O mundo do marketing consiste em um conjunto de estratégias que promovem empresas e os seus respectivos produtos e serviços, de modo que cada vez mais pessoas sejam atraídas pelas suas funcionalidades. É por isso que esse departamento é considerado a alma de qualquer empresa, pois é a partir dele que podem ser promovidas mais vendas.

Nesse sentido, é importante comentar que as ações de marketing podem ser subdivididas em dois grandes tipos: o inbound marketing e o outbound marketing. Na sequência, você vai compreender melhor esses dois sistemas e o que os diferencia. Siga em frente e saiba mais!

Outbound marketing

Vamos começar falando sobre o outbound marketing. O nome pode ser novo para você, mas a estratégia não é nenhuma novidade. Esse tipo de marketing consiste em utilizar os meios de comunicação de massa para impactar o máximo possível de pessoas — a publicidade tradicional. É uma estratégia extremamente popular, mas cuja efetividade tem sido questionada, afinal de contas, esses meios de comunicação demandam gastos exorbitantes para públicos pouco segmentados. Confira os principais exemplos:

1. Televisão

A televisão é a menina dos olhos da publicidade tradicional. No Brasil, segundo o IBGE, apenas 3% dos domicílios não têm acesso a um televisor. Portanto, trata-se de um meio de comunicação muito importante, que estabelece um diálogo direto com um país inteiro.

Não é à toa que é na televisão que estão as maiores verbas publicitárias, além dos grandes prêmios concedidos às campanhas de comunicação. Por ser um canal que permite a exploração do áudio e da imagem em movimento, os filmes publicitários são dinâmicos e permitem muita liberdade criativa, podendo ser veiculados também nos cinemas.

2. Rádio

Antes da popularização da televisão, o rádio era o principal meio de comunicação do país. Hoje em dia, ele ainda faz parte da cultura de algumas pessoas, especialmente entre os mais velhos. Contudo, ele também é ouvido entre os mais jovens nas grandes cidades, sobretudo dentro do carro, ajudando a enfrentar o trânsito.

PSC

A comunicação nesse meio não explora as imagens, como a televisão. Por isso, o texto das campanhas voltadas para o rádio precisa ser produzido com muita dedicação, afinal de contas, ele deve estimular no ouvinte a visualização mental do que está sendo anunciado. Jingles e efeitos sonoros ajudam nesse processo.

3. Mídia impressa e OOH

Muita gente acredita que a mídia impressa está morrendo. Talvez ela esteja perdendo força por conta da internet, mas ainda pode trazer bons resultados em publicidade. Jornais e revistas ainda circulam pelo país e podem ser vantajosos, dependendo do público que se pretende atingir.

Já a mídia OOH (Out Of Home, do inglês, “fora de casa”) se refere aos meios de comunicação externos, como outdoors, cartazes, painéis digitais em relógios de rua, enfim, toda comunicação publicitária que se vê fora de casa. É um tipo de comunicação que tem regras específicas para não gerar poluição visual.

4. Banners na internet

Os banners são pequenos anúncios, que podem ser estáticos ou dinâmicos, que aparecem nos websites que acessamos na internet. Eles podem aparecer no topo ou no final das páginas acessadas, mas frequentemente aparecem também encobrindo parte do conteúdo que desejamos acessar.

Os banners têm tamanhos, formatos e preços variados, sendo mais caros quanto maiores forem a importância e a quantidade de acessos do portal em questão. Por isso, é necessário pesquisar as possibilidades existentes e fazer escolhas interessantes.

Inbound marketing

Sabe o que todos os tipos de publicidade acima têm em comum? Eles são muito caros e interrompem a rotina das pessoas, de maneira invasiva. Além disso, quem garante que as pessoas impactadas por esses anúncios de fato estão interessadas naqueles produtos? Esses são os problemas que têm conduzido a um enfraquecimento do outbound marketing e ao fortalecimento do inbound marketing.

O inbound marketing, ou marketing de atração, utiliza a internet não para ir atrás de clientes, mas para atrair as pessoas potencialmente interessadas, por livre e espontânea vontade. Assim, ele é mais barato e permite que apenas um público de fato interessado entre em contato com a empresa. Confira os principais recursos desse sistema:

1. Blogs

Hoje em dia, as pessoas, tão logo identifiquem um desejo ou necessidade, já recorrem ao Google para pesquisar. Por isso, as empresas têm investido muito nos sites e blogs, onde podem publicar conteúdos úteis e valiosos ao seu público. Assim, uma pessoa que esteja pesquisando sobre exercícios físicos poderá se deparar com um blog post de uma academia, citando 10 benefícios da natação, por exemplo.

Dessa forma, o blog ajuda as empresas a serem encontradas por pessoas pesquisando termos relevantes. Isso gera tráfego para os seus respectivos sites, o que é sempre um bom ponto de partida na aquisição de novos clientes.

2. Redes sociais

As redes sociais, assim como os blogs, também permitem que conteúdos bastante diversificados possam ser publicados. Nesses ambientes, há espaço para tudo: jogos, enquetes, fotos, vídeos, textos, transmissões ao vivo, links, notícias relevantes, e por aí vai. Quanto mais ativa a empresa for nas redes, mais ganhará visibilidade ao público interessado.

Além disso, esses portais favorecem uma comunicação mais direta com o público, que pode deixar comentários, tirar dúvidas, revelar a sua opinião etc. Hoje em dia, empresas sem páginas nas redes sociais praticamente “não existem”.

3. Anúncios segmentados

A internet também permite a publicação de anúncios mais “inteligentes” do que os banners. Nas redes sociais, nas redes de e-mails e nas próprias páginas de resultados dos mecanismos de busca, podem ser publicados anúncios personalizados, ou seja, que aparecem para o indivíduo com base no seu comportamento na web, isto é, nos assuntos que pesquisa, nas páginas que segue, e por aí vai.

Além disso, os anúncios das redes sociais podem ser muito segmentados, considerando diversas variáveis demográficas. Isso evita que pessoas que não tenham o menor interesse em determinados produtos sejam impactadas pelos anúncios, o que só representaria perda de tempo e dinheiro.

4. Materiais ricos

Quando uma pessoa entra em um blog para ler um artigo que desperte o seu interesse, ela pode ser convidada a baixar um e-book ou a assinar uma newsletter para obter mais informações. Esses itens são conhecidos como “materiais ricos” e são baixados quando a pessoa preenche um pequeno cadastro.

Ao preencher esse cadastro, o consumidor compartilha com as empresas, por livre e espontânea vontade, os seus dados pessoais, podendo receber mais informações sobre produtos e serviços que possam ser do seu interesse. Essa comunicação não é invasiva, já que houve um interesse espontâneo prévio. A partir disso, a empresa pode dar telefonemas, enviar e-mails, enfim, construir um relacionamento com esse lead, até que ele se torne, enfim, um cliente.

Como você pode perceber, o outbound marketing invade a vida das pessoas, interrompe as suas rotinas e demanda verbas enormes para utilizar os meios de comunicação de massa para fins publicitários. Na contramão, o inbound marketing se utiliza da produção de conteúdo na internet para construir autoridade e atrair as pessoas interessadas, por livre e espontânea vontade. É um meio mais barato e menos invasivo, que dá oportunidades inclusive às micro e pequenas empresas.

E você, querida pessoa, já conhecia essas diferenças entre os dois tipos de marketing? O que pensa a respeito? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!