Por que usamos, no Coaching, o método da constelação? Essa é a pergunta que não só dá origem a esse livro, como também sustenta nossa prática cotidiana como coaches. A resposta é muito óbvia: tanto o Coaching quanto a Constelação familiar partem dos mesmos princípios universais, compartilham das mesmas verdades e objetivam as mesmas coisas.

Entre esses princípios está a consciência sistêmica, entre os objetivos as curas em nível inconsciente e a potencialização das pessoas. A consciência sistêmica é uma lei universal que nos liga a todos e a tudo que existe e para tudo que ainda existirá. Todos os seus erros e acertos deixarão uma marca na rede que você pertence e os próximos que virão ainda sentirão os efeitos.

Qualquer mal causado por você pode ser um peso a ser carregado pelos seus filhos e netos além de pessoas que você não conhece e não conhecerá. O mundo sofre com os seus erros, porque todos os sistemas estão interligados. A rede familiar e universal não é apenas individual, mais sistêmica, coletiva. Tudo atinge a todos. Por isso, ter consciência sistêmica nos coloca em contato com o outro tanto quanto nos coloca em contato com nós mesmos e nossa responsabilidade.

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A consciência superior é a compreensão maior da consciência sistêmica, o seu plano universal. É o que podemos chamar de transcendente. A consciência sistêmica é o transcendente porque ela estabelece um plano que ultrapassa nossa compreensão. É, em outras palavras, a consciência do espiritual, nossa ideia de cosmos ou de divino. Numa constelação temos a certeza, por meio da experiência, da vivência empírica, de que as coisas acontecem não de forma consciente, mas de forma automática, orgânica, natural, transcendental.

Nas sessões de coaching essa ferramenta pode ser muito bem utilizada quando o coachee busca compreender suas raízes e sua história na busca de ressignificar momentos ruins e marcantes geradores de energias negativas. É importante estar bastante preparado para aplicar essa ferramenta com seu coachee, pois através dela temos a possibilidade de despertar sentimentos inconscientes muito fortes dos coachees que devem ser cuidadosamente trabalhadas. Nesse sentido vamos aqui compreender como ajudar a ajudar sem prejudicar a pessoa que será assistida.

O objetivo sempre é o de proporcionar ao coachee uma compreensão de como um acontecimento familiar tem a capacidade de interferir diretamente no senso de identidade e no seu propósito de viver. Por isso mesmo, como coaches, terapeutas ou consteladores familiares, como profissionais que dedicam sua vida ao desenvolvimento humano, nós temos que estar profundamente atentos à forma como abordamos cada pessoa que por nós será auxiliada.

PSC

Devemos sempre nos lembrar de que cada indivíduo é dono de si e responsável por seu caminho e, que por mais que esteja passando por um momento conturbado, ela sempre será a protagonista de sua própria história.

A Constelação Familiar pode ser feita tanto em um grupo, preferencialmente de pessoas que não se conheçam e não tenham nenhuma relação para que possam representar os personagens do sistema familiar do outro, como também individualmente utilizando de outros artefatos para que a representação seja feita. Visando um processo em que o autodesenvolvimento é o alvo, a constelação ajuda o indivíduo a tornar consciente um comportamento nocivo a ele e/ou as pessoas a sua volta.

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Ao entender isso, exercitamos o respeito e evitamos que até mesmo uma intenção positiva se converta em algo desastroso para quem recebe algum tipo de amparo. Nesta relação de ajudador e ajudado   é importante compreender que embora sejamos uma espécie de luz em seu caminho, apenas o outro é quem pode caminhá-lo. Do mesmo modo, quem ajuda deve iluminar sua mente no sentido de traçar seu próprio destino e de ter autonomia para seguir na direção que melhor lhe convier.

Muitas vezes, quando estamos na posição daquele profissional que ajuda os outros, nem sempre compreendemos, com clareza, como até mesmo este ato, por melhor intenção que tenha, possui os seus próprios limites também. Para que esta linha tão tênue não seja ultrapassada, vamos conhecer quais são as cinco ordens que devem ser sempre respeitadas na relação entre quem ajuda e quem é ajudado.

Créditos da Imagem: Por Kotin – ID da ilustração stock livre de direitos: 326531855