Começamos este artigo com um desafio: faça uma lista com as coisas e pessoas que você mais ama. Fez a lista? Agora, responda com sinceridade: quanto tempo demorou para você colocar a si mesmo nessa lista? Muita gente simplesmente se esquece de amar a si mesmo e de reconhecer o próprio valor. Esse processo, fundamental para a saúde mental e para uma vida feliz, é conhecido como autovalorização.

Mas como podemos desenvolver essa característica? Como podemos praticar a autovalorização no dia a dia? Para responder a essas perguntas, separamos 7 dicas essenciais. Continue a leitura e confira!

Autovalorização: conceito e importância

A autovalorização é o processo de reconhecer e atribuir valor a si mesmo. É enxergar-se como um ser humano digno de respeito, amor, consideração e de liberdade para ser quem você é. A autovalorização, portanto, é essencial para desenvolver a autoestima e o amor-próprio.

Uma pessoa que se autovaloriza será muito mais feliz com quem ela é. Não se sentirá “ameaçada” pela felicidade dos outros. Também saberá separar com muito mais facilidade as críticas construtivas das críticas destrutivas (aquelas recebidas por quem não quer verdadeiramente nos ajudar). Quem se autovaloriza vive com bem-estar, sabe defender os seus direitos sem ofender ninguém, luta pela sua felicidade e sabe que é capaz de ir além em todas as áreas da vida!

7 dicas para desenvolver a autovalorização no dia a dia

Confira, na sequência, 7 orientações para que você desenvolva a autovalorização na sua vida!

1. Valorize-se sem perder a humildade

Valorizar a si mesmo significa reconhecer o seu próprio valor e as suas qualidades. No entanto, o processo de autoconhecimento deve ser completo, ou seja, nos tornar mais conscientes, tanto das nossas qualidades como dos nossos pontos de desenvolvimento.

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Por isso, desenvolver a autovalorização não significa acreditar que você não tem nada a melhorar ou que é superior a todo mundo. Trata-se apenas de perceber que você tem valor e é digno de respeito, tanto quanto qualquer outra pessoa. Por isso, autovalorizar-se nada tem a ver com arrogância ou prepotência, ok?

2. Tome decisões

Olhe para si mesmo e analise a sua vida. Você tem vivido a sua vida ou tem vivido a vida que os outros querem que você viva? Viver depende de fazer escolhas, de acordo com aquilo que nos faz mais felizes. Portanto, é impossível valorizar a si mesmo enquanto você renuncia aos seus sonhos para fazer as vontades dos outros.

Psicólogos afirmam que tomar as próprias decisões é um grande combustível para a autoestima e a autoconfiança, pois isso mostra que você está assumindo as rédeas da sua vida. É uma forma de dar voz à sua identidade e de não dar importância aos julgamentos alheios.

3. Mergulhe no autoconhecimento

Quanto mais você conhecer a si mesmo, mais será capaz de reconhecer o seu valor e de melhorar naquilo que for possível. Por isso, reflita sobre as suas forças pessoais e sobre os seus pontos de melhoria. Pense naquilo que você responde nas entrevistas de emprego ou nos perfis de redes sociais quando precisa falar um pouco sobre si, mas faça isso de uma forma mais completa e profunda.

Quem é você na vida pessoal? No amor? Na família? No círculo de amizades? Na vida profissional? Na vida espiritual? Reflita sobre isso para entender quem você é. Existem questionários de autoanálise na internet, mas o ideal para intensificar esse processo é investir na psicoterapia e/ou no coaching.

4. Saia do “mais ou menos”

Você responde “mais ou menos” quando alguém pergunta sobre as diferentes áreas da sua vida? Então, é sinal de que você precisa mudar algumas coisas. Geralmente, as pessoas permanecem naquilo que é chamado de “zona de conforto”. Se ela estiver realmente confortável para você, tudo bem. Mas será que é o caso?

Muita gente deixa de prosperar no trabalho ou na vida pessoal porque estaciona nessa zona. Na verdade, essas pessoas não estão realmente confortáveis, mas apenas se acomodaram à realidade por medo de sair em busca de algo melhor. Por isso, saia do “mais ou menos”. Faça coisas que você nunca fez para encontrar os resultados que você sempre quis. É aprendendo que você cresce, mas o aprendizado e o crescimento estão fora dessa zona de “conforto”.

5. Confronte os seus pensamentos com os fatos

Quantas vezes você pensou que não conseguiria ir bem em uma prova? Que não faria novos amigos? Que não encontraria um namorado? Que não alcançaria aquela promoção no trabalho? A mente sempre pensa no pior, pois é o jeito que ela encontra para estimular você a dar o seu melhor e agir de forma precavida. No entanto, você não precisa e nem deve acreditar em tudo aquilo que pensa.

Muitos dos nossos pensamentos nos levam a crer que somos incapazes e que a vida nos trará apenas resultados negativos. Isso não é verdade. Analise o seu passado e verifique aqueles momentos em que as coisas saíram melhores do que você pensava. Confronte os seus pensamentos com fatos, evitando que esse pessimismo antecipatório limite a sua autoconfiança, por imaginar cenários terríveis que nem vão se concretizar!

6. Aceite elogios

“Você é linda”. “Ah, sou nada!”. Você já percebeu que parece existir uma obrigatoriedade em recusar os elogios que recebemos? É como se uma pessoa que simplesmente agradece por eles fosse arrogante.

Não pense dessa forma. Se alguém o elogia, agradeça pelo elogio. Assimile, abrace e internalize as características positivas que os outros veem em você. Isso não significa desenvolver a vaidade, mas apenas reconhecer que você de fato tem qualidades!

7. Encare a sua vida como um livro inacabado

Por fim, lembre-se sempre de entender a sua vida como um livro em andamento. Você o está escrevendo, errando, apagando, reescrevendo, concluindo capítulos e dando início a novas etapas. Isso ocorre de forma contínua. O que você deve ter em mente é que cada capítulo será melhor do que o anterior, desde que você seja capaz de aprender com os próprios erros.

Por isso, pare de olhar para a vida como a busca por uma linha de chegada. Valorize o processo de aprendizado e de evolução, e não apenas os resultados. Você precisa correr riscos, dizer “não”, escolher as suas batalhas e aprender. Resiliência é uma das palavras-chave da autovalorização.

Concluindo, reconheça o seu próprio valor e não se defina por um fato ou por uma palavra que alguém disse. Você é um ser humano complexo, em constante formação e reformulação. Portanto, aprenda, evolua, recomece, mas jamais queira ser perfeito, pois nenhum ser humano é assim!

E você, querida pessoa, como tem praticado a autovalorização? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!