Desde os primeiros anos escolares, aprendemos nas aulas de matemática que os gráficos são representações visuais que nos ajudam a compreender as dimensões e proporções de dados estatísticos. Há diversos tipos de representações gráficas e, entre elas, encontra-se o histograma.
Neste artigo, você vai compreender o que é um histograma, por que ele é importante, como é feito e em quais situações pode ser utilizado. Para saber mais sobre o tema, é só continuar a leitura a seguir!
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O que é um histograma?
Um histograma é um tipo específico de gráfico de barras que mostra a distribuição e a frequência de determinados eventos ao longo do seu espectro. Esses eventos são conhecidos como “amostras”, referindo-se a dados coletados sobre um contexto para que os comportamentos sejam estatisticamente analisados.
No histograma, a base das barras representa uma classe, ou seja, uma categoria de eventos. A altura das barras, por sua vez, representa a quantidade ou a frequência de ocorrência de cada uma dessas classes. Ele é particularmente útil quando precisamos analisar um grande volume de dados, pois promove uma apresentação mais amigável e de fácil visualização dos valores de cada classe.
Por que um histograma é importante?
O histograma é importante para a análise estatística de diferentes eventos. Ele pode ser utilizado na medição de grandezas físicas, como: peso, altura, comprimento, temperatura, pressão, volume etc. Também pode ser útil no acompanhamento de ocorrências em geral, como: quantidade de telefonemas, e-mails, reclamações, leads, nível de satisfação com a empresa, e por aí vai.
Quais são os benefícios da utilização de um histograma?
- Facilitar a visualização de um volumoso grupo de dados
Quando temos um elevado numero de dados, acompanhá-los por tabelas não nos ajuda a mensurar exatamente esses dados. O gráfico, por ser uma ferramenta visual, facilita essa mensuração. Além disso, como o histograma agrupa os dados por classes, ele ajuda a acompanhar estatisticamente até mesmo grandes volumes de dados. A representação visual permite que o analista compreenda as dimensões e proporções entre as classes, fazendo comparações e tirando conclusões úteis.
- Comparar grandezas
Quando utilizamos um histograma, conforme citamos, podemos comparar um evento com o outro e identificar qual é mais frequente ou mais intenso, de acordo com a unidade de medida estabelecida. Além disso, podemos definir valores de referência e identificar em quais situações esses valores foram ultrapassados — o que é particularmente útil no contexto do monitoramento das metas organizacionais.
- Facilitar a comunicação das informações
Os analistas de dados provavelmente já têm mais facilidade em compreender dados numéricos. Contudo, na hora de apresentá-los a pessoas de outras áreas, que não tenham essa mesma habilidade, o histograma facilita a comunicação da informação, já que basta comparar o tamanho das barras para identificar a proporção e a diferença entre os dados. É fácil visualizar quais eventos ocorrem com mais frequência, em comparação com os demais, por meio de um gráfico.
Quais características facilitam a análise de um histograma?
Para facilitar a compreensão dos dados de um histograma, é importante considerar que ele apresenta 3 características importantes para as análises: centralidade, amplitude e simetria. Conheça melhor cada uma dessas características na sequência!
- Centralidade: como os valores são distribuídos? Em qual classe o gráfico atinge o seu pico? Há mais de um pico? São questionamentos que podem gerar insights interessantes na interpretação do gráfico.
- Amplitude: os valores variam muito? Qual é o máximo atingido? Qual é o mínimo apresentado? O que essa amplitude quer dizer sobre os dados analisados?
- Simetria: O processo é simétrico? Os picos se repetem no mesmo intervalo? Há alguma lógica, algum padrão de repetição de dados? Ou os altos e baixos são completamente aleatórios?
O histograma e o gráfico de barras são a mesma coisa?
Muita gente confunde o histograma e o gráfico de barras, já que eles apresentam algumas similaridades entre si. Na verdade, o histograma é um tipo específico de gráfico de barras, com algumas características particulares.
Um gráfico de barras representa o tamanho de uma determinada categoria. O histograma, contudo, é composto por dados contínuos, em que as classes das barras representam a extensão dos dados.
Por exemplo: se eu for analisar a quantidade de alunos de uma escola por idade, posso construir as barras em intervalos de idade, como: 1-4 anos, 5-8 anos, 9-12 anos etc., constituindo um histograma. Já se eu analisar a quantidade de alunos da escola por cor favorita (azul, amarelo, vermelho etc.), terei um gráfico de barras, mas não um histograma, pois não há uma relação de continuidade entre as categorias.
O propósito do histograma é analisar a distribuição das variáveis, de modo que possamos encontrar em qual intervalo há a maior frequência ou a maior intensidade. Retomando o exemplo acima, podemos identificar que a maior quantidade dos alunos da escola está na faixa de 5 a 8 anos, o que demanda uma especial atenção na educação desses anos escolares.
Quais são os tipos de histograma que existem?
Ainda pensando em como analisar os histogramas, podemos classificá-los nos seguintes tipos:
- Simétrico: apresenta um pico bem no meio do gráfico, com valores mais baixos nas suas extremidades, tanto à esquerda como à direita;
- Distorcido à direita: apresenta um pico nas primeiras classes (à esquerda) e decresce ao longo do gráfico, alcançando o seu valor mais baixo na extrema direita. A frequência diminui;
- Distorcido à esquerda: apresenta um pico nas últimas classes (à direita) e cresce ao longo do gráfico, pois o seu valor mais baixo é registrado na extrema esquerda. A frequência aumenta;
- Bimodal: apresenta dois picos, em pontos distintos do gráfico;
- Multimodal: apresenta vários picos, em pontos distintos do gráfico;
- Platô: é o gráfico “achatado”, em que há pouca variação de tamanho entre as barras.
Como você pode perceber, o histograma é um tipo específico de gráfico de barras que permite mensurar e analisar a frequência, o tamanho ou a intensidade de determinados eventos sequenciais. Ele é particularmente importante nas análises estatísticas das empresas e, por esse motivo, é fundamental contar com analistas que estejam familiarizados com as suas características.
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