Bons líderes não são feitos apenas de conhecimentos técnicos. Talvez mais importante do que essas competências sejam as habilidades comportamentais. Um líder de sucesso consegue se comunicar bem com os seus liderados e conduzi-los por um caminho estratégico para que os objetivos em questão sejam alcançados.

Um líder que grita, que humilha, que gera medo ou que é ausente certamente não é um líder competente. Perceba que em todas essas questões há um componente em falta: a inteligência emocional.

Neste artigo, vamos compreender melhor o que é a inteligência emocional e de que maneiras ela favorece uma liderança eficaz. Continue a leitura a seguir e saiba mais!

Inteligência emocional: o que é e o que ela tem a ver com a liderança?

A inteligência emocional é a capacidade que uma pessoa tem de identificar, nomear e administrar a intensidade das suas próprias emoções. Essa habilidade inclui também a capacidade de reconhecer e lidar com as emoções do outro. Pessoas emocionalmente inteligentes evitam que os sentimentos assumam intensidades desproporcionais aos fatos, quando a racionalidade “some” e decisões equivocadas são tomadas.

Por conta disso, uma pessoa com inteligência emocional desenvolvida consegue lidar com os momentos de estresse com mais resiliência e paciência. Ela também se torna capaz de lidar com os conflitos das outras pessoas de forma mais equilibrada, gerando calma e racionalidade.

PSC

Você provavelmente já percebeu que isso tem tudo a ver com a liderança nas organizações, não é mesmo? Os líderes de sucesso suportam a pressão dos seus cargos, lidam com conflitos nas equipes e orientam os seus colaboradores sem humilhá-los, ou seja, respeitando as suas emoções e o seu processo de aprendizagem.

Como adotar a inteligência emocional para ser um líder melhor?

Será que você está pronto para ser um bom líder? Confira na sequência 8 aspectos que mostram como a inteligência emocional constrói lideranças eficazes!

  • Autoconhecimento

Desenvolver a inteligência emocional nos ajuda no autoconhecimento e na autoconsciência. Isso significa que fica mais fácil perceber quem somos, o que sentimos, como pensamos e como isso tudo influencia as nossas atitudes. No caso de um líder, ser emocionalmente inteligente nos ajuda a tomar decisões mais equilibradas, sem que a força das emoções bloqueie o pensamento racional. É por isso que processos de coaching e terapia podem ser muito úteis para líderes.

  • Autocontrole

O autocontrole consiste na habilidade de não dar às emoções mais espaço, tempo e intensidade do que elas de fato merecem. Quem não tem essa habilidade desenvolvida toma decisões impulsivas e “desconta” nas outras pessoas as suas emoções negativas. Um líder sem autocontrole grita, pressiona a todo instante, pune os erros de forma exagerada, gera medo, humilha quando ensina algo e pode até ofender a honra dos seus colaboradores. Jamais aja dessa forma!

  • Empatia e consciência social

Conforme citamos, a inteligência emocional envolve também compreender e lidar com os sentimentos do outro. Nesse sentido, o líder precisa ter empatia, ou seja, colocar-se no lugar dos seus liderados para ser mais humanizado e compreensivo. Isso faz com que ele ensine com mais paciência, corrija sem humilhar, reconheça o valor do outro, solucione os conflitos alheios e até compreenda os desafios da vida pessoal pelos quais os colaboradores possam estar passando. Isso gera confiança e segurança.

  • Bom relacionamento interpessoal

Liderar é fundamentalmente lidar com pessoas. O líder de sucesso precisa dar instruções, tirar dúvidas, motivar, comunicar objetivos, dar feedbacks, enfim, conviver com os liderados sem adotar uma postura autocrática. Ele precisa saber falar e saber ouvir. Por isso, os emocionalmente inteligentes se comunicam melhor, sem o descontrole dos sentimentos e sem perder a humildade e a empatia. É isso o que desperta a admiração, o respeito e a confiança de todos os liderados.

  • Motivação

O líder é uma figura que precisa estar motivada no seu dia a dia de trabalho. Se ele não acreditar que é possível alcançar as metas, como conseguirá incentivar os seus colaboradores a trabalhar com afinco? Por isso, ele deve ser o primeiro a avaliar se está confiante no trabalho que está sendo feito. Em seguida, deve transmitir essa confiança à sua equipe, reconhecendo os seus méritos e mostrando que, mesmo diante de erros, não há rota que não possa ser recalculada, rumo a melhores resultados.

  • Influência positiva

Administrar bem as emoções ajuda qualquer pessoa a se comunicar com mais clareza e até com mais persuasão. Se o líder desenvolver essa habilidade, isso significa que ele terá maior poder de convencimento, o que é muito importante. Especialmente nas lideranças mais democráticas, os liderados têm espaço para questionar as decisões do líder e até propor alternativas. Se houver equilíbrio emocional, a discussão pode ser muito frutífera, e melhores decisões podem ser tomadas.

  • Habilidade de adaptação

Existe uma característica muito forte da nossa época, que é a mudança. Ela faz parte de diversos contextos, o que naturalmente inclui a vida empresarial. Pessoas entram e saem das organizações, novos concorrentes surgem, o comportamento do consumidor muda, novas tecnologias tornam as antigas obsoletas, e por aí vai. Nesse cenário dinâmico, é preciso praticar o desapego e adaptar-se a novos contextos. Isso significa lidar bem com o medo, a insegurança, a teimosia, enfim, com as emoções humanas.

  • Desenvolvimento pessoal contínuo

Por fim, a inteligência emocional permite que o líder identifique os seus pontos positivos, bem como os que precisam ser melhorados, o que pode ser feito por meio da autorreflexão, da psicoterapia, do coaching, entre outros. Essa consciência também ajuda quem ocupa a liderança a promover esse mesmo desenvolvimento pessoal em todos os membros da sua equipe. Isso tem estimulado, por exemplo, a troca mútua de feedback entre líderes e liderados, sobretudo nas empresas mais modernas.

Já deu para notar como a inteligência emocional é importante nas empresas, inclusive para os líderes, não é mesmo? Colocar esses pilares em prática o ajudará, certamente, a construir um ambiente de trabalho mais saudável e a superar os desafios da gestão com mais eficácia. Sucesso!

E você, ser de luz, como avalia a sua inteligência emocional? Será que você está pronto para ser um líder bem-sucedido? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!