Toda empresa precisa de processos e atitudes que as conduzam ao alcance dos seus respectivos objetivos e metas. Assim, é necessário haver um modelo de gestão que ofereça a produtividade esperada. Por conta dessa necessidade, a Fundação Nacional de Qualidade (FNQ) concebeu o Modelo de Excelência de Gestão (MEG).
Trata-se de um compilado das melhores práticas em gestão das empresas de maior sucesso no mundo, servindo como diretrizes para quem deseja seguir esse caminho do sucesso. Mas quais são os pilares do MEG? Como ele pode ser adotado nas empresas? Quais benefícios proporciona? É o que você vai conferir nos parágrafos a seguir. Confira!
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O que é MEG — Modelo de Excelência em Gestão?
O MEG é um guia de melhores práticas em gestão, que foram analisadas em empresas de todo o mundo que são reconhecidamente bem-sucedidas. Apesar do rigor técnico, trata-se de um documento de fácil compreensão e de validade internacional, podendo ser usado como referência para empresas de todos os portes e áreas de atuação.
Esse documento é desenvolvido pela FNQ, a Fundação Nacional de Qualidade, uma associação sem fins lucrativos que reúne empresas públicas e privadas para promover ações de incentivo ao desenvolvimento das organizações brasileiras. O documento é atualizado continuamente, já tendo passado por mais de 20 edições — a primeira delas em 1992.
Quais são os pilares do modelo?
Há 8 fundamentos que funcionam como os pilares do MEG. Conheça-os melhor na sequência!
1. Liderança transformadora
Esse item ressalta a importância dos líderes para as empresas, evidenciado a necessidade de que esses profissionais sejam éticos, inspiradores, comprometidos e que deem o exemplo sempre. Precisam, ainda, atualizar continuamente os seus saberes e mobilizar os demais colaboradores para concretizar a missão, a visão e os valores da organização. A função do líder, portanto, não é apenas dar ordens e controlar, mas também dar orientações e motivação durante todo o processo.
2. Compromisso com as partes interessadas
Toda empresa conta com diferentes partes interessadas, os chamados stakeholders. Cabe à empresa construir bons relacionamentos com essas partes, sempre de forma ética e responsável. Assim, é necessário cuidar das relações estabelecidas com os clientes, com os parceiros, com os fornecedores, com os concorrentes, com o governo, com as associações de empresas, com os colaboradores e com a sociedade em geral. Isso demanda planejamento estratégico de curto, médio e longo prazo.
3. Desenvolvimento sustentável
O desenvolvimento de uma empresa é considerando sustentável, como o próprio nome sugere, quando ele é capaz de sustentar-se ao longo do tempo. Isso só é possível quando a organização consegue fazer um bom uso dos recursos que extrai da natureza, conseguindo extraí-los e repô-los em equilíbrio, bem como fazendo um descarte apropriado dos resíduos das suas atividades. Assim, a instituição demonstra respeito não apenas pelo meio ambiente, mas também pela sociedade em geral.
4. Adaptabilidade
As tecnologias, as descobertas da ciência e o próprio comportamento humano se modificam com o passar do tempo. Por isso, cabe às empresas acompanhar o ritmo dessas mudanças e agir de acordo com as novas circunstâncias. Os movimentos do mercado, os valores da sociedade, os desejos do consumidor, os avanços na tecnologia — é preciso estar atualizado a todas essas questões, a fim de manter a empresa produtiva e competitiva em todos esses novos cenários que surgem.
5. Pensamento sistêmico
O pensamento sistêmico consiste na compreensão da interdependência das atividades da empresa. Isso quer dizer que é fundamental adquirir uma visão global da organização, compreendendo a dinâmica dos processos e os seus impactos internos e externos. Essa postura evita o microgerenciamento e a dedicação excessiva a determinadas áreas, em detrimento de outras. Clientes, colaboradores, fornecedores, departamentos, parceiros — todos estão conectados entre si e demandam atenção.
6. Aprendizado organizacional
O aprendizado organizacional consiste na administração do capital intelectual da organização. Para isso, é fundamental adotar iniciativas que favoreçam a capacitação contínua dos colaboradores, como cursos e treinamentos. Além disso, a própria empresa precisa investir em pesquisas para compreender as tecnologias, os produtos, as ações do mercado, o comportamento do consumidor, entre outros. É o conhecimento quem garante a eficácia das decisões a serem tomadas e a inovação.
7. Orientação por processos
Os processos das empresas são os conjuntos de atividades que precisam ser realizadas em uma determinada ordem e obedecendo a determinadas regras e padrões. Isso não é feito à toa, mas para manter a uniformidade e a organização das atividades. A adoção dos processos pelas empresas e por cada um dos seus departamentos é um dos ingredientes de sucesso nas organizações, uma vez que permite que as suas atividades sejam executadas com eficácia e eficiência.
8. Geração de valor
Por fim, não podemos deixar de lado o fato de que todas as atividades da empresa precisam gerar valor, ou seja, gerar resultados econômicos positivos, mas também deixar legados sociais e ambientais. Não se trata apenas de atender às expectativas dos stakeholders da empresa, mas de construir uma organização forte, com uma marca sólida e pronta para concretizar a sua missão, a sua visão e os seus valores.
Como adotar o MEG e quais são os seus benefícios?
O MEG não é um documento com um passo a passo definitivo, mas sim um conjunto de boas práticas. Dessa forma, cabe a cada organização compreendê-las e verificar de que maneira elas podem ser aplicadas, dentro da sua realidade. Naturalmente, isso não se dá da noite para o dia, mas sim em um processo contínuo que integre as novas práticas à cultura organizacional. Isso depende do tamanho e do segmento da empresa, do estágio de maturidade, do ambiente externo e dos objetivos definidos.
Entre os principais benefícios oferecidos pelo MEG às organizações, podemos citar:
- Estímulo à competitividade;
- Adoção de medidas sustentáveis (crescimento econômico sem prejuízo ao meio ambiente);
- Acompanhamento preciso de métricas e resultados;
- Melhoria contínua na comunicação empresarial;
- Adoção de planejamentos estratégicos mais eficazes;
- Melhoria na reputação da empresa no mercado;
- Aumento do valor da marca;
- Alcance dos objetivos esperados, com maior satisfação dos públicos envolvidos, sobretudo dos consumidores.
E você, ser de luz, já conhecia o MEG — Modelo de Excelência em Gestão? O que pensa sobre ele? Quais dos seus pilares você já verifica no seu local de trabalho? Quais ainda precisam ser desenvolvidos? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!