O coaching assessment é um moderno sistema de identificação de perfil profissional/comportamental, destinado a: gestão de pessoas, recrutamento e seleção de candidatos, remanejamento de colaboradores, construção de equipes, gestão motivacional e gerenciamento de pessoas. Ele é baseado na metodologia DISC, desenvolvida no início dos anos 1920 pelo psicólogo americano Willian Moulton Marston.
Essa metodologia tomou como base o estudo de grandes pensadores da humanidade, como os filósofos da Grécia Antiga, o pai da medicina Hipócrates e o psiquiatra e psicoterapeuta Carl Jung. Todos esses estudos contribuíram para que 4 perfis comportamentais pudessem ser desenvolvidos. Neste artigo, você vai conhecer melhor cada um deles.
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Perspectivas históricas
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Antiguidade
Desde a Antiguidade, o homem busca compreender melhor o comportamento humano. Essas tentativas de compreensão são obtidas a partir de reflexões, observações e pesquisas.
Os gregos atribuíam aos 4 elementos básicos da natureza (fogo, água, terra e ar) a influência básica no comportamento das pessoas. A observação dessa natureza humana em 4 formas retrocede mais ainda no tempo, aos escritos judaico-cristãos.
Já em 590 a.C., o profeta Ezequiel via a humanidade corporificada em “4 criaturas viventes” cada uma com “4 faces” – a de um leão, de um boi, de um homem e de uma águia — uma visão repetida por volta de 96 d.C. na Revelação de São João.
A igreja escolheu também ter 4 Evangelhos no Novo Testamento, escritos por homens de 4 temperamentos diferentes: o espontâneo Marcos, o histórico Mateus, o espiritual João e o erudito Lucas. Irenaeus, bispo de Lyon, explicou (em 185 d.C.) porque 4 evangelhos eram necessários: “As criaturas viventes são quadriformes, e, portanto, o Evangelho também é quadriforme”.
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Hipócrates
Hipócrates, frequentemente chamado de “o pai da medicina Ocidental”, por volta de 370 a.C, propôs que o nosso temperamento é determinado pelo equilíbrio dos nossos 4 fluídos corpóreos essenciais: se o nosso sangue predomina, somos “alegres” de temperamento; se a nossa bile negra predomina, somos “sombrios” de temperamento; se a nossa bile amarela predomina, somos “entusiásticos” de temperamento; e se o nosso fleuma predomina, somos “calmos” de temperamento.
Essa teoria mais tarde foi enriquecida pelo médico romano Galeno, por volta de 190 d.C.
Embora a ciência moderna tenha há muito tempo descartado essa fisiologia antiga, os 4 fluidos (mais tarde chamados de “humores”) e os seus 4 temperamentos correspondentes, descreviam padrões tão universais das pessoas, que eles se tornaram a fundação da medicina grega e romana. A partir daí surgiram os conceitos: colérico, sanguíneo, fleumático e melancólico como tendências comportamentais do ser humano.
Referências aos quatro humores aparecem também na poesia de Chaucer, nos ensaios de Montaigne, nos escritos científicos de Bacon e William Harvey e ao longo de toda a obra de William Shakespeare.
Paracelsus, um médico vienense do século XVI, criou a sua própria mitologia do temperamento, caracterizando as pessoas com 4 espíritos totêmicos: as mutáveis “Salamandras”, os industriosos “Gnomos”, as inspiradoras “Ninfas”, e os curiosos “Silfos”.
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Jung e Marston
Durante décadas, essa premissa foi utilizada e desenvolvida, quando, já na idade moderna, foi estudada por Carl Gustav Jung, médico e psiquiatra suíço. Assim, ele definiu os traços de personalidade predominantes nas pessoas, mencionando a classificação dos indivíduos nos tipos: Produtor, Sensitivo, Intuitivo e Analítico, finalmente trazida para o ambiente empresarial por meio de linguagens e traduções para essa finalidade.
Por meio de pesquisas que incluíam instrumentos estatísticos e conhecimentos da biofísica, o psicólogo estadunidense William Moulton Marston, no início dos anos 1920, construiu o modelo DISC, que são as iniciais de Dominância, Influência, Estabilidade e Conformidade.
Amplamente utilizada em todo o mundo, a metodologia foi implementada em um dos raros sistemas produzidos inteiramente no Brasil, com termos e tradução específicos para o país, o Coaching Assessment.
Características gerais de cada perfil
1. Executores
- Ativos;
- Competitivos;
- Otimistas;
- Dinâmicos;
- Gostam de desafios;
- Têm aptidão natural à liderança;
- Sabem correr riscos;
- Não gostam de processos lentos;
- Detestam a falta de autonomia.
2. Comunicadores
- Extrovertidos;
- Falantes;
- Adaptáveis;
- Ativos;
- Gostam de variedade e de mudanças na rotina;
- Gostam de ter autonomia;
- Trabalham bem em equipe;
- Não gostam de rigidez e monotonia;
- Detestam a falta de reconhecimento.
3. Planejadores
- Calmos;
- Prudentes;
- Centrados;
- Têm elevado autocontrole;
- Gostam de rotina;
- Têm facilidade para organizar e planejar as coisas;
- Sentem prazer em ajudar os outros;
- Não gostam de indisciplina;
- Não lidam bem com improvisações. Sentem-se mais seguros quando seguem um plano.
4. Analistas
- Detalhistas;
- Precisos;
- Cautelosos;
- Críticos;
- Tendem ao perfeccionismo;
- Gostam de ter métodos;
- Preferem ambientes calmos;
- Não trabalham bem sob pressão;
- Não lidam bem com a falta de garantias e de segurança.
A verdade é que todo mundo carrega um pouco dos 4 perfis dentro de si, mas sempre há um deles que predomina dentro de cada indivíduo. O coaching assessment permite que cada pessoa analise o seu próprio comportamento e identifique o seu perfil dominante. Isso faz dessa ferramenta um auxílio importante para o processo de autoconhecimento.
Quando uma pessoa conhece o seu perfil comportamental, ela consegue visualizar com mais clareza as suas forças pessoais, bem como aqueles aspectos que ainda precisam ser mais desenvolvidos. Esse é o ponto de partida do processo de coaching, de modo que a pessoa define objetivos e traça as estratégias mais adequadas ao seu perfil comportamental, sempre com o auxilio do coach, é claro.
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E você, ser de luz, já sabe qual é o seu perfil comportamental predominante? Quais são os pontos positivos e pontos de desenvolvimento do seu ser? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!
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