Você sabe o que são os canais de distribuição no marketing? Basicamente, é por meio deles que um produto chega até você. Continue lendo o texto para saber mais sobre o assunto!
Definição do conceito
Os canais de distribuição no marketing são os meios pelos quais os produtos de uma empresa são direcionados ao seu consumidor final. Na prática, consiste em diferentes formas de levar aquilo que o seu negócio produz ao mercado para que seja posto a venda e consumido.
Sua principal finalidade é disponibilizar produtos e mercadorias nos locais apropriados para que o consumidor os encontre de forma rápida, prática e sem dificuldades. Tanto em comércio físico quanto online, a área logística deve usar de planejamento e monitoramento constantes para que o processo seja cumprido conforme o combinado. Afinal, fazer o combinado não sai caro, não é mesmo?
Como funciona este mecanismo na prática?
Confira um exemplo de como isso funciona no dia a dia. Digamos que você esteja com fome de comer um pão, por exemplo. Se na sua casa não tiver, obviamente você terá que o comprar em uma padaria ou supermercado, certo? Pois bem. Só que para que você compre esse produto, os colaboradores do estabelecimento devem cumprir com diversas etapas complexas que muitas vezes você não imagina!
Isso significa que antes do pão ser comercializado na padaria é necessário que ele seja fabricado com o auxílio dos ingredientes adequados em grandes quantidades como farinha de trigo, água, sal, leite, fermento e mais, não é mesmo?
Sendo assim, para a produção da farinha, por exemplo, houve a distribuição do trigo em fazendas de colheita que repassaram para as indústrias que produziram o produto misturado a outros componentes e que, finalmente, distribuíram para os supermercados e diferentes locais de venda.
Você já imaginou o longo caminho que um produto toma antes de chegar a sua casa? Os canais de distribuição de marketing existem exatamente para facilitar as coisas e garantir que aquilo que você busca e deseja esteja sempre à mão.
Outro exemplo interessante é o comércio digital. Um e-commerce trabalha com estoque, então na época do lançamento de um produto, por exemplo, a logística deve fazer um cálculo considerando o número de vendas que acredita o produto vai trazer combinado aos resultados de uma campanha de marketing bem sucedida. Claro que é possível que o produto venda mais ou menos, mas é importante que um estoque mínimo esteja preparado para atender aos pedidos.
Cada alimento ou objeto que você consome passa por um processo de produção complexo que busca oferecer um produto de qualidade nos locais de venda mais adequados. Esse procedimento todo influencia, inclusive, no preço da mercadoria.
Tipos de canais de distribuição
Existem diversos tipos de canais de distribuição de marketing. Conheça cada um deles e como eles funcionam:
- Vendas diretas: este é o mais comum e o principal canal de distribuição de marketing. Trata-se da venda direta a um consumidor final sem a necessidade de intervenções. Você já deve ter visto, principalmente em cidades interioranas, fazendeiros que vendem leite de porta em porta ou de rua em rua, não é mesmo? Eles podem vender o litro de leite sem precisar distribuí-los no supermercado.
- Varejistas: são os elementos que fazem o intermédio entre o fabricante e o consumidor final. Ou seja, se no exemplo acima o produtor de leite vende diretamente ao consumidor, no varejo o produtor repassa o leite para estabelecimentos (supermercado, grande lojas alimentícias, padarias ou pequenos comércios) que revendem ao consumidor final.
- Atacadistas: estes compram grandes quantias de produtos diretamente dos produtores para revenderem a indústrias e comércios.
- Distribuidores: estes compram determinados produtos e revendem aos consumidores de uma determinada região como os distribuidores de água mineral ou gás, por exemplo.
- Agentes: trata-se do canal de distribuição utilizado quando determinados produtos necessitam de diferentes intermediários. Por exemplo, os produtores de leite coletam milhares de litros de leite que precisam ser disponibilizados a venda de forma rápida para que não azedem ou fiquem inapropriados para consumo. Sendo assim, seria trabalhoso demais realizar vendas diretas ou revender para atacadistas e varejistas. Então, chega a hora dos agentes agirem, fazendo a intermediação entre os produtores e os revendedores facilitando a entrega do produto final.
Para que você entenda ainda mais sobre o assunto, é interessante que falemos a respeito das formas de distribuição. Conheça agora mesmo quais são elas:
- Sistema de distribuição exclusiva: quando o fabricante tem controle sobre os tipos de revendedores que irão ofertar o produto dele. Esse tipo de gerenciamento é interessante, pois o fabricante tem total ideia do que está acontecendo com os seus produtos. Além disso, ainda é possível criar um sistema de fidelização dos revendedores, que cria um relacionamento sustentável, incentiva novas formas de publicidade para a venda e ainda preza pela qualidade em 100% do tempo.
- Sistema de distribuição intensiva: ao contrário da forma acima, aqui o fabricante quer o maior número de distribuidores possível.
Você pode estar se perguntando qual é o tipo ideal para cada negócio. O planejamento de distribuição deve considerar o processo de elaboração do produto, o público-alvo, os objetivos gerais da empresa em curto, médio e longo prazo e o orçamento atual.
A distribuição intensiva, por exemplo, costuma ser usada para produtos de valores baixos e com alta frequência de compra. Já a distribuição exclusiva é mais recomendada para aqueles produtos que exigem comércios de produtos específicos, que podem até ser mais difíceis de achar.
Agora você sabe quais são os canais e formas de distribuição do marketing. Agora é preciso reunir as áreas relacionadas à logística, comércio, produto, marketing e comunicação para construir um processo interessante, alinhado aos objetivos da empresa e rentável. É importante lembrar que esse trabalho exige que os envolvidos estejam 100% dedicados e preparados para possíveis mudanças em decorrência das taxas de venda, fatores tecnológicos e fatores externos.
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