Conforme já citamos muitas vezes aqui no blog, ninguém faz nada sozinho. Até mesmo Jesus Cristo tornou-se o maior exemplo de ser humano da história com a ajuda de muitos seguidores. Sabendo da necessidade do outro, ele escolheu discípulos com os quais pudesse contar e promover uma profunda transformação na humanidade.

Entre esses discípulos, estava Pedro, um homem simples e até de difícil relacionamento, mas que foi escolhido por Jesus. Neste artigo, vamos conhecer um pouco melhor a história dele, que foi o braço direito de Jesus Cristo, mesmo sendo um homem comum, com muitas falhas. Confira!

A escolha de Pedro

Conta a narrativa bíblica que Jesus encontrou um grupo de pescadores na beira de um rio. Entre esses pescadores, estava Pedro. O dia havia sido particularmente difícil, e Jesus lhes perguntou se tinham conseguido pescar algum peixe. Cansados, deram uma resposta negativa.

Então, Jesus ordenou a Pedro que continuasse remando e que jogasse a rede novamente. Com surpresa, a rede se encheu de peixes, configurando um verdadeiro milagre. Jesus então disse a Pedro que, a partir daquele dia, ele não mais seria um pescador de peixes, mas um “pescador de almas”.

Jesus sempre chega na hora certa

Perceba que Jesus não escolheu pessoas “incríveis” ou “especiais”. Da simplicidade de um pescador, entendemos que todos nós somos escolhidos por Jesus, cada um à sua maneira e cada um com as suas próprias características. O chamado de Jesus nada mais é do que um convite para que cada pessoa coloque os seus dons e competências em prática, concretizando, assim, a sua missão de vida.

Todos nós somos como Pedro. Temos dias difíceis, medos, desconfianças, frustrações. No entanto, se permitirmos que Jesus aja nas nossas vidas, certamente conseguiremos lançar a rede novamente e tentar outra vez, até obtermos resultados melhores. Assim, Pedro abraçou a sua missão de ser um “pescador de almas”, ou seja, alguém que ajudasse Jesus a espalhar a sua palavra e a conquistar cada vez mais pessoas.

O lado humano de Pedro

PSC

A prova de que Pedro não era “um ser humano especial escolhido por Jesus” era justamente o seu lado humano. Considerado um discípulo de temperamento difícil, Pedro era extremamente leal a Jesus, mas, às vezes, se exaltava. Na noite em que Jesus foi entregue, por exemplo, Pedro feriu um servo do sumo-sacerdote, cortando-lhe a orelha com uma espada.

Em uma ocasião em que pescava com Jesus, Pedro e os demais pescadores enfrentavam uma grande tempestade, até que Jesus veio até o encontro do grupo caminhando sobre as águas. Assustado, Pedro pensou que se tratava de um fantasma, até que reconheceu Jesus. Nesse momento, Jesus convidou Pedro a vir ao seu encontro, também andando sobre as águas. No início, Pedro conseguiu dar alguns passos, mas fraquejou, afundando em seguida. Foi resgatado por Jesus.

Infelizmente, muitas pessoas agem como Pedro: recorrem a Jesus apenas nos momentos de tempestade. É claro que, sendo misericordioso, Jesus sempre vem em nosso socorro quando dele mais precisamos. Todavia, devemos ser fiéis a ele não só nas adversidades.

Jesus já sabe das nossas fraquezas

Em seu último dia de vida, Jesus disse que Pedro o negaria 3 vezes diante de outras pessoas, antes do cantar do galo. De fato, Pedro disse, em 3 ocasiões diferentes, que não conhecia Jesus. Quando o galo cantou, o seu olhar se encontrou com o de Jesus.

Pedro era um homem virtuoso, mas, ainda assim, era um ser humano. Ele não negou Jesus porque não o amava, mas apenas porque sentiu medo de ser perseguido. Jesus sempre soube disso e, por isso, o perdoou.

Assim também ocorre com cada um de nós: mesmo sabendo das nossas fraquezas e falhas, Jesus continua nos escolhendo diariamente e acreditando na nossa capacidade de transformação e construção de uma realidade melhor — para nós mesmos e para os outros.

Depois da partida de Jesus

Pedro estava lá quando Jesus morreu crucificado. Como todos os demais discípulos, ele sentiu medo e tristeza diante de um fato tão horrível. Ao lado de João, Pedro voltou a ser um simples pescador. Mais uma vez, ele enfrentou dificuldades com a escassez de peixes.

Um dia, Jesus Cristo, ressuscitado, apareceu para eles enquanto pescavam e, assim como havia feito anos antes, ordenou que Pedro continuasse remando, avançando para águas mais profundas. Ao jogar novamente a rede, os pescadores foram mais uma vez surpreendidos com uma grande quantidade de peixes.

A lição que fica é a de que, independentemente daquilo de que você precise, Jesus proverá. Mesmo que precisemos passar por noites difíceis em mares revoltos e com poucos resultados, a calmaria virá.

Apesar de conhecer os medos e as falhas de Pedro, a verdade é que Jesus sempre soube que ele seria o seu sucessor no mundo. Tanto é verdade que Pedro tornou-se um grande líder do Cristianismo, sendo considerado o primeiro papa da Igreja Católica — confirmando o seu propósito de “pescador de almas”, atribuído por Jesus.

O que podemos aprender com tudo isso?

Conhecendo a história de Pedro, podemos extrair muitas lições sobre transformação e crescimento pessoal:

  • Fé e dúvida fazem parte da vida de qualquer pessoa, pois são elementos da natureza humana;
  • O erro é humano, mas o arrependimento e o perdão sempre podem nos permitir aprender, evoluir e começar novamente;
  • Sempre é tempo de ser humilde, de servir e de aprender com quem sabe mais;
  • É preciso ter confiança em tempos difíceis, quando as águas ficam agitadas, quando os peixes ficam escassos;
  • Precisamos ser “pescadores de almas”, isto é, dar testemunho da nossa fé e propagar o que nos faz bem a quem mais precisar.

Por fim, lembre-se sempre: quando Jesus escolheu você, ele já sabia do seu potencial, das suas dificuldades e de onde você pode chegar. Ele não desiste de você. Portanto, não desista você também!

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