O storytelling é um recurso utilizado por muitas empresas para construir narrativas que encantam, de modo a conquistar o público e estimular as vendas. No entanto, existe também o chamado storytelling pessoal, em que uma pessoa conta a sua própria história para alcançar os seus objetivos.

Neste artigo, vamos compreender melhor o que é o storytelling, o que é o storytelling pessoal, em quais situações ele pode ser útil e de que maneiras deve ser desenvolvido. Ficou curioso? Então, é só dar continuidade à leitura a seguir para saber tudo sobre o tema!

O que é storytelling e qual é a sua importância?

Na comunicação empresarial, o storytelling é a arte de contar histórias. Nos filmes publicitários, por exemplo, não vemos mais apenas as descrições técnicas dos produtos, mas pequenas situações cotidianas em que o “produto milagroso” resolve todos os problemas do protagonista.

Também é possível ver o storytelling quando as empresas precisam contar a sua própria história. Isso se vê nas campanhas publicitárias, nos vídeos institucionais, nos eventos corporativos e até mesmo no website e nas redes sociais da organização. Trata-se da forma como uma história é contada, quase sempre contendo uma série de obstáculos que foram superados por um empreendedor determinado, culminando com a solidificação de uma empresa vencedora.

Assim, o storytelling aparece no mundo da cultura, do entretenimento, do marketing, da assessoria de imprensa, das relações públicas e da publicidade. É a arte de contar histórias, em benefício de um produto ou de uma empresa.

O que seria um storytelling pessoal?

O storytelling pessoal, por sua vez, é o processo em que um indivíduo conta a sua própria história. Isso é muito comum em palestras e apresentações, em que alguém de sucesso em uma área específica conta a sua trajetória para compartilhar as suas descobertas, conhecimentos e mensagens motivacionais.

No entanto, você, que agora nos lê, também pode ver-se diante de uma situação que exige um storytelling pessoal. Quer ver um exemplo bem simples? É o que ocorre em uma entrevista de emprego, quando o empregador fala: “me conte um pouco sobre você”.

Nesse momento, ele quer testar o seu autoconhecimento, isto é, o quanto você conhece sobre si mesmo e é capaz de “vender” as suas competências para a empresa em questão. Nesse tipo de situação, precisamos provar o nosso valor em um curto espaço de tempo, por meio das palavras. É aí que o storytelling pessoal pode fazer a diferença nas negociações e nos processos seletivos da vida!

Como criar um storytelling pessoal de sucesso?

Na sequência, você vai conferir 5 passos práticos para desenvolver um storytelling capaz de levá-lo a resultados extraordinários!

1. Reflita sobre a sua trajetória

Em primeiro lugar, é importante que você conheça a sua história e deixe a modéstia de lado. Nesse momento, é importante ser “vendedor” de si mesmo. Por isso, reflita sobre os momentos-chave da sua vida pessoal e profissional em que você superou adversidades, adquiriu conhecimentos e provou a sua competência e os seus valores.

Inclua no seu relato os seus objetivos, os fatores que mais o motivam, as pessoas que contribuem com a sua jornada, as metas que você já alcançou, os caminhos que ainda pretende trilhar e os seus diferenciais em relação a outras pessoas.

2. Conheça a sua audiência, mas seja você mesmo

Conhecer a sua audiência é saber para quem você está contando a sua história e em qual contexto isso está acontecendo. Por isso, coloque-se no lugar da pessoa que está ouvindo o seu relato e pense naquilo que ela quer descobrir a seu respeito. Um novo namorado provavelmente quer saber sobre o seu caráter e as suas preferências, mas o recrutador de uma empresa quer saber sobre as suas competências profissionais.

Por isso, é importante adaptar as informações e até mesmo o estilo de linguagem adotado conforme o contexto. Contudo, não confunda isso com interpretar papéis e deixar de ser você mesmo. É preciso ser autêntico para ser visto como alguém confiável. A mentira tem perna curta, de modo que é melhor ser sempre você mesmo!

3. Invista em autoconhecimento

Investir em autoconhecimento consiste em conhecer quem você é. Isso inclui analisar e identificar todos os seus pontos fortes, mas também aqueles aspectos em que você sabe que precisa e que pode fazer melhor. É uma demonstração de sensatez e de humildade, características que as pessoas costumam admirar.

Por isso, não pense em construir uma “história ideal” para agradar à sua audiência. Conte a história real, enaltecendo as suas forças, mas sem deixar de mencionar as dificuldades e fragilidades. Isso humaniza a história e aumenta a atenção das pessoas.

4. Desenvolva uma narrativa coerente

Uma narrativa coerente tem começo, meio e fim. Em geral, as histórias mais frequentes começam com um estado tranquilo, até que algum desafio ou obstáculo surge. É nesse momento que o protagonista lança mão dos seus conhecimentos e habilidades para superar as adversidades e encontrar o estado desejado.

Por isso, organize as informações que você deseja apresentar em uma ordem que retenha a atenção dos seus ouvintes. Selecione essas informações, mencionando, sobretudo, as situações que mais tiverem a ver com o contexto em que você estiver inserido. Em uma vaga de emprego para um cargo de liderança, por exemplo, enalteça os momentos em que você liderou ou persuadiu um grupo de pessoas com sucesso.

5. Coloque-se no papel do herói

O papel do herói é o daquele indivíduo que conhece a si mesmo, que assume as rédeas da própria vida e que supera os desafios que surgem. Não é o mesmo que o papel do vilão, que prejudica a todos ao seu redor, ou da vítima, que sofre com as interferências externas e fica esperando que alguém a salve.

Assim, seja realista ao contar a sua história, mas enriqueça-a com detalhes, adjetivos e um tom de voz que de fato atraia a atenção das pessoas. Apenas certifique-se de não parecer fantasioso, o que pode “roubar” a sua credibilidade.

O storytelling pessoal, portanto, pode ajudá-lo a contar a sua própria história a quem quiser conhecê-lo melhor, o que é particularmente útil em situações de negociação, inscrições em universidades e entrevistas de emprego. Coloque as dicas acima em prática para utilizar essa ferramenta de forma eficaz, alcançando resultados extraordinários!

E você, querida pessoa, já utilizou o recurso do storytelling pessoal em algum contexto? Como foi a sua experiência? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!