físicos, que ajudam a aliviar tensões.

Quando algo o incomodar, desafie os seus próprios pensamentos: pergunte-se se a situação é realmente tão grave ou se há outra forma de enxergá-la. Definir objetivos claros e alcançáveis também é fundamental. Ter metas dá um propósito maior ao seu dia a dia, minimizando o foco nos problemas. Ao cuidar da mente e do corpo, você estará mais preparado para lidar com adversidades.

No trânsito ou em filas

Essas situações realmente testam a nossa paciência, mas podem ser encaradas de maneira mais leve. Lembre-se de que atrasos e esperas fazem parte da vida e geralmente estão fora do seu controle. Por isso, use o tempo de forma produtiva: escute um podcast inspirador, músicas de que você gosta ou um audiobook que amplie os seus conhecimentos.

Isso transforma momentos frustrantes em oportunidades de aprendizado. Desenvolver empatia também ajuda: pense que outras pessoas enfrentam os mesmos desafios. A mudança de perspectiva reduz o estresse e torna essas experiências menos desagradáveis, contribuindo para um dia mais tranquilo e equilibrado.

Na saúde e bem-estar

Cuidar do corpo e da mente é essencial para evitar a negatividade. O hábito de reclamar pode estar ligado ao cansaço, à má alimentação, à falta de sono ou ao estresse acumulado. Portanto, pratique exercícios físicos regularmente, pois eles liberam endorfina, melhorando o humor e a disposição.

Além do mais, garanta um sono de qualidade e invista em uma alimentação equilibrada para fortalecer o seu bem-estar. Um diário de gratidão também pode ser útil: antes de dormir, anote 3 coisas boas que aconteceram no dia, mesmo que simples. Se perceber que as queixas estão ligadas a questões mais profundas, como ansiedade ou depressão, busque apoio profissional, como terapia.

E como podemos lidar com aquelas pessoas que reclamam demais?

dicas para lidar com quem reclama demais

É possível lidar com quem reclama demais?

Além de reclamar menos, às vezes também precisamos lidar com pessoas que reclamam excessivamente, o que pode ser desafiador. Contudo, algumas estratégias podem ajudar a preservar a saúde mental e, ao mesmo tempo, melhorar a interação com elas. Conheça-as na sequência.

Estabeleça limites saudáveis

É importante proteger o seu bem-estar estabelecendo limites claros em conversas com pessoas que reclamam excessivamente. Quando perceber que o diálogo está se tornando negativo, gentilmente interrompa e redirecione a interação. Diga algo como: “Entendo a sua frustração, mas podemos focar em soluções.” Essa abordagem demonstra respeito pelos sentimentos da pessoa, mas também estabelece que você não deseja perpetuar o ciclo de negatividade.

Reoriente a conversa para soluções

Ao lidar com uma pessoa que reclama, procure mudar o foco para algo mais produtivo. Pergunte: “Como podemos resolver isso?” ou “O que você acha que ajudaria nessa situação?”. Essa abordagem não apenas interrompe a reclamação, mas também incentiva a pessoa a refletir sobre alternativas práticas. Além disso, ajuda a criar um ambiente mais positivo e focado em ações, diminuindo o impacto emocional negativo que a repetição de queixas pode causar.

Pratique a empatia, mas não absorva a negatividade

Mostrar empatia é importante para manter um relacionamento saudável, mas é essencial proteger a sua energia emocional. Ao ouvir uma queixa, reconheça os sentimentos da pessoa com frases como: “Eu entendo que isso é difícil para você.” No entanto, evite mergulhar na negatividade junto com ela. Mantenha a sua mente focada em pensamentos construtivos e, se necessário, limite o tempo que você passa em interações excessivamente negativas. Isso equilibra apoio e autocuidado.

Sugira ajuda profissional, se necessário

Se a pessoa está constantemente reclamando e não consegue sair desse padrão, talvez seja hora de sugerir ajuda profissional. Explique de forma delicada, dizendo algo como: “Talvez conversar com um especialista possa ajudá-lo a lidar melhor com isso”. A sugestão de coaching ou terapia deve ser feita de maneira sensível, destacando os benefícios que ela pode trazer, como autoconhecimento e estratégias práticas para lidar com problemas. Isso demonstra preocupação genuína, sem julgamentos.

Priorize o seu bem-estar

Convivências tóxicas podem afetar a sua saúde emocional. Se, mesmo após tentar ajudar, a negatividade persistir, priorize a sua paz. Reduza o contato com a pessoa, limite as interações a contextos necessários e busque apoio na sua rede social para desabafar. Invista também em atividades que promovam o seu equilíbrio, como meditação, exercícios físicos e hobbies. Lembre-se: cuidar de si mesmo não é egoísmo, mas uma necessidade para manter a saúde e a qualidade de vida.

Foque na solução, não no problema!

O hábito de reclamar não apenas afeta negativamente o cérebro, mas também impacta as nossas relações, a saúde emocional e a visão de mundo. Por mais que, em um primeiro momento, as queixas possam parecer um escape para aliviar tensões, elas frequentemente reforçam padrões de pensamento que nos mantêm presos em ciclos de insatisfação.

Para quebrar esse padrão, é fundamental redirecionar a nossa atenção: em vez de focar nos problemas, concentre-se no que pode ser feito para solucioná-los. Essa mudança de perspectiva traz mais leveza, clareza e ações práticas para o dia a dia. Reclamar pode até aliviar temporariamente as frustrações da vida, mas não podemos ficar de braços cruzados enquanto os problemas se acumulam, não é mesmo?

Ao adotar uma postura mais positiva, você não apenas melhora a qualidade de vida, mas também inspira aqueles ao seu redor a enxergarem as dificuldades de maneira diferente. Lembre-se: a mudança começa com pequenas escolhas e com o poder de transformar cada reclamação em uma oportunidade de crescimento.

E você, querida pessoa, tem reclamado demais? Tem convivido excessivamente com pessoas que têm esse péssimo hábito? Como podemos melhorar nesse sentido? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!

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