Você já deve ter ouvido falar que o ambiente de alguma empresa é muito benéfico aos seus trabalhadores, enquanto o de outra é nocivo. Mas o que isso quer dizer?

O ambiente organizacional é o conjunto de estruturas internas e externas de uma organização e que impactam diretamente suas atividades diárias. Esse ambiente é composto essencialmente por pessoas, mas também por regras de conduta interna, hábitos, cultura da empresa, conhecimento, tecnologia, estrutura física e clima organizacional.

Esse conjunto de fatores oferece à empresa uma espécie de DNA, ou seja, uma identidade que é só dela. Como são muitas as variáveis em jogo, é impossível que duas empresas tenham ambientes organizacionais iguais.

A cultura organizacional está entre os principais itens do ambiente da organização. É ela quem dita regras, hábitos e costumes que precisam ser conhecidos e seguidos por todos os que trabalham com a empresa. Apesar de muitas pessoas confundirem o ambiente organizacional com a cultura organizacional, é importante ressaltar que a cultura é apenas um dos itens que compõem o ambiente.

Para esclarecer melhor as suas duvidas, continue a leitura deste artigo.

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Afinal, o que é o ambiente organizacional?

PSC

Como citamos anteriormente, o ambiente organizacional é um conjunto de fatores internos e externos que confere à empresa uma identidade única. Esse conjunto de fatores pode impactar positiva ou negativamente a realização de suas atividades.

  • Fatores externos: representam tudo aquilo que está fora da empresa, mas que impacta suas atividades: leis, momento socioeconômico, comportamento do consumidor, parceiros, concorrentes, questões culturais e ambientais, novas tecnologias.
  • Fatores internos: tudo aquilo que está dentro da empresa, como seus colaboradores, tecnologias que a empresa já possui, infraestrutura, cultura organizacional e políticas internas.

5 principais elementos do ambiente organizacional

No meio desse mar de fatores que compõem o ambiente de uma organização, há 5 que se destacam. Eles estão detalhados abaixo, com exemplos de como interferem diretamente nos negócios da empresa.

1. Liderança

Os líderes de uma empresa são os chefes do navio, que decidem para onde ele deve ir e o que cada membro da tripulação deve fazer. Por conta disso, são extremamente necessários para: definir regras da empresa, contratar ou demitir pessoas das equipes, atribuir funções e distribuir tarefas, avaliar o desempenho dos liderados e oferecer assistência em todas as atividades a serem executadas.

Além disso, os líderes são exemplos a serem seguidos. Eles “dão o tom” do dia a dia da empresa, ou seja, definem se esse ambiente é mais conservador, mais tradicional, mais moderno, mais descontraído, mais tenso, mais alegre, entre outros.

Cabe aos líderes, também, estabelecer os objetivos e metas da organização. Quanto mais esse líder for claro ao comunicar esses objetivos às equipes e quanto mais ele for capaz de motivá-las, mais facilmente eles serão alcançados.

O estilo da liderança, em termos de ser um líder acessível, democrático, carismático, autoritário, que pune ou que dá recompensas, também impacta diretamente o desempenho de cada funcionário e sua produtividade.

2. Cultura organizacional

A cultura organizacional de uma empresa é composta por uma série de itens que caracterizam sua identidade: é uma empresa mais tradicional ou inovadora? Mais conservadora ou flexível? Mais rígida com as regras ou mais liberal? Mais formal ou informal? Preocupada com questões socioambientais? Preocupada com o bem-estar dos funcionários?

Todas essas questões aparecem direta ou indiretamente contempladas na missão, na visão e nos valores da empresa. É por isso que esses três itens precisam ser definidos logo no inicio das atividades da organização, independentemente de seu porte ou de seu segmento de atuação. Além disso, é importante que todos os colaboradores e que a sociedade em geral sejam informados desses itens.

A harmonia de um ambiente de trabalho depende de sua cultura organizacional. É ela a responsável por definir regras e costumes que nortearão os hábitos e comportamentos de todos os envolvidos.

3. Conflitos

Conflitos fazem parte do dia a dia das empresas. Seja entre chefes e empregados, entre a empresa e seus clientes, entre a empresa e seus fornecedores, entre dois colegas com ideias divergentes, ou mesmo entre dois departamentos com interesses distintos, o conflito é algo comum.

A maneira como a organização faz a gestão desses conflitos pode ser muito determinante para o seu ambiente. Se for uma estrutura mais rígida e opressora, ela vai desestimular o debate e incentivar as decisões dos líderes. Se for uma estrutura mais flexível, ela vai estimular uma troca saudável de ideias, que pode ser positiva para a empresa.

O que não se pode permitir é que os conflitos assumam contornos agressivos, pessoais e nocivos ao bem-estar das pessoas e à produtividade da organização. Mais uma vez, cabe aos líderes conduzir a gestão dos conflitos, de modo que esse processo traga apenas bons insights e não discussões nada produtivas.

4. Alterações

Diz-se popularmente que a única constante da vida é a mudança. Em se tratando das organizações, a realidade não é diferente. De uma hora para outra, o comportamento do consumidor é modificado, leis são transformadas, cenários econômicos se transformam, novos concorrentes surgem, planos dão errado, e por aí vai.

No meio desse cenário de mudanças, as empresas também precisam recalcular a rota de vez em quando. A inflexibilidade pode ser uma grande inimiga. Por isso, é importante, estimular o desenvolvimento dos funcionários, investir em novas tecnologias, acompanhar tendências, pesquisar o mercado, definir novos objetivos e estratégias, além de alterar rotinas, se necessário.

A mudança interna é importante para que a empresa se adapte à mudança externa, prevenindo perdas financeiras e permitindo que a organização cresça e mantenha a sua competitividade.

5. Fatores externos

Por fim, além de tudo aquilo que já foi falado no ambiente interno, a empresa também precisa se preocupar com o ambiente externo. Esse ambiente é composto por fatores que não estão sob controle da empresa, mas que precisam ser monitorados por ela para que ela saiba adequar suas estratégias.

Legislação, cenário socioeconômico, novas tecnologias, ações da concorrência, mudanças culturais, preocupações ambientais e ecológicas, alterações demográficas, fornecedores e até questões políticas podem afetar diretamente as ações da organização.

Embora esses fatores não possam ser controlados, a empresa pode (e deve!) controlar a sua resposta a cada um desses elementos. Alguns deles representam oportunidades, enquanto outros podem ser ameaças. Cabe à empresa fazer essa análise de cenários internos e externos antes de tomar suas decisões estratégicas. A Análise SWOT é a melhor ferramenta para a condução desse processo estratégico.

E você, como tem lidado com o ambiente interno e com o ambiente externo de sua empresa? Quais dos itens acima você considera mais determinantes para o bom desempenho de sua organização?

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