Informações. À primeira vista, essa palavra apresenta um significado positivo, afinal de contas, um indivíduo bem-informado tem mais chances de fazer boas escolhas e de alcançar resultados positivos nos seus caminhos. No entanto, como em tudo na vida, o excesso faz mal.

Nos tempos em que vivemos, temos acesso a informações em altíssima quantidade e velocidade. Isso seria bom, se todas essas informações fossem de qualidade e se nós tivéssemos capacidade mental de processar tantas coisas. No entanto, a mente humana não é uma máquina, de modo que devemos filtrar as informações, em nome da saúde mental. Para saber mais sobre o assunto, continue a leitura a seguir!

A relação entre o excesso de informações e a saúde mental

O excesso de informações estimula o cérebro em demasia, podendo gerar exaustão, sobrecarga emocional e fadiga. Tudo isso é “matéria-prima” para que as pessoas enfrentem quadros de ansiedade e de depressão — transtornos cada vez mais frequentes.

Em tese, as informações amenizam as incertezas. No entanto, com a internet e com os dispositivos móveis, percebemos que muitos dados circulantes são falsos e geram tensão desnecessária, frustrações, sensações de incapacidade, enfim, um quadro mental geral de mal-estar.

7 dicas para lidar com o problema

Confira, na sequência, 7 orientações para que você consiga lidar melhor com o excesso de informações característico dos nossos tempos.

1. Selecione os assuntos

É importante manter-se bem-informado, mas é preciso estabelecer prioridades. Você precisa mesmo saber o que a sua colega de trabalho fez no fim de semana? Precisa saber qual é a marca da bolsa da influenciadora que você segue nas redes sociais? Precisa assistir àquele telejornal sensacionalista, que mostra crimes e mais crimes, em tom alarmante?

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Defina prioridades, de modo que você não desperdice o seu tempo e a energia do seu cérebro com informações que não são relevantes e que não vão fazer muita diferença na sua vida.

2. Selecione as fontes

Além de selecionar bem os assuntos sobre os quais você deseja se informar, é primordial selecionar bem as fontes dessas informações. Procure sempre fontes fidedignas para se informar, ou seja, que têm um compromisso com a verdade.

Nesse sentido, aprenda a questionar a veracidade dos fatos. Quem está falando aquilo? Com que intenção? É uma pessoa que realmente quer o seu bem? É um veículo de comunicação reconhecido pelo jornalismo de qualidade? Ou é uma mensagem de WhatsApp com dados duvidosos e sem origem apurada? Ative o seu senso crítico e não acredite em tudo aquilo que chega até você. Procure órgãos e veículos oficiais.

3. Organize a sua rotina

Outra dica importante para evitar o excesso de informações é que você organize a sua rotina. Nesse sentido, defina um horário para checar os seus e-mails, um horário para acompanhar as suas redes sociais, um horário para acompanhar as notícias, e por aí vai.

O problema é que as pessoas que não têm uma rotina definida acabam acompanhando todas essas informações em vários momentos ao longo do dia. Dessa forma, elas se intercalam e “invadem” as demais tarefas, gerando essa sensação de cansaço provocado pelo excesso. Por isso, organize-se!

4. Faça uma coisa de cada vez

Essa organização da rotina nos leva naturalmente à próxima dica, que é fazer uma coisa de cada vez. Não acredite que a multitarefa realmente existe. Fazer várias coisas simultaneamente só serve para fazer com que você canse o seu corpo e a sua mente mais depressa. É melhor dedicar-se a uma tarefa de cada vez, em nome da produtividade.

Por isso, quando estiver trabalhando, estudando, realizando afazeres domésticos ou executando qualquer outra tarefa importante, afaste-se das distrações. Feche as abas desnecessárias do seu computador, desligue a televisão e o rádio, enfim, concentre-se na atividade em questão.

5. Reduza os ruídos

Essas interferências de distrações são conhecidas como ruídos. Uma dica bacana para controlar esse excesso de informações invadindo a sua rotina é desativar as notificações e os alertas dos aplicativos. A curiosidade bate quando as notificações chegam, o que nos leva a consumir informações que podem não ser importantes ou necessárias.

Por isso, desativar essas notificações ameniza os gatilhos que geram ansiedade, além de permitir que dediquemos o nosso tempo às atividades que realmente importam. No entanto, os ruídos não são apenas digitais. Aquela conversa paralela de que você participa, interrompendo o trabalho, também é um ruído a ser evitado.

6. Entenda a importância dos momentos improdutivos

O cérebro é como qualquer órgão: precisa de descanso. Por isso, entenda que você não precisa e nem deve estar sempre ocupado com algo. Na verdade, o ócio pode ser muito benéfico. Momentos em que não fazemos nada são importantes para o descanso da mente.

Quando foi a última vez em que você meditou? Em que olhou o azul do céu? Em que ouviu o canto dos pássaros? Evite preencher o seu tempo de descanso e lazer com smartphones e televisão. Entenda que não fazer nada de vez em quando também é bom!

7. Fique atento às suas companhias

Por fim, também devemos ficar atentos às pessoas com quem mais convivemos. Que tipo de informação elas nos trazem? São dados úteis, que geram resultados positivos nas nossas vidas? Ou são sempre fofocas ou notícias negativas, que só provocam prejuízos ao nosso humor no dia a dia?

Cuidar da qualidade das informações que consumimos passa obrigatoriamente por selecionar as nossas companhias. Dessa forma, analise quem faz parte da sua vida e que tipo de relações você tem construído.

Lidar com o excesso de informação é um desafio que nos é proposto neste século, marcado pela acessibilidade das notícias no mundo todo em tempo real e pela comunicação facilitada ao extremo. São recursos positivos, mas que precisam ser utilizados cautelosamente, em nome da saúde mental.

E você, ser de luz, como tem lidado com o excesso de informações? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!