Não posso deixar você, querida pessoa, pensar que a nossa performance máxima, os nossos insights mais poderosos e a nossa potencialidade infinita venham sempre do nosso cérebro e da nossa cognição. Não posso deixá-lo pensando isso porque estaria incompleto e incongruente com o que venho pregando há 30 anos.
Por isso, o objetivo deste artigo é focar na espiritualidade, ou seja, na crença de que há algo maior do que nós no universo; algo que a ciência ainda não explica; algo que não podemos ver, mas que nem por isso deixa de existir e de interferir no curso das nossas vidas. Continue a leitura e saiba mais!
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A espiritualidade na vida humana
A espiritualidade é uma verdade humana. Nós somos seres espirituais, mesmo que não sejamos religiosos, por exemplo. A nossa parte mais sensível e intuitiva, embora tenha os seus recursos ancorados na nossa mente, está, na verdade, na nossa alma, na nossa melhor parte.
O sucesso, essa ideia tão abstrata e tão particular, que se modifica em cada indivíduo e também no percurso histórico da humanidade, não é resultado de um único elemento. Nem é apenas esforço, nem é apenas “sorte”. Ele é fruto de uma confluência de energias internas, externas, cognitivas e sensoriais. É você, mas também é Deus.
Quando propus um livro chamado “Máxima Performance”, pensei em como ajudar cada um a chegar na sua melhor forma, no seu melhor desempenho. Pensei, então, que as trilhas neurais são o princípio dos insights — que são, na prática, os nossos mecanismos de solução de problemas.
Espiritualidade e alta performance
As pessoas de melhor performance, tanto na vida cotidiana quanto nas empresas, são as pessoas que pensam e agem com rapidez, mas com uma rapidez aliada a resultados. Ser somente rápido não é o suficiente, como muitas vezes a eficiência é medida pelo tempo mínimo de surgimento da solução.
Toda família tem aquela pessoa a quem todos recorrem quando querem tomar uma decisão. “Ligue para a tia Maria, ela sempre sabe o que fazer”. “Já perguntou para o vovô? O que ele disse?”.
Essas pessoas são reconhecidas pela sua capacidade de performar, ou seja, de resolver problemas com resultados positivos ao final. É isso que queremos. Mas veja: nem sempre esses insights partem do nosso self 1, da nossa racionalidade, da nossa razão. Muitas vezes, eles nascem na nossa intuição, na nossa alma, na nossa espiritualidade. Logo, o desempenho acima da média e a produtividade também têm relação direta com a nossa espiritualidade.
A nossa vida física é apenas uma parte, pois nós temos uma natureza espiritual. Nós somos bem, somos amor, somos perdão, somos prosperidade, somos luz, somos esperança, somos caridade… Somos mais do que um corpo que respira. É impossível, por isso, pensarmos nessa “máxima performance” apenas como um desempenho desse corpo que respira e anda, mas como desempenho de um ser total.
O conceito de intuição
A intuição depende muito das nossas experiências pessoais, valores, emoções e julgamentos. O cérebro registra todos esses eventos ao longo das nossas vidas, inconscientemente. Tudo aquilo que aprendemos, sentimos, interiorizamos e vivenciamos se torna a nossa sabedoria pessoal.
Quando nos deparamos diante de uma determinada situação, uma voz da consciência nos revela como devemos proceder. Muitas vezes, não entendemos a origem dessas ideias, mas, na verdade, elas vêm desse somatório inconsciente de tudo o que já vivemos e aprendemos pela vida.
Isso explica por que muitos profissionais, investidores e donas de casa conseguem tomar decisões bastante vantajosas simplesmente por confiarem na sua intuição. É claro que erros acontecem, mas confiar na experiência da nossa própria mente é sempre um bom conselho.
O poder da intuição na alta performance
Uma pessoa intuitiva procura ouvir a sua consciência, confiando que ela, com toda a sabedoria dos anos passados, possivelmente oferecerá a melhor solução para o novo problema que se apresenta. Assim, ela conseguirá fazer as suas escolhas optando pelo caminho mais certeiro, descartando as alternativas menos vantajosas.
Há quem diga que a intuição é um pensamento mais emocional do que racional. De qualquer forma, ela é uma tentativa do cérebro de padronizar os eventos da vida. Se algo deu certo no passado, ela nos estimulará a repetir; se algo deu errado, ela nos incentivará a adotar um novo caminho.
Desenvolvendo a espiritualidade e a intuição
Apesar de algumas pessoas afirmarem que têm uma intuição mais aflorada do que outras, qualquer pessoa pode desenvolvê-la, assim como a espiritualidade, ou seja, a crença naquilo que não se vê.
A chave para o desenvolvimento da inteligência intuitiva é o autoconhecimento. Quanto mais uma pessoa estiver conectada consigo mesma, mais ela conseguirá ouvir essa voz que tanto pode lhe ajudar. Nesse sentido, conectar-se com a natureza, com Deus, ou com aquilo em que você acredita também é importante.
Saber reconhecer as suas emoções, os traços da sua personalidade e a sua forma habitual de agir permite que a intuição venha à tona, não como um elemento misterioso, mas como um aviso de você para você mesmo.
Outra dica importante é silenciar a agitação do mundo externo e acalmar a mente, o que pode ser feito por meio da prática meditativa. Esse estado de calma nos torna mais receptivos ao nosso interior. Por fim, é importante deixar a mente livre e aberta, sem preconceitos. Aceite as ideias que surgirem na sua mente, investigue de onde elas podem ter vindo e entenda que muitas delas podem ser a sua intuição querendo ajudá-lo.
Os mais espiritualizados acreditam que a intuição seja uma conexão também com outras dimensões e outras formas de vida. Independentemente da sua crença, confie no poder da sua própria mente e das suas próprias experiências antes de tomar qualquer decisão. Isso vai potencializar as suas atitudes e, consequentemente, os seus resultados!
E você, ser de luz, como tem estimulado a sua espiritualidade? Tem ouvido a sua intuição? Como ela o ajuda nas diferentes áreas da sua vida? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!