Diz o ditado popular que “o que vale é a intenção”. Por outro lado, há outra frase bem conhecida que afirma que “de boas intenções, o inferno está cheio”. Afinal de contas, em quem acreditar? As intenções são boas ou ruins nas nossas vidas? Ou melhor, o que exatamente são intenções?
Neste artigo, convidamos você para uma análise acerca de todas as perguntas acima, de modo que você possa verificar o papel das intenções na sua vida. Elas são pontos de partida para os seus projetos? Ou são desculpas para as suas desistências? Acompanhe-nos na reflexão a seguir!
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O que é a intenção e qual é a sua importância?
Os dicionários definem a palavra “intenção” como: “Aquilo que se pretende fazer, propósito, plano, ideia. Aquilo que se pretende alcançar, conscientemente ou não; propósito, desejo, intento”.
Portanto, as intenções são aquilo que queremos e planejamos fazer. Elas são elementos importantíssimos para que alcancemos os nossos objetivos. Tudo aquilo que você já fez na vida — viagens, cursos, trabalhos, estudos, relacionamentos, compras, mudanças etc. — foi um dia uma intenção.
Ter intenções é transformar os seus desejos em objetivos, de modo que você consiga se organizar para concretizá-los. Ao ler essas definições, já dá para compreender que a intenção de uma pessoa está profundamente associada à sua motivação para alcançar essas metas.
Sem motivação, não há intenção que sobreviva. É preciso querer algo, em primeiro lugar, para planejar. Não é interessante, por exemplo, estudar medicina apenas porque o pai mandou. É importante querer verdadeiramente algo, de modo que essa motivação se transforme em intenção, e que essa intenção se transforme em objetivo a ser alcançado. É assim que as pessoas mais bem-sucedidas chegam aonde querem, em todas as áreas das suas vidas.
Por que as intenções sozinhas não são suficientes para obter bons resultados?
Os resultados que alcançamos na vida não são consequências apenas das nossas intenções, mas, principalmente, das nossas ações. Não adianta, por exemplo, você ter a intenção de falar inglês para progredir na sua carreira, mas simplesmente não fazer nada a respeito disso.
A intenção deve ser compreendida apenas como um ponto de partida, ou seja, como a fase mental, a fase de planejar. Todavia, depois dessa etapa, é necessário arregaçar as mangas e agir para que essa intenção se concretize, caso contrário, ela vai sempre ser uma intenção, sem se transformar em algo concreto.
Se você se esforça para ajudar uma pessoa, mas não consegue, é claro que ela vai se sentir grata pela sua tentativa, e certamente dirá que “valeu a intenção”. Não podemos ignorar a importância das tentativas e dos desejos de melhorar. Todavia, é importante que esses desejos venham sempre acompanhados de ações.
Quando uma pessoa não alcança o resultado que desejava ou desiste de persegui-lo, ela pode recorrer à crença de que “o que vale é a intenção” como uma maneira de sentir-se melhor consigo mesma. É nesse ponto que a intenção perde o seu valor, servindo como “muleta” para que as pessoas desistam de sair da zona de conforto.
Como manter a intenção como algo positivo?
Já deu para perceber que a intenção pode ser algo positivo ou negativo, dependendo de como a utilizamos no dia a dia. Para que esse uso seja benéfico aos nossos planos, confira as 4 dicas que separamos a seguir.
1. Transforme intenções em objetivos
Uma intenção pode ser apenas um sonho ou desejo. Nesse caso, trata-se somente de algo que a pessoa quer, mas que não faz nada para conquistar. É importante compreender que a intenção nasce dessa forma, mas que é fundamental ir além dessa fase. É necessário transformar a intenção em um objetivo, ou seja, em uma meta a ser alcançada.
Transforme o “gostaria de falar inglês para progredir na carreira” em “vou me matricular em uma escola de inglês para estudar o idioma 2 vezes por semana pelos próximos 4 anos. Nesse período, pretendo avançar no meu plano de carreira na empresa até conquistar o objetivo do cargo de liderança”.
Perceba que o exemplo acima transformou a intenção em um objetivo específico, mensurável, alcançável e relevante, descrevendo não apenas o método para alcançá-lo, como também definindo um prazo para que isso ocorra. Essa transformação faz toda a diferença na mente das pessoas!
2. Transforme objetivos em ações
Após definir o seu objetivo, escreva-o e deixe-o afixado em algum lugar com alta visibilidade ao longo do seu dia, de modo que você jamais se esqueça dele. A partir daí, é necessário planejar o alcance dessa meta, ou seja, listar todas as ações necessárias para conduzi-lo do estado atual ao estado desejado.
Após a fase de planejamento, é fundamental sair das ideias e do papel e efetivamente agir. Nesse momento, é preciso ter coragem e disciplina, além de reforçar continuamente a sua motivação para não haver desânimo. É na atitude que os resultados começam a ser construídos.
3. Mensure os seus resultados continuamente
Depois de começar a colocar as suas tarefas em prática, acompanhe continuamente os resultados obtidos. Se eles estiverem aproximando você do seu objetivo, é só dar continuidade. No entanto, se isso não estiver ocorrendo, é necessário recalcular a rota, ou seja, fazer alterações ou definir novas estratégias.
Voltando ao exemplo acima, se você sente que não está realmente aprendendo inglês, talvez seja melhor contratar um professor particular, mudar de escola, procurar novos métodos, intensificar as aulas (mais vezes por semana), enfim, fazer as alterações necessárias até que você retome o rumo da sua meta.
4. Persista, mas não insista
Por fim, é fundamental compreender as diferenças que existem entre insistir e persistir. Insistir significa agir sempre da mesma maneira, mesmo que ela já tenha se provado ineficaz. Persistir, porém, significa tentar de novo, mas de jeitos diferentes, até encontrar aquele que de fato funciona.
Aprenda as diferenças entre esses dois processos para que você não fique frustrado e acabe desistindo dos seus objetivos. Além disso, reforce sempre a sua motivação, lembrando-se continuamente de tudo o que você tem a ganhar com o alcance das metas que definiu para si mesmo.
Concluindo, a intenção é válida, desde que a tomemos como um ponto de partida, ou seja, como uma motivação inicial que deve ser transformada em objetivos, em atitudes e em resultados, necessariamente nessa ordem. Não se trata de uma “desculpa” para os fracassos e as desistências, mas sim de um fator motivacional para que você realize os seus sonhos. Que você saiba utilizar as suas intenções sempre de forma positiva!
E você, ser de luz, como tem explorado as suas intenções? Elas são desculpas ou motivações? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!