A vida seria maravilhosa se pudéssemos tirar uma fotografia da nossa mente e consultá-la na hora de uma prova na escola ou de uma apresentação de projeto no trabalho, não é mesmo? Bem, talvez um dia a ciência nos permita fazer isso, mas, enquanto essa tecnologia ainda não existe, talvez você possa aproveitar os benefícios do mapa mental.

Estamos falando de um esquema visual que nos ajuda a organizar as informações. Essa técnica oferece diversos benefícios para a carreira, para os estudos e até mesmo para a organização de planos na vida pessoal. Se você ficou curioso em conhecer o mapa mental e em descobrir como fazê-lo, é só continuar a leitura deste artigo!

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O que é um mapa mental?

Sistematizado pelo psicólogo inglês Tony Buzan, na década de 1960, o mapa mental é uma ferramenta de organização de ideias, especialmente utilizada na hora de estudar. Ele consiste em um diagrama, isto é, um esquema visual, em que são utilizadas setas e palavras-chave para resumir os principais itens de um conteúdo.

A ferramenta é especialmente indicada para as pessoas que aprendem melhor de forma visual — o que é a realidade da maioria das pessoas. Nessa ficha de informações, você pode puxar setas e iniciar novos campos para relacionar e associar todas as informações que julgar pertinentes.

O mapa mental pode ser extremamente útil para resumir e fixar os principais tópicos de uma matéria escolar ou da universidade, de um planejamento de trabalho e até mesmo de assuntos de planejamento em geral, como o de uma viagem ao exterior (em que há muitas coisas a serem decididas).

4 passos para criar um mapa mental

A criação de um mapa mental é muito simples. Na verdade, ele não tem muitas regras, e a ideia é exatamente que seja um espaço livre para edições e inclusões de novos conteúdos. O importante é que tudo fique claro e facilite a memorização para você. Contudo, algumas dicas rápidas podem ser elencadas. Vamos lá?

1. Selecione a plataforma e os materiais necessários

Um mapa mental pode ser feito em uma folha de caderno, em um papel sulfite, em uma cartolina e também em diversos programas de computador. Para quem está começando, a sugestão é fazer à mão mesmo. O processo é bem fácil e intuitivo.

Para que o processo de identificação da informação fique mais claro, é bacana utilizar canetas de diferentes cores. Isso produz um efeito mental de não confundir uma informação com a outra. Assim, providencie todo o material necessário e dê asas à sua criatividade.

2. Determine o conteúdo a ser incluso no mapa

Coloque o título do seu mapa bem no centro da página. A partir desse título, você deverá puxar setas que o guiem aos subtítulos do tema. No nosso exemplo, o título do mapa mental é “Marketing”, e os subtítulos são “produto”, “preço”, “praça” e “promoção”.

O conteúdo de um mapa mental não deve ser extenso, pois a ideia dele é exatamente facilitar a assimilação e a memorização. Por isso, explore palavras-chave e desenvolva o conteúdo de cada subtítulo por meio de tópicos, e não de parágrafos extensos.

3. Crie uma hierarquia

Se você observar atentamente o mapa mental acima, você perceberá que “publicidade” é uma estratégia que está dentro do conceito de “promoção”, que é um dos quatro pilares do “marketing”. A organização do mapa permite que o leitor chegue a essa conclusão, pois é nítido que há uma hierarquia entre as informações.

As cores, as fontes, os tamanhos dos títulos e as setas são as ferramentas que permitem o estabelecimento dessa hierarquia no mapa mental. Além disso, você também personalizar algumas questões, como: cor azul para indicar aspectos positivos e cor vermelha para indicar aspectos negativos, ou quadrados para indicar causas e círculos para indicar consequências, e por aí vai.

4. Desenvolva o seu mapa até que fique completo

A parte mais interessante do mapa mental, sobretudo os que são feitos pelo computador, é que é muito fácil adicionar e remover informações, bem como editá-las ou mudá-las de lugar. Com ele, o ato de estudar ou de planejar algo, que poderia ser extremamente chato e cansativo, pode ficar muito mais divertido.

Depois de concluir, leia todo o seu mapa e identifique se ele faz sentido ou se ainda é preciso fazer algum tipo de alteração. Faça as modificações necessárias até que a compreensão do mapa seja clara e completa.

Em quais ferramentas o mapa mental pode ser feito?

Como citamos acima, diversos estudantes fazem os seus mapas mentais nos próprios cadernos, ou também em folhas de sulfite e cartolinas. Para os digitais de plantão, que gostam de ter tudo salvo no computador, há algumas ferramentas mais interessantes.

GoConqr, MindMeister, Draw.io, Coggle, Canva, Mind Node e Gliffy são as plataformas mais conhecidas para a elaboração de mapas mentais digitais. Alguns deles oferecem funções pagas, mas há versões mais simples das ferramentas que são gratuitas.

Por fim, também vale lembrar que o Microsoft Word e o Microsoft PowerPoint também oferecem alguns recursos para a elaboração de um mapa do tipo. A dica é experimentar as ferramentas e identificar aquela que seja mais atrativa e funcional para você.

Quais são as vantagens dessa ferramenta?

Quando uma pessoa constrói um mapa mental, ela tem diante de si um resumo de tudo aquilo que ela estudou. Ele ajuda o indivíduo a se lembrar da informação, a entender onde cada elemento se encaixa dentro do assunto, a estabelecer relações de causa e efeito, entre outros.

Além disso, é importante ressaltar que o próprio ato de pensar na construção do mapa e de escrevê-lo/desenhá-lo também constituem técnicas de estudo. Portanto, o mapa mental é vantajoso tanto pelo produto final quanto pelo processo de sua elaboração. No entanto, lembre-se de que essa ferramenta é um resumo de conceitos-chave, e não totaliza a informação a ser aprendida. Dessa forma, entenda que o mapa mental é uma técnica de estudo, mas que não deve ser utilizada de forma isolada.

Como você pode perceber, o mapa mental é uma ferramenta extremamente útil e benéfica para ajudar os estudantes antes das provas na escola e na faculdade e também para auxiliar os trabalhadores que precisam desenvolver projetos estratégicos em suas empresas. Em todas essas circunstâncias, a técnica facilita a memorização de conceitos e a organização das informações de forma visual e hierárquica. É uma saída interessante, enquanto ainda não podemos fotografar os nossos cérebros!

E você, já conhecia o mapa mental? O que achou da ferramenta? Deixe um comentário no espaço abaixo com a sua opinião. Além disso, que tal dividir essa dica com os seus amigos, colegas e familiares? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais, de modo que mais pessoas possam se beneficiar do seu conteúdo!

Imagem: Por AJP